Pular para o conteúdo principal

Feminismo exige igualdade e não significa ódio aos homens

por Rosanna Andrade a propósito do post
Pastor sugere divórcio de mulher com Alzheimer e causa polêmica

Israel Chaves

Percebo que você está mal informado. O feminismo sempre foi e continua sendo "a corrente de pensamento na qual mulheres têm os mesmos direitos dos homens e merecem ser tratadas igualmente como cidadãs".

E não, o feminismo não virou ódio aos homens. Isso se chama misandria. Pode ser machismo às avessas, mas não é feminismo. As grandes teóricas feministas não são de forma nenhuma misândricas, e desconfio que essa errônea associação com o movimento seja resultado de desconhecimento e/ou tentativa de desmoralizá-lo.

Sobre "machismo imaginário". E muito fácil um homem dizer que tudo é exagero da mulher, há até um termo para isso (manexpalining). O machismo que você julga imaginário existe, e não apenas pelas queixas frequentes das mulheres, mas também porque isso é reconhecido academicamente por estudiosas respeitadas das Ciências Humanas.

Sobre ser grossa com os homens: a nossa sociedade acredita que uma mulher deva aceitar passivamente cantadas seja de quem for, mesmo na rua. Se a mulher reclama, ela é histérica. Mas assim como você provavelmente quer ter o direito de não ser cantado por um homossexual na rua (se você for hetero), nos também não queremos ser cantadas pelos homens em situações totalmente fora do contexto.

A visão de que isso deveria nos deixar honradas é extremamente machista. E sim, quando alguém que eu não dei liberdade para tal se insinua para mim, assobia na rua eu me incomodo e deixo isso claro, para acabar com essa cultura de que isso é lindo e aceitável.

Agora se o cara me trata bem, ou seja, como uma PESSOA, da mesma forma que ele trataria outro homem, de igual para igual, é claro que não vou reclamar. O cavalheirismo só é ruim porque, no fundo, e a visão que a mulher deve ser bem tratada porque é mais frágil, indefesa e/ou precisa ser conquistada.

Por que não direcionar as mesmas gentilezas a homens ou mulheres, independentemente do gênero?

Eu particularmente tenho namorado, sou tratada muito bem por ele. Você foi muito generalista na sua afirmação "Não importa o que o sujeito faça, elas vão reclamar".

Não sei de onde você tirou isso, parece, para mim, falácia do declive escorregadio.

As atitudes que você chama educação (abrir portas e dar lugar para sentar no ônibus) você faria por outro homem?

Não vejo por que fazer por uma mulher no auge da sua forma física, a não ser por uma defesa do tradicionalismo.

Um grande "pseudo-argumento" dos machistas e que as feministas querem acabar com as partes ruins das diferenças sociais entre gêneros e ficar com as "boas", como o cavalheirismo.

Eu afirmo categoricamente, se for para receber salários equivalentes, ter jornada de trabalho em casa igualmente distribuída, não precisar ouvir cantadas na rua, e ao ser promovida não saírem falando que eu "dei" para o chefe, eu dispenso o cavalheirismo com o maior prazer do mundo. Gentileza não deveria enxergar gênero.

Antes da sua declaração de que "esse tipo de mulher é assim por ser mal-comida" e um dos insultos mais comuns dos machistas, chega a ser risível de tão previsível. E um ad-hominem, simplesmente.

Antes deste trecho infeliz eu diria simplesmente que você é mal informado, mas pelo jeito é preconceituoso mesmo.

Se você for, além de ateu, humanista, deveria se envergonhar profundamente de assumir essas ideias em público. Até porque, como ateu, você sabe o que é ser julgado por um estereotipo raso e errôneo.

Mas, como eu já li vários de seus comentários no Paulopes, acredito que você seja inteligente. Se quiser saber o que realmente é feminismo, sugiro que se dispa de seus preconceitos e leia os blogs Escreva Lola Escreva, e Blogueiras Feministas, pra comecar (e permitido fazer propaganda?)

Em Bangladesh, homens desfiguram com ácido 2.700 mulheres.
novembro de 2011

Comentários

Nicinha Marley disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Nicinha Marley disse…
Nossa,que texto coerente,perfeito.A autora está de parabéns,eu como sou feminista convicta,a aplaudo de pé.
Eu sou feminista também, mas nada radical, e esse texto realmente está bem coerente, parabéns Rosanna.
Anônimo disse…
Não entendo nada de feminismo eu devo ser muito macho não sei qual é a luta ,é um assunto longe da minha realidade deve ser algo muito filosófico ou algo sem razão de ser ,birrinhas de mulher , só falta querer um saco e ser chamada de joão.
Avelino Bego disse…
Macho que é macho não toma mel: mastiga abelha!
Anônimo disse…
Acho o feminismo um movimento válido, porém deveria ser repensado em alguns aspectos, afinal, o feminismo só existe quando interessa...maior exemplo disso é terem a ei maria da penha, partindo do preceito de que todas as mulheres são frágeis, indefesas, isso não é verdade...
Israel Chaves disse…
Meio bizarro essa resposta a um post tão antigo agora, mas vamos lá...

Dando uma de Senhora Crente, sou obrigado a dizer que não entendeu uma palavra do que eu disse e pedir para reler o meu post.

Além disso, acho que fui bem claro ao dizer que, e preste bastante atenção nessa parte, se feminismo significa pensar que homens e mulheres têm os mesmos direitos, então eu sou feminista também. Ok?

Mas, como eu disse, hoje em dia, não é isso que as ditas feministas defendem. Você pode não pensar assim, mas sabe (ou deveria saber) que a grande maioria das "ativistas feministas", por assim dizer, deixam bem claro que homens são piores do que baratas na visão delas. Gastam cada segundo de seu tempo repetindo isso. E isso é ridículo, para não dizer pior.
E você não pode dizer que isso não existe; isso é tão comum que virou estereótipo. Você disse que isso se chama misandria; bem, então é disso que eu reclamei, e não do feminismo original e correto, com o qual eu concordo em 100%. Acontece que nenhuma das mulheres que praticam essa misandria se dizem misândricas, elas se dizem feministas. Nesse caso, o erro é delas, correto? Pois foram elas que deturparam a idéia original de feminismo e estão sujando o nome da corrente de pensamento espalhando idéias erradas. E se você entendeu o meu argumento a ponto de me dizer o nome correto dessa atitude, qual o sentido da sua revolta? Não foi, então, só uma questão de dar nomes aos bois?

Enfim. E o machismo imaginário a que me refiro, é fruto de uma tendência terrível dos tempos atuais; a modinha do politicamente correto. As pessoas ficam procurando chifre em cabeça de cavalo, ávidas para achar do que reclamar. E é assim com as ditas feministas (misândricas, segundo sua definição); ficam enlouquecidas atrás de qualquer coisa para acusar os outros de machismo. Uma vírgula fora do lugar é o bastante para berrarem e rodarem a baiana. Note também que, eu também citei como exemplo racismo imaginário. Citando outro exemplo, existe a perseguição religiosa imaginária, muito frequente aqui neste blog. Se você nunca notou isso, é porque provavelmente fecha os olhos para essa realidade.
Mas a parte importante é: O que que quis dizer é que o que não falta é gente que fica procurando sarna para se coçar e vendo coisa onde não existe, como machismo. Não que não exista machismo; existe e é algo terrível. Mas eu me referia a atitudes como a dessas malucas (sim, malucas) que se ofendem quando um sujeito abre a porta para elas. Desde quando educação virou ofensa? Não é porque abri a porta para uma mulher que estou sugerindo que ela não tem capacidade para fazer isso. É só educação, oras! Quem não entende isso, precisa se tratar. Você realmente ficaria ofendida caso eu, ou qualquer outro homem, cedesse o lugar para você no ônibus? Porque é o que essas feministas/misândricas fazem. E me desculpe, mas isso é idiota. Agora porque o sujeito quis ser gentil, ele está subliminarmente querendo dizer que a mulher é inferior? É isso que elas dizem e é disso que eu reclamei. Porque isso é idiota. É tão simples.

Agora, sinceramente? Você que me parece desinformada, pois não faz a menor idéia do que está acontecendo ao seu redor. O que não falta é pseudo-feminista (ou misândrica, conforme você disse) doida de pedra atacando homens por aí. Se você nunca viu uma dessas, é porque realmente está muito, muito desinformada.
Sua posição me parece ser a de uma pessoa inflexível que só enxerga aquilo que quer; no caso, que todas as feministas são boazinhas e injustiçadas por uma sociedade malvada.

Faça-me o favor. Tem homens bons, mulheres boas, homens ruins, mulheres ruins. E o que eu não suporto é mulher que acha que TODO homem é ruim. E acho que você entendeu perfeitamente o que quis dizer.
Mas se você acha que falar isso é machismo... Então sinto muito, nesse caso, sou machista. Não vou aderir à modinha do politicamente correto.
Acho que o grande problema do Macho Moderno é que ele precisa urgentemente de achar uma identidade. O problema não está na mulher, que anda buscando a sua -- e por vezes até acha. O problema está no fato de que o padrão tradicional de Macho® não faz mais sentido na sociedade em que vivemos.

