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Mãe acusa companhia teatral de fazer proselitismo cristão

Menino voltou da escola
 com fitinha 'Temor de Deus'
Rebeca Aristides (na foto abaixo), de São Paulo, ficou surpresa ao ver seu filho sair da escola pública de ensino fundamental com uma fitinha amarela no braço com proselitismo religioso, com a inscrição “Temor de Deus”.

De acordo com a mãe, a fita foi colocada no menino após a apresentação da peça “Menino Deus Dionísio”, pela companhia “O Grito”, que, por isso, foi paga pela Secretaria Municipal de Ensino.

'Discordo de
qualquer tipo
de pregação'
A peça conta a história do garoto Toninho que sai do interior do Maranhão para São Paulo à procura de seu pai.

A companhia diz que se trata de uma mistura de tradições culturais brasileiras e gregas. Em 2011, quando ela foi lançada, a companhia contou com subsídio do Ministério da Cultura.

Em sua página no Facebook, sob o título “Vão doutrinar a puta que pariu!”, Rebeca escreveu que gostaria de saber em que “momento a Prefeitura de São Paulo passou a endossar doutrinas e práticas religiosas específicas nas instituições de ensino”.

Ela afirmou que é agnóstica e seu marido, budista.

Ficou revoltada com o proselitismo cristão porque não permitiu que os avós de seu filho o batizassem na Igreja Católica, de modo que “ele possa conhecer as religiões e concordar ou não com o que bem entender”.

“Discordo de todo e qualquer tipo de ‘pregação’", escreveu.

“E principalmente [em relação] a crianças, que podem se confundir e ter uma ideia de um poder superior que não sirva para a melhoria de seu caráter, conforto de sentimentos, etc.”

Por intermédio do Facebook, este site pediu à companhia “O Grito” que desse sua versão sobre o episódio, mas até agora não obteve retorno.

Na página do Face da companhia há registros de repúdio ao desrespeito ao Estado laico, como o de Gabriel Swerts: “Vocês me dão nojo, doutrinadores”.

Companhia "O Grito" ficou muda


Com informação e fotos do Facebook, entre outras fontes.





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