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Papa Francisco critica católicos que se comportam como ateus



O papa Francisco (foto) fez referência negativa ao ateísmo ao criticar “os católicos ateus”.

Disse: “Nós nos tornamos católicos infiéis, católicos pagãos ou, pior ainda, católicos ateus, porque não temos uma referência de amor ao Deus vivo”. [O gripo é deste site]

Francisco poderia deixar os ateus de fora, porque não ter “amor divino” não significa nada, em sentido amplo.

Há gente que não está nem aí com divindades e nem por isso tem a obrigação de ser mau-caráter.

Papa tem sido bipolar
em relação aos descrentes

A declaração de Francisco só tem significado para cristãos que não gostariam de ser comparados com ateus.

O papa tem se mostrado bipolar em relação aos ateus, porque recentemente disse que os prefere a os católicos hipócritas.

Sim, também nesse caso é possível argumentar que o papa recorreu ao ateísmo para criticar os hipócritas, não pelo valor em si da descrença.

Na verdade, trata-se de um recado de Francisco aos católicos ultraconservadores, que não aceitam o seu pontificado.

De qualquer maneira, antes Francisco já tinha dito que não é preciso acreditar em Deus para ir o Paraíso, porque basta sem bom.

Portanto, que os “católicos ateus”, se é que existe essa contradição, não se preocupem com as palavras do papa.

Bastam que eles tentem ser bons, deixando de seguir, inclusive, alguns dogmas da religião.

Com informação da Agência Ecclesia.

Envio de correção.



Crescimento do ateísmo no Brasil preocupa Igreja Católica

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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