Talvez por isso os americanos façam tanto filme de cinema catástrofe, fim do mundo, invasão alien, etc. Nesses contextos limite, com a ruptura da civilização, os "homens de verdade", ou seja, aqueles que são "casca grossa" como seus antepassados das cavernas, recuperariam sua utilidade de provedores, protetores e ditadores da sociedade. Mas sem essas rupturas, um tal macho se vê sem lugar. Não adianta ele querer "prover" para uma mulher que trabalha e pode perfeitamente pagar o próprio jantar. Não faz sentido querer "proteger" uma mulher que pode se proteger com golpes de kung fu ou um certeiro tiro de pistola entre os olhos (artes marciais e armas de fogo equalizam a força física, as segundas muito mais do que as primeiras). Por fim, sem a capacidade de prover e de proteger, não há como ele querer ditar sua vontade -- essa é a crise do Macho.

Vivemos numa sociedade em que a força física já não desempenha um papel preponderante: ninguém precisa erguer pirâmides, fincar menires ou matar mamutes ou -- se precisar de tarefas equivalentes em força -- poderá fazer isso usando máquinas que até uma adolescente fã do Restart consegue operar se tiver treinamento.

Vivemos numa sociedade na qual as qualidades inerentes ao macho (virilidade, agudeza de reações, agressividade etc.) não são essenciais para a sobrevivência. Muito pelo contrário, cada vez mais vivemos situações em que a diferença entre a morte e a vida está no autocontrole.

Os machos vão para academias erguer pesos porque já não têm pedras para arrastar nem podem sair quebrando queixos como os vikings. Batem em sacos de areia para extravasar a adrenalina. Exibem músculos ornamentais, muitas vezes artificiais.
Israel Chaves disse…
Agora, desabafando um pouco... O politicamente correto realmente me irrita, e acho que isso aqui ilustra o que eu quero dizer melhor do que qualquer texto que eu poderia escrever: http://charges.uol.com.br/2012/01/09/cotidiano-o-ultimo-show-de-stand-up/

É um saco ter que explicar cada vírgula que você fala porque as pessoas hoje em dia simplesmente não têm bom-senso nenhum e ficam ofendidinhas com tudo.
juliano disse…
eu vejo o feminismo atual querer muito mais que a tal igualdade, e não vejo necessidade de mulheres ficarem nuas nas ruas protestando (dá a impressão que gostam de ficar com as tetas de fora e gostam de serem vistas e chamar a atenção)
Elmar disse…
Feminismo ficou que nem religião: não se pode criticar, possui um monte de fanáticos que o seguem cegamente e só aceita posições científicas que lhes convém. A diferença é que, enquanto a igreja atribui ao diabo as posições científicas contrárias, o feminismo as atribui ao patriarcado.

E, assim como o machismo não é algo imaginário, a misandria também não é. E, diga-se, nunca vi um grupo municipal/estadual/nacional/mundial de femistas. Talvez não pegue muito bem uma pessoa se declarar como femista. E é possível dizer que até mesmo haja uma certa negação psicológica sobre a própria misandria por parte de algumas que assim o são. Então é sensato dizer que, quando muitas(ñ necessariamente todas) das tais misândricas se organizam em grupos para seus ideais doentios, os tais grupos nos quais se infiltram e geram um campo da sua influência fanática e sutil é justamente nos grupos feministas.


Vale dizer que feministas americanas proeminentes detectaram e denunciaram forte influência misândrica no movimento. De tal modo que não poucas se tornaram dissidentes, tais quais Christina Hoff Sommers, Camille Paglia e Wendy McElroy.

E é falacioso dizer que não há "grandes" teóricas feministas misândricas e sugerir que tal afirmação é resultado de desconhecimento(ignorância) ou tenha o intuito de desmoralizar o movimento. Na verdade, o que ocorre é o oposto. Dizer que não existe teóricas feministas misândricas é que é resultado de desconhecimento(ignorância) ou possui o intuito de desmoralizar previamente qualquer ponto de vista que não coadune com este sexismo politicamente correto que o feminismo se tornou hoje em dia. Para embasar, transcrevo abaixo trechos(porque neste espaço não cabem todas as "obras" delas) de célebres feministas. Com a palavra, as notórias:

Andrea Dworkin:

“Apenas quando a masculinidade estiver morta — e ela perecerá quando a feminilidade devastada não mais a tolerar —, apenas então saberemos o que é ser livres.”

"Quero ver um homem espancado até sangrar e com um salto alto enfiado na sua boca, tipo uma maçã enfiada na boca dum porco".

“Nesta sociedade, a norma da masculinidade é a agressão fálica. A sexualidade do macho é, por definição, intensa e rigidamente fálica. A identidade de um homem está localizada em sua concepção de si mesmo como possuidor de um falo; o valor de um homem localiza-se em seu orgulho por sua identidade fálica. A característica principal da identidade fálica é que o valor depende inteiramente da posse de um falo. Já que os homens não têm nenhum outro critério de valor, nenhuma outra noção de identidade, quem não tem um falo não é reconhecido como plenamente humano.”


A criminosa e esquizofrênica Valerie Solanas:

Todo o SCUM manifesto, em especial a seguinte parte.

(...) “Quanto à questão de continuar ou não reproduzindo homens, não segue essa lógica de que porque o homem , como uma doença, sempre existiu entre nós, que deveria continuar a existir. Quando controle genético for possível – e logo será – é desnecessário dizer que deveríamos produzir apenas seres humanos inteiros, completos, não defeitos físicos e deficiências, como a masculinidade. Tanto quanto a produção deliberada de pessoas cegas seria altamente imoral, também seria a produção de alijados emocionais.(...)" (SCUM Manifesto)


Robin Morgan:

"Sinto que o ódio aos homens é um acto político nobre e viável, e que os oprimidos possuem o direito de ódio de classes contra a classe que os oprime". (continua)
Elmar disse…
(continuação)

Germaine Greer:

"Acho que a testosterona é um veneno raro".

Catherine MacKinnon:

"Toda a actividade sexual, mesmo a consensual entre um casal, é um acto de violência perpetrado contra a mulher".

Marilyn French:

"Todos os homens são violadores e é isso que eles são".



O que dizer então do boicote feminista à pílula masculina? Segue o link: http://www.youtube.com/watch?v=gFTU24EJ4T8

Ou então de defenderem que as mulheres não mais sejam presas: http://www.bbc.co.uk/news/uk-13666066

Falar o que a respeito de feministas que, em uma sanha utópica imbecil, pressionaram a retirada de um anúncio publicitário que visava a segurança das mulheres ao mostrar que há grande relação entre o consumo EXCESSIVO de alcool e caso de estupros? http://www.huffingtonpost.com/keli-goff/women-alcohol-rape_b_1144707.html?view=print&comm_ref=false

Ações afirmativas para cotas na área de educação, quando já há mais mulheres nos bancos de Universidades do que homens: http://www.circumspectus.com/acoes-afirmativas-ii-mulheres-nas-ciencias-exatas/

O ódio feminista contra Erin Pizzey, depois que ela viu que também existiam homens que sofriam em casos de violência(principalmente psicológica) e ter relatado isto e começado a fazer um trabalho não somente junto às mulheres vítimas de violência doméstica, mas também um voltado aos homens: http://www.erinpizzey.com/


Tem mais coisa, mas o texto já está bem grande. Então, por favor, só peço que as feministas deixem de ser fanáticas. Compreendo que boa parte não é misândrica, mas ignorar a existência destas influências no feminismo é, na melhor das hipóteses, reprovável. Dizer que o mal não existe, mesmo ele estando óbvio, é, sendo muito otimista, significado de desconhecimento. E, sinceramente, torço para que este seja o motivo.
A misandria é um problema bem mais raro no feminismo brasileiro. Jamais li um artigo abertamente misândrico por aqui.
Anônimo disse…
Calma lá! Estão falando em feminismo ou em feminismo brasileiro?
Anônimo disse…
Eu acho que mulheres que tem ódio de homem tem uma vida amarga e triste são solitárias e alimentam um ódio generalizado sem sentido. Mais dou a elas todo o direito delas odiar o quanto elas quiser. Mais pelo que eu li elas seriam capazes de promover um holocausto contra nos homens. Calma mulheres porque tanto ódio vocês vão ficar velhas e cheias de rugas , sorria mais e ame a gente de todo coração.
Anônimo disse…
Se Wando não tivesse partido de vez, a gente pediria pra ele compor uma música inspirado nessa conversa... Vá, mas volte, Wando.
Jeff disse…
@AnônimoFeb 14, 2012 05:13 PM

Neste caso fica fácil usar a navalha de Occam. Entre o que você comentou e a afirmação "Sou um alienado e burro", a última é provavelmente a mais correta.
Israel Chaves disse…
Elmar, obrigado por contribuir com as citações, acho que elas falam por si mesmas. Eu não tenho o conhecimento para usá-las, tudo o que falo é sobre coisas que vi pessoalmente. Não sou grande conhecedor do movimento feminista, realmente; mas isso não muda o fato de já ter inúmeras vezes presenciado loucuras de feministas.
Já tentaram conversar com uma feminista de "profissão"? Uma mulher cujo trabalho envolve o tema? Sério, é de dar medo. Já conversei com uma delegada da Delegacia da Mulher, tudo bem que ela pode ter ficado com uma visão distorcida por ver casos horríveis de violência todos os dias, mas isso não é desculpa para deturpar a realidade e passar a acreditar que todo homem é um inimigo em potencial e deve ser levado para um campo de concentração.
Sério, beira à insanidade.
E o que eu acho estranho é a Rosanna achar que esse tipo de gente não existe, ou ao menos, que não é extremamente comum. Por isso disse; ela me parece só ver aquilo que quer.
Anônimo disse…
Parabéns para a Rosanna, pois nunca antes tinha visto tanta desonestidade intelectual em um só texto de tão poucas linhas! Chega a ser constrangedor. É tanta má fé que poderia até mesmo ser considerado um crime.
Anônimo disse…
abrir vidros de conserva, a última fronteira que as mulheres não ultrapassaram
Anônimo disse…
uma coisa é certa: não importa o que façamos, eles sempre reclamam
Aleatório disse…
E matamos baratas \õ
elmar disse…
Pois é, vc bem citou esta correlação de algumas feministas com a deturpação perceptiva da realidade. Isto já foi bem percebido. Não sei se é o caso da autora do texto, mas feministas mais fanáticas realmente sofrem disto. E, diga-se, elas não se reconhecem como fanáticas. Há uma certa negação da realidade até nisto. Existem artigos e textos que tratam sobre esta distorção perceptiva que elas fazem. Apenas dois exemplos:

http://community.feministing.com/2012/01/12/the-problem-of-feminist-mental-health/

http://objectifygirls.blogspot.com/2009/08/feminism-is-mental-disorder.html

Googleie e encontrará MUITO mais.

É notório certa distorção da realidade. Mas isto é presente também em diversos outros ideólogos utópicos que rejeitam a natureza humana. Mas, particularmente, considero bastante sensata a associação que é feita com o narcisismo e borderlines(condição que afeta a percepção, gera tendência a raciocínio extremista e que comprovadamente é mais comum em mulheres):

http://www.narth.com/docs/1996papers/schoenwolf.html

http://newschooljournal.com/2009/08/feminism-dowd/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Transtorno_de_personalidade_lim%C3%ADtrofe (borderline)
Elmar. disse…
Aliás, o segundo link que eu queria postar era este:

http://www.ifeminists.net/introduction/editorials/2006/0607roberts.html
Israel Chaves disse…
Nenhum extremista paranóico se considera um.
Isso acontece com gente que vê racismo em todas as partes, o que ao meu ver as torna mais racistas do que as pessoas que acusam. Existe uma cultura muito forte disso entre os negros americanos (há no Brasil também, mas em menor escala). Até o Chris Rock já reclamou disso.
Existe gente paranóica com capitalismo, desses malucos que acham que tudo se resolve acabando com os EUA. O mesmo tipo de gente que só tem camisetas com a cara do Che Guevara, mas não faz a menor idéia do que ele fez.
Tem ainda o pessoal que adora achar referências sexuais e/ou satanistas em desenhos animados.
Religiosos então nem se fala. É só ver a conversa na recente matéria que teve aqui sobre aborto.
E o que todas essas pessoas têm em comum é que nenhuma delas acha que esteja sendo paranóica ou extremista; mesmo achando referências à sua paranóia em tudo, não reconhecem que estão exagerando. E esse me pareceu ser o caso da autora do post que deu origem à matéria.
Anônimo disse…
Car@#***... meu deus!!! Desculpe! sou ateu, mas me saiu o "meu deus" quando li a verborragia misógina de vários comentários acima!!! Impressionante! Só tenho uma interpretação: são homens inseguros, mimados, frustrados e que não sabem lidar com rejeição, não sabem administrar o desejo que sentem por mulheres quando não são correspondidos. Falem a verdade: vocês são um fracasso como homens. Uma vergonha! Homem de verdade não fica reclamando das mulheres que os rejeitam. Encara a coisa e vai adiante. Que vergonha! Realmente as mulheres tem de ser santas pra aguentar tipos como Israel e vários anônimos misóginos aqui presentes.
Carlos Eduardo
Bia Alencar disse…
Pode haver feministas misândricas, só que isto ai é um problema pessoal delas. Quantos homens pensam que toda mulher é interesseira e só pensa em dinheiro? Qual o problema de ter mulheres que pensam que todo homem é canalha? Concordo, que generalizar é algo terrível, mas isto não tem nada haver com o movimento feminista. A única coisa que o movimento buscou e conseguiu, foi os direitos igualitários a homens e mulheres. O movimento nunca colocou uma facha de ''odeio homens'' e pediu a aprovação de leis que ofendesse a imagem desses. Se existem feministas misândricas, isto é um problema pessoal delas, que nem afetou o movimento.
Israel e Elmar, a presença das misândricas não afetou o objetivo do movimento. Voces teriam do que reclamar se elas tivessem pedido leis, e usassem fachas degrinindo a imagem do homem. Mas o movimento nunca teve nada disso.
Sabe por que? por que essas misandricas, não são feministas militantes. Elas não lutam pelos seus direitos, apenas reclamam do homem. Por isso, o que se pode fazer, é mostrar a elas que nem todo homem é canalha. Só que a existência delas, não afetou nem um pouquinho o movimento original.
Israel Chaves disse…
Você ou não leu nada do que foi escrito, ou é só ignorante. Provavelmente ambos.
Bia Alencar disse…
Se você me mostrar uma feminista militante, que lute pelos seus direitos fazendo movimentos misândricos...Me mostre. Eu não nego a existência dessas misandricas, mais eu sei que elas não são feministas militantes. Nada de útil fazem alem de reclamar. Tudo que elas precisam é de um psicólogo e nada mais.
Israel Chaves disse…
Como de costume, as pessoas nâo lêem nenhum post com mais de duas linhas.

Se você reler o que escrevi (em dois posts diferentes, dando bastante ênfase a essa parte), vai ver que eu disse, com todas as palavras que, SE FEMINISMO É A CORRENTE DE PENSAMENTO QUE DEFENDE DIREITOS IGUAIS ENTRE HOMENS E MULHERES, ENTÃO EU SOU FEMINISTA TAMBÉM. Perdoem-me pela frase em maísculas, mas é a única forma das pessoas lerem.

A reclamação é sobre paranóicas que acham que homens são lixo e chamam isso de feminismo. Isso não é feminismo, isso é loucura e falta do que fazer. Se você não se encaixa nessa descrição, não tem do que reclamar; não estou me referindo a você. Só que também não pode fingir que essas mulheres não existem - que foi o que a autora do post fez.
Israel Chaves disse…
"Se você me mostrar uma feminista militante, que lute pelos seus direitos fazendo movimentos misândricos...Me mostre. Eu não nego a existência dessas misandricas, mais eu sei que elas não são feministas militantes. Nada de útil fazem alem de reclamar. Tudo que elas precisam é de um psicólogo e nada mais."

Mas era exatamente isso o que eu estava dizendo; que elas são chatas. Não disse que estão tentando mudar leis ou algo assim. Disse que elas enchem o saco. É tão difícil de entender?
Bia Alencar disse…
E as citações das mulheres feitas por voces, são de mulheres que viveram na época em que o homem a tratavam como uma bonequinha. Que só prestava pra ficar em casa cuidando dos filhos. Elas eram estrupadas, apanhavam, tratadas como lixo, não podiam falar...E eram humilhadas por TODOS OS HOMENS. Se elas passasem por isso, e ainda acreditassem que existisse homem bom no mundo, elas são muito perseverantes.
Qualquer mulher, que vivesse no inicio do século passado, e chegasse a esta era da mulher moderna, precisaria de um psicólogo.
E como eu disse, as misandricas de hoje em dia, são apenas mulheres que só sabem reclamar de homem, e poucas participam do movimento.
Bia Alencar disse…
Israel Chaves se for desta forma, eu concordo com vc.
Sarah disse…
Nossa, Rosanna, como eu queria te dar um abraço agora!
Texto perfeito, realmente é isso que as mulheres feministas de hoje em dia querem! Ser tratada como igual perante outros homens.
Detesto ouvir cantada na rua, acho uma falta de respeito absurda. As 5h da manhã, então...
Trabalho numa área predominantemente masculina (num laboratório de teste de motores, onde sou a única mulher no meio de uns 50 homens), é difícil conseguir espaço e provar competência sem ouvir bobagens. Me relaciono muito bem com meu chefe e com os colegas, mas já ouvi alguns absurdos. Não conseguindo resolver com a criatura que despejou sua ignorância sobre mim, levei o assunto para a chefia, que prontamente fez uma reunião e explicou o quanto qualquer mulher é tão capaz quanto qualquer homem; foi lindo (rs), mas gerou ainda mais cochichos sobre eu estar 'saindo com o chefe', sobre 'ser protegida', etc. Obviamente algumas pessoas não me dão nem 'bom dia' agora, mas não me importo.
Ainda bem que conheço minha competência, sei que o reconhecimento que recebo vem do meu esforço e do bom trabalho que tenho feito.
Meu namorado também é ótimo, só tem uns acessos as vezes - ele acha um absurdo eu fazer reparos em casa; fica de cara feia quando não peço pra ele furar uma parede, por exemplo. Mas PRA QUE eu vou esperar um tempo livre dele, se posso pegar a MINHA furadeira e fazer o serviço? Oras... isso não me torna uma mulher masculinizada; pelo contrário! Me torna só mais independente.

P.S: Rapazes, abrir vidro de conserva ficou muito fácil depois que inventaram umas espécie de alicate especial para isso; e matar barata tambem é bolinho com um bom inseticida e uma mira razoável rs
Israel Chaves disse…
Era o que eu estava dizendo desde o começo, era só terem lido o que foi escrito. Mas aí, como eu disse em meu primeiro post dessa matéria, sempre há alguém que fica procurando chifre em cabeça de cavalo para ter do que reclamar. Aí levantam a bandeira do politicamente correto e desse feminismo deturpado para atacar qualquer um que faça qualquer crítica às atitudes estúpidas que essas mulheres têm.
Eu não consigo entender pessoas paranóicas. Quero dizer, para mim é tudo tão simples; há pessoas legais e pessoas escrotas, isso não depende de raça, sexo, nacionalidade, etc. Vamos viver todos juntos sem ficar supondo quer todos de determinado grupo são escrotos, e principalmente, sem ficar alterando a realidade para se encaixar no modelo que a pessoa tem dela - de que todos de determinado grupo são escrotos.
Quem tem essas atitudes é muito mais preconceituoso do que aqueles que acusa de preconceito.
O que me irrita nessa gente, especificamente essas misândricas alucinadas, é que elas olham qualquer homem com nojo e com a certeza de que estão só esperando elas baixarem a guarda para estuprá-las. Não é que não exista isso; homem que não presta é o que não falta, psicopatas, covardes, machistas, doentes mentais existem aos montes. Mas aí me tratam mal por causa disso, eu que não fiz droga nenhuma para elas? Qual é? O que eu tenho a ver com a maluquice delas?
Não é possível que esperem respeito quando agem dessa forma.
Israel Chaves disse…
Sarah, cantada de mau gosto não é atitude de homem, é atitude pedreiro. Condenar todos os homens por causa de alguns pedreiros mal-educados é total falta de noção.
Anônimo disse…
Eu sou mulher e mato barata e abro vidro de conserva. Problem?
Anônimo disse…
Jogo do procure a incoerência:

"Concordo, que generalizar é algo terrível, mas isto não tem nada haver com o movimento feminista".

"E eram humilhadas por TODOS OS HOMENS".


E aqui eu tenho que questionar: será realmente que as misândricas, que tendem a ser mais fanáticas por generalizarem e enxergarem em padrões dicotômicos, militam pouco? Pelo menos foi isto que deu a entender qdo vc escreveu:

"E como eu disse, as misandricas de hoje em dia, são apenas mulheres que só sabem reclamar de homem, e poucas participam do movimento".
Elmar disse…
Coloquei as citações destas feministas como crítica ao seguinte trecho:

"As grandes teóricas feministas não são de forma nenhuma misândricas(...)"

E penso ser ingenuidade acreditar que as influências ideológicas das destacadas feministas misândricas só afetariam as pessoas se atingissem as leis... Não é difícil perceber diversos reflexos destas influências na cultura, cinema, administração pública, economia, no sistema policial e mesmo no judicial... Imagino, inclusive, o quão parcial, generalista e preconceituosa não deveria ser a delegada citada pelo Israel ao averiguar os casos em que ela trabalhava. O quão ideologicamente maculados não deveriam estar os inquéritos policiais por ela executados. E o quão perigoso isto não é para a clareza, a lisura e a justiça de todo o processo.

Exemplos clássicos destes reflexos são os danos ocorridos por falsas acusações de violação e ações afirmativas de razoabilidade dúbia:

http://human-stupidity.com/stupid-dogma/mens-rights-feminism/4-out-of-5-rape-accusations-are-false-austrian-head-of-vice-police

http://www.thelocal.se/35246/

E poderia ficar aqui horas citando casos de filmes que mostram a mulher como tendo atributos positivos e o homem como um ser meramente estúpido e disfuncional.

Por fim, fiquem com a propaganda da Bombril e o caso de um polêmico caso envolvendo um slogan de uma camiseta que acabou indo parar na revista people:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Garotos_s%C3%A3o_est%C3%BApidos,_joguem_pedras_neles!

http://www.youtube.com/watch?v=-WAGWrrp8jM&feature=results_main&playnext=1&list=PLE6884EAF8D2653EB

E, honestamente, não quero continuar esta discussão se vc considerar que são só brincadeirinhas inofensivas, "que neste caso é diferente" ou que filmes e peças publicitárias não influenciam o comportamento das pessoas...
Israel Chaves disse…
A questão das camisetas é problemática, porque realmente tentou iniciar um movimento para incentivar mulheres a atacarem homens.
Mas a propaganda do Bombril não é nada demais, é muito óbvio que é brincadeira. Foi tudo em tom de humor, são humoristas interpretando, oras! Ninguém disse para se levar a sério! Isso se encaixa também no que eu reclamei sobre a modinha do politicamente correto e das pessoas sem bom-senso que procuram chifre em cabeça de cavalo. Eu achei engraçado os textos delas, e achei retardado os comentários do autor do vídeo que apareciam durante as cenas. Esse é um cara bem paranóico.
Lógico que sempre vai ter uma ou outra doida que vai concordar e levar ao pé da letra... Mas acho que a maioria das pessoas vai simplesmente rir e entender a brincadeira.
Seria a mesma coisa que mulheres ficarem horrorizadas com os quadros do Zé Bonitinho. Ele é um cara extremamente machista, e é justamente essa a graça; é só piada, ninguém disse que o que ele diz é para ser seguido.

O que eu estou querendo combater, desde o início, é esse tipo de atitude. No exemplo inicial, foi de mulheres pseudo-feministas que enxergam machismo em todos os lugares. Mas a mesma reclamação serve para várias outras situações.

Nesse exemplo do Bombril, o homem que se ofender é um fresco.
E agora, vou esperar a patrulha do politicamente correto aparecer e me acusar de homofobia por chamar um cara de fresco.
Anônimo disse…
Não joão. Num tá mais aqui quem falou.
Anônimo disse…
Nos homens somos a fornosura do mundo a cabeça de todo principado o mundo gira em torno de nos, somos o topo da pirâmide ,mulher sempre vai ser mulher ,se ela quer se rebelar e se separar do homem que vão elas viver suas vida infelizes e raivosas.
Anônimo disse…
*corrigindo* formosura
Senhora Crente disse…
Pois bem!!!
Segundo sua definição, você sofre de Misandria Imaginária.
Israel Chaves disse…
Não estou muito certo se isso foi homem troll ou mulher tentando sarcasmo fail...
Senhora Crente disse…
Você está com mania de perseguição. Isso pode ser um indício de esquizofrenia.
Israel Chaves disse…
Não, esquizofrenia é ter amigos imaginários, não sou eu que sofro disso...
Anônimo disse…
mulher é muito é bom, nao to nem ai,feminita ou nao, foda-e, meu' ta e'tragado.
e irael a mulher ta reiva de vc em cara.
Anônimo disse…
Ele está projetando as angústias inconscientes dele nos demais homens. Deve se sentir pouco a vontade na condição masculina.

E é tão descarada a proibição de se criticar algumas qualquer coisa no feminismo que, por menor do que seja dito contra, um milímetro que seja, logo é classificado como misoginia. E aqui entra o duplo parâmetro: "não é misandria falar que homens são menos sensíveis, mas é misoginia dizer que mulheres são menos objetivas". Ah vá!

Gabriel
Senhora Crente disse…
Correção:

Pois bem!!!
Segundo sua definição, você sofre com a Misandria Imaginária.
Anônimo disse…
infelizmente até aí tem machismo, é uma forma de ser vista e qui sá ouvida
Elmar disse…
Penso existir falhas na comparação com o Zé Bonitinho:

Ele é uma representação caricata extremamente desconexa da realidade. Completamente nonsense. Nada nele reflete, nemnhum pingo, uma conduta minimamente aceitável do ponto de vista cultural. Na verdade, é este ar altamente ridículo e reprovável, que traria grande ridicularização pública a quem agisse tal modo, que o torna engraçado. Muito mais do que machista ou cafajeste,o arquétipo representado é o de um patético narcisista com sérios problemas de auto-imagem.

Já, em relação à propaganda da Bombril, tenho minhas dúvidas se tais atributos também se fazem presentes...
Senhora Crente disse…
Quem está te perseguindo?
Pode abrir seu coração!
Elmar. disse…
E eu não tinha visto que o vídeo tinha estes comentários. Ato falho. Também não gostei deles. Tem comentários do tipo teoria da conspiração... O link para um que não possui os comentários: http://www.youtube.com/watch?v=TI1YiwfCmu0

E mais, tá aí algo que deve ser bastante interessante pesquisar: sobre a relação entre tipos de humor, meios de propagação dele e influência cultural decorrente.
Anônimo disse…
Eu não entendi elas querem usar a furadeira? Tudo só pra usar uma furadeira ,como essas mulheres são complicadas. E qual o problema de receber um assobio? Aproveita porque depois dos 30 ou 40 estes mimo costuma ser menos frequente. e abrir a porta do carro é sinal de educação e não de cavalherismo porque até eu acho isto cafona.

Quer dizer rosas uma caixinha de bombom e uma declaração de amor nem pensar então ,isto deve ser blasfemia das grave.
Anônimo disse…
Senhora crente com suas suas teorias fantasticas pra justificar a crença em amigos imaginários, chamando outros de esquizofrenico? é pra rir.
Israel Chaves disse…
Não acho a comparação com o Zé Bonitinho tão ruim, apesar de ter sido só porque foi o primeiro personagem cômico machista que me lembrei e pode não ser realmente o melhor exemplo. O ponto da comparação é que o ator que o interpreta fala coisas para fazer as pessoas rirem, e não para influenciá-las, para dar lições de moral ou porque seja aquilo que ele acredita. Da mesma forma que as humoristas da propaganda do Bombril. Por favor né, o sujeito que vê a Dani Calabreza falando que homem é porco e etc., tem que ser muito idiota para ficar ofendido. Ela é uma humorista! Faz humor! É piada!
É isso que eu chamo de paranóia, ficar vendo coisa onde não existe. E é disso que estou reclamando o tempo todo.
Anônimo disse…
Engraçado esses dias ouvi uma velha reclamando que nao recebe mais assobio quando passa em locais onde os pedreiros trabalham. rsrsrs
Igor disse…
Não querendo me aprofundar muito nessa questão do feminismo e da misandria, mas creio que essa afirmação do Elmar é muito pertinente e verdadeira:

E penso ser ingenuidade acreditar que as influências ideológicas das destacadas feministas misândricas só afetariam as pessoas se atingissem as leis... Não é difícil perceber diversos reflexos destas influências na cultura, cinema, administração pública, economia, no sistema policial e mesmo no judicial...

Um exemplo prático disso que causou influência na legislação penal e causa nítido constrangimento no legislativo é a Lei Maria da Penha e sua possível alteração, que foi ensaiada por alguns parlamentares e juristas, no intuito de incluir homens no rol de vítimas de violência doméstica e familiar. Uma das relatoras da LMP, Iriny Lopes, foi veemente contra a essa modificação na Lei por achar que “homem não precisa”, pois homem “não é agredido por ser homem” – concluindo que só as mulheres que são! Além da total falta de embasamento científico, criminológico e jurídico, a posição da ex Ministra – que possui forte influência social – foi totalmente baseada na misandria, e isso causa reflexos no sistema jurídico criminal.

Para ela, o homem já é protegido pela lei penal comum, como se a mulher também não fosse à época da aprovação da LMP e a motivação da criação desta Lei foi a ineficiência e defasagem do Código Penal para estes casos de violência doméstica ou familiar. É como se dissesse que o PLC 122 tem que excluir heterossexuais (o PLC 122 inclui essa orientação sexual, mesmo sendo rara a discriminação contra heterossexuais por sua orientação sexual), pois estes já são amparados pela legislação penal comum. Pura ideologia discriminatória!

E pode se citar aqui outras influências na legislação e no Estado das ideologias misândricas ou até mesmo do oportunismo sexista! É fato que, apesar dos movimentos feministas dizerem que busca a igualdade, pelo menos o modus operandi de alguns destes é no sentido de buscar contemplar vantagens superiores para as mulheres – ao contrário de outros grupos sociais que almejam a igualdade de direitos e deveres.
Anônimo disse…
Nenhum de vocês está com a razão.
Anônimo disse…
por isso agora eu trato mulher que nem eu trato homem
ela: posso me sentar aqui senhor ? estou cansada.
eu: te vira
Bia Alencar disse…
Anônimo....realmente, elas militam pouco sim, quando se trata de lutar pelos direitos das mulheres, elas nada fazem. Eu conheço muitas mulheres misandricas, elas só sabem reclamar.

E outra: Não há incoerencia. Naquela época, todos os homens não davam valores a sua mulher; como na época da escravidão, todo branco rico tinha um escravo. É questão de época; Só que realmente, pode haver uns que se salvaram, nunca se sabe...
Nos tempos atuais, eu não generalizo nenhum homem.
Bia Alencar disse…
E voces estão fazendo tempestade em copo d'água. A cada 15 segundos uma mulher é violentada, quantas apanham por dias dos seus maridos...E vocês esperam que elas não tenham nenhum trauma e que nunca sintam raiva do homem por isso, sem se importar com o estado mental da mulher.
Se uma mulher é misândrica, ela deve ter sofrido algum tipo de trauma por parte do homem, e como eu disse, precisa de um psicólogo. Todo mal á uma raiz...E sinceramente, quantas homens apanha das suas mulheres mesmo? Também não acho que o homem precise de uma lei que o proteja de suas mulheres. Ele só precisam ir na delegacia e denuncia-la por agressão. Existe uma delegacia para mulher, por que a demanda de mulheres que são estupradas e apanham é muito maior. Se cria-rá uma delegacia para os homens, quando houver casos suficiente e será necessario criar um setor que cuide disso.
Bia Alencar disse…
E voces falam como se a misandria fosse algo grave na sociedade; como se fosse igual a homofobia, machismo, anti-semitismo e etc. Mulheres traumatizadas e revoltadas (misândricas) não causam problema algum a sociedade. Elas nunca são levadas a sério - com razão - diferente do machismo, misoginia entre outros, que são muitos mais graves. O que me parece, é que voces estão querendo pousar de vítimas e deprutar o movimento feminista.
Israel Chaves disse…
Podem não causar problemas GRAVES à sociedade, mas com certeza incomodam.
Não se pode falar de nada que não seja um perigo mortal?
Bia Alencar disse…
é como se um heterossexual visse o movimento contra a homofobia e dissesse: '' e a heterofobia os direitos humanos também não estar cuidado disso?'' Ridículo e preconceituoso. É basicamente isto que voces estão fazendo aqui. ''Uma mulher estrupada e é triste, mais quem estar cuidando do sofrimento do homem que estar sendo acusado?'', é como se dissessem ''vocês também fazem o mesmo, eu também quero proteção'' De uma certa forma, ofendem uma causa social que merece atenção do Estado, por que são machistas e não conseguem se comover com a causa da mulher, só conseguem pensar em uma coisa: HOMENS. Só consegue pensar em voces mesmos.
Bia Alencar disse…
Israel, converse com a mulher que sua generalização estar a incomodando. Se uma mulher pede ao homem (misogínico) parar ele parar de trata-la como vadia, ela leva um tapa na cara. A situação e bem diferente
Israel Chaves disse…
Beatriz, você está assumindo uma postura totalmente contrária à que você disse ter anteriormente, se contradizendo a cada nova frase, a começar pelas generalizações que disse não fazer. Isso sem contar a parte de estar colocando palavras na boca dos outros.

Não falo por todos, apenas por mim; e o que eu quero dizer é que não estou falando nada sobre estupros, sobre homens serem vítimas ou não, etc.
O meu ponto é que não quero ser tratado como lixo por algo que não tenho nada a ver. Pessoas sofrem preconceitos por serem negras, homossexuais, por serem mulheres, sim, eu sei, e agora por serem homens também. O fato de eu achar o preconceito contra homens idiota não significa que eu concorde com o contra mulheres e contra qualquer outra pessoa; qualquer preconceito é ridículo.
Foi estuprada? Sinto muito, deve ter sido horrível, imagino que deva ser difícil se recuperar. Mas não fui eu que estuprei ninguém, então não tenho que ser discriminado pelo que outras pessoas fizeram. Se a vítima do estupro ficou com medo/ódio/repulsa de homens, ela deve se tratar, que todos os outros homens do mundo além do estuprador, são inocentes.
E não se esqueça que nem todas foram estupradas. A naioria é só mala sem alça mesmo.
Bia Alencar disse…
Que generalização eu fiz? eu colocei bem claro, homens misogínicos não cite os homens em geral. E eu falei sobre o que o Igor escreveu aqui, e sobre as lamentações de Elmar, como se homem precisasse de uma Lei de proteção tanto quanto as mulheres.

Foi como eu disse desde do início; e eu não falei que todas foram estupradas, falei que todas tem traumas. E eu sei como é ser julgado pelo o que não é; nos ateus somo julgados todos os dias por serem ateus, gordos são julgados por serem gordos, e etc; Todo mundo no final das contas, passa por algum tipo de preconceito. A questão é quando o preconceito se tornar algo tão grave, que a pessoa mata e violenta a outra por isso; neste caso, o Estado precisa interferir.

E quando eu escrevi o post das ''12:38'' eu estava falando com Igor, não com vc, mais tudo bem.
Israel Chaves disse…
Mas você entendeu o que eu quis dizer, certo? Entendeu a minha reclamação?
Bia Alencar disse…
Entende sim. Deve ser insuportável mesmo ¬¬'
Bia Alencar disse…
kkkkkkkkkkkkkkk eu rir.
Israel Chaves disse…
Tão insuportável quanto para a mulher ser tratada como empregada e/ou vagabunda, imagino.

Tem mulher vagabunda? Tem. Mas nem todas são.
Tem homem que não presta? Tem. Mas nem todos não prestam.
O problema é gente que não consegue entender um raciocínio tão simples.
Igor disse…
Não existem pesquisas científico-estatísticas quanto à violência sofrida especificamente pelo homem no ambiente familiar ou doméstico no Brasil. Pelo menos não existe nenhuma com a finalidade de acrescentar dados para fins sociológicos e/ou criminológicos. Porquanto todo ano saem pesquisas que visam tão somente pesquisar a violência sofrida pela mulher no ambiente doméstico – descartando outras modalidades de violência.

Isso é fruto da seleção de pesquisas. Pesquisa o que se deseja pesquisar e concluir, e não tudo o que pode ter relevância para o meio criminal. Portanto, não há como precisar qual o nível de violência doméstica ou familiar onde o homem é vitima.

Ademais, até onde se sabe direito penal não deve fazer discriminação injustificada de vítimas, sob pena de se transformar em direito penal seletivo ou o próprio direito penal do inimigo. E a justificativa de que há uma quantidade muito maior de violência contra a mulher do que contra o homem para criar discriminações no âmbito penal não é válida, passo que sem a discriminação – ou seja, a inovação da Lei vale para todos, vítimas ou autores do fato –, a finalidade protetiva em prol das mulheres terá a mesma eficácia, sendo a Lei somente mais abrangente quanto às vítimas. Basta ter um pingo de bom senso e racionalidade para se chegar a essa conclusão!

E os precedentes existem: a discriminação maciça contra negros no século foram os motivos da criação da Lei Afonso Arinos e, posteriormente, a Lei Caó, e nem por isso deixaram de contemplar outras cores de pele como possíveis vítimas de um crime. Hoje, por mais que a discriminação contra negros seja superior a discriminação contra brancos, em qualquer dos casos a Lei tratará como crime da mesma forma, sem sugerir que determinadas vítimas recorram à lei penal comum tão somente por suas condições pessoais ou biológicas.

No mesmo sentido de inteligência legislativa, o PLC 122/06, mesmo havendo estudos onde a violência contra homossexuais por sua orientação sexual é endêmica, opta por proteger aquele que nem dados estatísticos de violência possuem contra a discriminação por orientação sexual.

Tão somente a Lei Maria da Penha insiste em restringir seu rol de vítimas, e nega que isso seja misandria ou oportunismo sexista! (continua)
Igor disse…
Desenhando:
1. se houverem 1.000 crimes de discriminação motivados pela pigmentação negra na cor de pele, e 1 crime de discriminação motivado pela pigmentação branca na cor de pele, serão 1.001 crimes abrangidos pela Lei 7.716/89;

2. se houverem 1.000 crimes de discriminação motivados pela condição sexual homossexual, e 1 crime de discrminação motivado pela condição sexual heterossexual, serão 1.001 crimes abrangidos pela lei que vier a ter vigência em caso de aprovação do PLC 122/06;

Agora...

3. se houverem 1.000 crimes de violência doméstica ou familiar contra o sexo biológico feminino, e 1 crime de violência doméstica ou familiar contra o sexo biológico masculino, serão 1.000 crimes abrangidos pelas medidas mais eficazes da Lei Maria da Penha, e 1 crime pela lei penal comum.

E qual seria o motivo para isso? Bem, basta ler os comentários de quem se opõem à igualdade da lei sob o pseudo-argumento de militar em prol da igualdade (contraditório, não?) que se chega à conclusão. E esses motivos geram influências negativas nas legislações penais...

Em tempo (1): a Lei Maria da Penha não só está voltada à violência entre marido e mulher, mas toda violência doméstica ou familiar contra a mulher, o que pode ser entendida a violência contra filhas, irmãs, tias, mães, avós e etc., mas nunca contra filhos, pais, irmãos, tios e etc., assim como não contra maridos tanto de uma relação afetiva heterossexual quanto homossexual.

Em tempo (2): o uso recorrente de ad hominem exagerados e de generalizações apressadas demonstra clara falta de razão em argumentos e falta de educação! Discutir determinado tema não importa em dizer que está se desmerecendo certos fatos da sociedade, como a violência contra a mulher, mas sim que determinadas posturas políticas e legislativas estão erradas.
Gabriel disse…
Para a femista, que não sabe que é femista, e que gosta de chamar os outros de machistas.

Procure a hipocrisia na correlação dos dois trechos citados abaixo:

"Se uma mulher é misândrica, ela deve ter sofrido algum tipo de trauma por parte do homem"
(claro, a culpa é sempre do homem, nunca da mulher)

"O que me parece, é que voces estão querendo pousar de vítimas(...)".

...

"Mulheres traumatizadas e revoltadas (misândricas) não causam problema algum a sociedade. Elas nunca são levadas a sério"

As que foram citadas lá em cima por um dos meninos parece que eram pelo menos um POUQUINHO DE NADA levadas a sério.

...

"De uma certa forma, ofendem uma causa social que merece atenção do Estado, por que são machistas e não conseguem se comover com a causa da mulher, só conseguem pensar em uma coisa: HOMENS. Só consegue pensar em voces mesmos".

Tá, o feminismo, por merecer atenção do Estado, DEVE SER TOTALMENTE imune a críticas. E ele próprio, o feminismo, quando alega aquela igualdade meio estranha e torta, não diz egoisticamente que a tal igualdade defendida possui prioridade das mulheres em sua agenda, que não atualmente possui tempo para outras requisições a respeito de igualdade? Quero dizer, pelo menos é o que já ouvi de algumas feministas em relação ao conceito esdrúxulo de igualdade que pregam...(continua)
Gabriel disse…
(continuação)

"E voces falam como se a misandria fosse algo grave na sociedade; como se fosse igual a homofobia, machismo, anti-semitismo e etc".

Ah! Qual é? Diminuindo os problemas causados pela influência da misandria, chamando-os de menos graves? Isto sim é egoísmo, só pensar em vc mesma e sexismo.

Só para citar algumas coisas BEM comuns que podemos vislumbrar: alienação parental, violência/manipulação psicológica/emocional contra o homem, estuprador presumido por simplesmente ser homem, visão homer simpson/cafajeste/escravo sexual dos integrantes do sexo masculino, altíssima desigualdade e preconceito judiários, falsas denúncias de estupro(lá em cima vi que alguém postou um link sobre isto), recceio de relacionamentos devido a preocupação de possíveis abusos legais/judiciais(má fé na utilização das leis e do judiciário) por mulheres vingativas....

Não posso esquecer. Mulheres também são muito violentas. Batem bem. Mas, como possuem menor força física, acabam causando menos danos quando não usam objetos cortantes e/ou perfurantes com eficiência. Vide os relacionamentos lésbicos, muitas delas feministas, com muita agressividade com graves consequências:

http://www.farofadigital.com.br/comportamento_violencia.htm



É digno de nota que é necessária maior maturidade em discussões. Nem tudo que é compreendido por vc como machismo é inválido. Fatos são fatos, não importa se vc gosta deles ou não.
Anônimo disse…
"Macho que é macho não espirra, relincha!"
Mas ultimamente quem tem feito muito isso são as mulheres. Vejam os comerciais de produtos de limpeza doméstica, o público alvo ainda são as mulheres. E as novelas, uma por dia não é o suficiênte? E o sonho maior de torrar grana em uma linda festa de casamento que é planejada meses ou até anos antes. E quem quer ver sua filha de 15 anos trocando de namorado até achar um garoto perfeito? E outra, não sejamos hipócritas. Muheres são fisicamente vulneráveis. Além da gravidez, tem a TPM. Nem todas se adaptam à medicamentos. Tem mulher que fica de cama toda vez que pá!!! Algumas coisas não devem mudar. Dar passagem à uma mulher no elevador evita esbarrões. Dois homens se esbarrando pode até ser engraçado, mas se ele esbarrar numa mulher, ela vai torcer o nariz: "Grosseirão!"
Gabriel disse…
"Todo mal á uma raiz..."

Na boa, Beatriz, lendo esta sua frase, falando em raíz, vc é uma Feminista Radical(corrente feminista que supostamente busca combater a raiz da opressão a mulher nas relações patriarcais de gênero)?

E se for, por favor, me diga, na sua concepção, qual a raiz da opressão feminina nas relações patriarcais de gênero? Qual a origem deste mal? Seja honesta.
Anônimo disse…
Tem um texto interessante com este título :
"A vitória da mulher de mentira sobre a mulher de verdade?"

“No passado, onde o feminismo acusa que as mulheres não tinham valor, não eram necessárias placas ‘Preferência para mulheres grávidas’. A própria responsabilidade social dos homens impunha respeito e proteção às mulheres — sem placas. Quando um navio afundava, as mulheres tinham direito prioritário de salvamento. Aliás, em todas as outras situações de grande perigo, as mulheres e crianças recebiam prioridade absoluta. Os homens ficavam em último plano, muitas vezes perdendo suas vidas para que mulheres e crianças pudessem viver”.

Então, vieram as feministas e disseram para as mulheres: “Vocês só são objetos dos homens!” Mas já viu, no momento do afundamento de um navio, um homem colocar todos seus objetos pessoais no bote salva-vidas e dizer:

“Primeiro, meus objetos! Perco minha vida, mas salvo meus objetos.”



http://www.midiasemmascara.org/artigos/movimento-revolucionario/12782-a-vitoria-da-mulher-de-mentira-sobre-a-mulher-de-verdade.html
Anônimo disse…
O feminismo original foi uma avant-garde apoteótica, e arrastou após si todas as demais vanguardas libertárias. Ao imaginarmos que até a década de 60, no Brasil, era estatutário que a mulher casada para trabalhar fora, precisava de autorização do marido e por escrito! Minha mãe e outras mais sortudas ainda tiveram a sorte de estudarem , graduarem-se, obterem nível superior, uma boa colocação no mercado de trabalho e escolherem seus parceiros. Mas minha avó e tantas outras, não tiveram. Ainda há um machismo asqueroso e revoltante, não este, fútil e superficial da blague literária, como o que lidamos aqui. Um pior, porque letal, é o que medra na pobreza, na dependência econômica e na absurda realidade de que o salário feminino é menor nestas bases da pirâmide da extratificaçao social. A mulher nessas condições, é escorraçada pela jornada extra-doméstica e pela sobrecarga do trabalho domiciliar, desvalorizado e não remunerado. É o tal "servir" ao marido e aos filhos, traço cultural do padroado que ainda persiste na globalização, mesmo tendo sido bastante fragmentado. Homens machistas, em geral, também são filhos de mulheres submissas, violentadas e que estudaram muito pouco. Eles refletem a mesma dominação econômica intelectual, pois são espelhos dos pais-nulidades, desprovidos de prestígio , autoridade e capital social e cultural. A opressão que sofre a mulher nas classes mais aculturadas, letradas e em postos de status e extratificação social mais elevada; é embora recorrente mais atenuada, mesmo com a proteção do pai "importante" ou da presença de um bom advogado. Entretanto as estatísticas mostram em 35% o criminoso dado da disparidade social. No meu caso, com o mesmo nível de pós-graduação, e currículo de experiência ininterrupta na área; sou discriminada por conta das incompatibilidades entre as férias familiares e as institucionais, perda de diárias por conta das viagens postas em épocas conflitantes com minha agenda doméstica. Enfim , todo um aparato legalmente instituído como protetor, reflete-se no final como tendencioso, parcial e discriminatório. Isso numa área onde a equanimidade é afirmada como princípio norteador, imagine-se no resto. Não podemos negar entretanto a crescente conquista da nossa ação acadêmica, intelectual e científica. Temos um empowerment menos ruidoso e panfletário, porém mais resistente e perseverante. Como dizem os rabinos, " a oração PEDE, mas a persistência CONSEGUE".
Anônimo disse…
Denunciar a misandria = Machismo



Denuncia a misoginia = Heroísmo
Anônimo disse…
"(...)sou discriminada por conta das incompatibilidades entre as férias familiares e as institucionais, perda de diárias por conta das viagens postas em épocas conflitantes com minha agenda doméstica. Enfim , todo um aparato legalmente instituído como protetor, reflete-se no final como tendencioso, parcial e discriminatório. Isso numa área onde a equanimidade é afirmada como princípio norteador, imagine-se no resto".


Resumindo, sem deixar as palavras escondidas: Trabalhar menos e ganhar o mesmo tanto que os outros profissionais com a mesma função é equânime? Ou, como dizer, um negócio pelo menos razoável ou viável ao empregador que corre riscos pelo empreendimento que leva?
Anônimo disse…
Será que o problema de violência doméstica contra os homens é tão pequeno assim? http://www.dailymail.co.uk/news/article-1394711/More-women-convicted-battering-men-domestic-violence-soars-years.html#ixzz1OUfDK1a0

Claro que espero, agora, muito machismo das feministas para criticarem. Vão dizer coisas como: "o marmanjo não consegue nem se defender de uma frágil mulher?" "homem frouxo é terrível! ô, raça!"

Esquecem-se, contudo, que a simples imobilização da mão da agressora pelos pulsos, contra a vontade dela e deixando na região uma mínima marca que seja, provavelmente manda o homem para a prisão de acordo com a preconceituosa justiça aliada à lei maria da penha. Afinal, o homem é culpado(estuprador e agressor) até que prove o contrário. Ou seja, deixem suas mulheres lhes perfurarem com uma faca e larguem de ser molengas e bebezinhos chorões. Pelo menos é este o "sensato pensamento" feminista.
Anônimo disse…
Partido sueco de esquerda(arrisco dizer que não influenciado pelos "machistas") suecas queria instituir imposto comum ao cidadão do sexo masculino, uma vez que ele nasceu nesta condição:

http://www.taxfoundation.org/blog/show/1135.htm


A idéia era usar a política fiscal para corrigir o suposto comportamento violento dos homens em relação às mulheres e usar os recursos para financiar programas contra a violência doméstica.
betoquintas disse…
Rosana, eu gostei muito de seu texto e refleti.
Eu acompanho há algum tempo os movimentos, as feministas estão nas minhas observações. Sim, existem boas idéias como existe o fundamentalismo também dentro do feminismo. Uma pessoa comum pode argumentar: "ora, a causa é boa, mas não as pessoas". isso é um tiro no pé, pois Cristãos usam isso diariamente.
Então eu cheguei à parte onde se fala, com propriedade, do inconveniente do assédio. Deve haver algum ponto, onde é assédio, onde é cortejamento. Eu sou pagão e considero a sensualidade, a sexualidade, o desejo e o prazer fatores sagrados que devem ser e fazer parte de nossas vidas.
Então me desculpem as mulheres por ser homem e sexualmente sadio. Mas eu acho uma forma de puritanismo introjetado quando uma mulher não gosta de ser vista ou percebida por sua beleza e sensualidade. Se fala em contexto, mas tomando em conta as conquistas das mulheres - graças ao movimento feminista - como fica o contexto se o que se vê são modelos, atrizes ou alpinistas sociais expondo-se diante de milhares de pessoas como objetos sexuais? Muitas mulheres estão sabotando esse "contexto".
Anônimo disse…
Se é tão igual assim, então explique porque em casos de violência doméstica contra o homem, a justiça trata a mulher diferente?

Me explique porque em 98% dos casos os pais sempre perdem a quarda dos filhos para as mulheres?

Me explique porque existe leis que protegem somente mulheres ( Maria da Penha) ? Não somos iguais perante a lei?

Me explique porque o homem tem que pagar pensão pra mulher forte e independente de hoje? E se não conseguir pagar vai preso igual a um animal

Porque a mulher precisa trabalhar menos pra se aposentar?

Porque a mulher não é obrigada a se alistar no exército?

Feministas querem cargos de politicos, mas não vejo elas pedirem cargos perigosos que ponham sua vida em risco, onde a grande a maioria é composta por homens.

Feminismo não se trata de direitos iguais e sim de supremacia feminina
Anônimo disse…
"Feminismo exige igualdade e não significa ódio aos homens". Minha chefe fez a seguinte afirmação: "Todo trabalho que requer força, músculo, é próprio de homem e todo trabalho que requer inteligência , intelectual, é próprio de mulher".
Rosanna Andrade disse…
Dado o alto nivel de reacionarios e ignorantes sobre o feminismo, que ignoram ate mesmo a definicao da wikipedia p manter o que eles ACHAM que e feminismo, creio que vale ler o trecho de um post de Lola Aronovich, blogueira do Escreva, Lola, Escreva. Nao concordo com as generalizacoes qto as pessoas de direita, mas o resto da valendo:

"Não sou da praia de um tipo de feminismo que considero elitista. É o feminismo que diz que você precisa ler teoria feminista pra ser feminista. [...] Tem uma banca que vai me testar e ver se sou aprovada como feminista? Passa a bibliografia, por favor. E qual teoria devo ler? Porque há correntes do feminismo que não gostam nem um pouco de outras correntes. [...]
[...] Eu quero mais é que todo mundo se diga feminista. Pra mim isso é muito mais importante que ter um grupinho de feministas “esclarecidas”. [...]
E aí, todo mundo pode se dizer feminista? Ish, também não é assim. Mas se a Sarah Palin (candidata a vice-presidente dos EUA pelo Partido Republicano nas últimas eleições) se declara feminista, quem sou eu pra discordar? O partido que ela representa certamente não é feminista (pelo contrário, é gente dessa laia que inventou um termo como feminazi), seu eleitorado não é feminista. Eu poderia dizer que feminismo é um movimento revolucionário, e como tal não combina com conservadorismo ou com a direita. Posso citar bell hooks, que diz, com muita propriedade, que feminismo não é uma luta pela igualdade (afinal, nós mulheres queremos ser iguais aos homens de que classe social?), e sim uma luta contra a opressão. [...]
Eu vibro com uma pesquisa como a da Perseu Abramo/Sesc, que apontou que 31% das mulheres brasileiras se declaram feministas (o levantamento excluiu quem não sabia o que era feminista, quem confundiu a pergunta com “você é feminina?”). Fui colocar essa minha celebração com a pesquisa no blog um dia desses, e veio um mascu dizer: “31% das brasileiras se assumem feministas? SÓ? Tá vendo, o feminismo é um fracasso mesmo!”. Pois é, mané, quantos homens brasileiros se assumem masculinistas? (existe algum mascu que se assume mascu?). 31% é um número enorme. Com todo o senso comum propositalmente preconceituoso clamando que feministas são ogras bigodudas peludas e mal amadas que detestam homens, é espantoso que um terço das brasileiras tenha a coragem de afirmar que é feminista [...].
Rosanna Andrade disse…
Um terço de um grupo historicamente discriminado se dizer parte da luta contra essa discriminação é maravilhoso. No entanto, do jeito que algumas pessoas, feministas inclusive, falam, parece que somos 0,0001%, e que precisamos gritar “Por favor, goste da gente, vai!”. Movimento pra transformar o mundo não é clubinho pra fazer amizades. O que seria mais eficaz na linha “fazer amigos e conquistar pessoas”, seguir direitinho o roteiro mastigado que deram pra gente, ou se rebelar? Quem vai ser mais querida num mundo machista, a moça que se diz feminista ou a que faz o que a sociedade espera dela?
Eu fico entediada com gente que tem medo de “oh meu deus, o que será que pessoas que sabem bulhufas sobre feminismo vão pensar sobre as feministas?”. Nesse grupo de ativistas com medo de serem vistas como ativistas vêm o pessoal que acha que qualquer coisa que vai contra a sua linha de pensamento depõe contra o movimento. Por exemplo: pra mim é compreensível que um leigo machistão que já chega com aquele papo de “Não sou machista nem feminista” vá apelar pro velho “Feministas radicais como você depõem contra o feminismo!” logo na primeira oportunidade. Mas e quando feministas que discordam de alguma coisa que você diz vem com o papo de “Feministas como ela depõem contra o feminismo!”? Pô, pelamor! Quem depõe contra o feminismo? As feministas, ou a sociedade machista em que vivemos? Quem usa todas as armas possíveis para jurar que o feminismo até que foi importante um dia, mas assim que as mulheres passaram a ter direito a voto, pra quê, né? Quem é que pinta as feministas como gente que quer exterminar os homens? ([...] E é só pensar: qual a única feminista que os misóginos conhecem? A Valerie Solanas do Scum Manifesto, que nunca foi ninguém na night. Qual a feminista mais famosa que os leigos conhecem? A Camille Paglia! Por que será que ela tem tanto espaço na mídia? Porque ela fala mal de todas as feministas. [...]). Então de um lado a gente tem o ódio ao feminismo (e a todos os tipos de ativismo) sendo martelado nas nossas cabeças 365 dias por ano, veiculado na mídia de massa, e do outro lado meia dúzia de feministas que estão fora da mídia tradicional. E quem a gente culpa por fazer com que pessoas que não sabem absolutamente nada sobre feminismo e não têm o menor interesse em aprender detestem o feminismo? As feministas, ué. Óbvio. "
Anônimo disse…
Eu não sou contra mudanças, porém não sou a favor de pessoas "istas". Sinceramente,ultimamente tenho ouvido algumas coisas do tipo: "os homens somente prepararam o mundo, já deixaram tudo pronto para as mulheres dominarem daqui pra frente."
Rosanna Andrade disse…
Nao reconheco este tipo de afirmacao como bandeira do feminismo, mas como quis dizer nos ultimos comentarios, tbm n advogo o direito de decidir quem eh feminista ou nao. Para vc que n gosta de pessoas 'istas', ate compreendo. Mas no meu caso e de muitas outras mulheres, se declarar feminista eh uma forma de levantar a bandeira de que muitos problemas ainda existem, embora tenhamos conseguido importantes conquistas nos ultimos 50 anos. Quanto a afirmacao que vc ouviu, so tenho a lamentar. Nao apoiaria um movimento que busca privilegios para alguns as custas do detrimento de outros.
El disse…
Só uma observação: chamar aqueles que não compactuam com o mesmo ponto de vista que o seu de "reacionarios e ignorantes", além de não contribuir com a discussão, não torna seus "argumentos" mais válidos. Apesar de saber que este tipo de conduta é bastante comum em autodeclaradas(os) feministas, é de razoável plausibilidade que se mantenha o debate em um patamar discursivo mais elevado.
IGOR MUNIZ disse…
Corte suas bolas ou leia Nessahan Alita. Não precisa ser feminista para ser coerente.
IGOR MUNIZ disse…
Que texto pobre. Usa uma premissa errada para se defender. Não defenda as "femistas", elas deturpam o feminismo sendo misândricas e neuróticas. Se o cretino falou aquelas bobagens, foi direcionado à elas. Não precisa vestir a carapuça. HOMEM de verdade respeita a mulher que MEREÇA respeito. Nãoe exija que nos comportemos como otários quando muitas mulheres irresponsáveis defecam em nossas cabeças...

Não sou machista, sou masculinista: defendo minha natureza animal de homem e amo cortejar a fêmea que goste de ser mulher e não uma menina mimada que abraça as vantagens do cavalheirismo e rejeita o seu papel na relação. Se a mulher moderna hoje tem conquistas, muito se dá por conta de nós homens que somos atacados mesmo quando as ajudamos. É claro que existem escroques que matam e torturam sem necessidade, mas enquanto para vocês vale o argumento "ad hominem", porque para nós não é? Afinal, mulher não é tudo igual? Claro que não. E nós também somos bem distintos.
Noodle disse…
Parei de ler no "Lola".

"Dado o alto nivel de reacionarios e ignorantes sobre o feminismo, que ignoram ate mesmo a definicao da wikipedia p manter o que eles ACHAM que e feminismo..."

Ou seja, o blog tendencioso que citaste pode nos dar a definição errônea e unilateral, do ponto de vista feminino, sobre o que é masculinismo(chamado no comentário acima de "mascu") sem quaisquer provas concretas ou lógicas que reforcem o argumento... mas, as pessoas com um ponto de vista diferente não podem definir o que seja o feminismo baseado nas AÇÕES das feministas?
Feministas: hipócritas ao extremo...
Noodle disse…
Como qualquer feminista que se preze, essa Beatriz arregou na discussão, ficou sem argumentos para defender a sua igualdade unilateral... Parabéns ao Gabriel e aos outros homens que tiveram a paciência de discutir com radicalistas!
carlos disse…
disse tudo
Anônimo disse…
MENTIRA!!! TODO FEMINISMO gera MISANDRIA (ódio aos homens) por parte dessas mulheres que se tornam LÉSBICAS, ainda mais que tem essa ASSASSINA dessa LEI MARIA DA PENHA, no qual nós homens NÃO PODEMOS MAIS NOS CASAR COM MULHERES COMO SEMPRE QUERÍAMOS! Mulher que bate em homem é a mais COAVRDE que existe nesse mundo, e não venham com essa conversa fiada de que a mulher é mais frágil e o homem é mais forte, que NADA DISSO justifica. Se a mulher apanha, é porque está merecendo, pois aprontou alguma coisa. E se essa LEI MARIA DA PENHA não for REVOGADA e muito menos BANIDA, tudo por amor à elas irá acabar!!! QUE ÓDIO!!!

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Vírus da chikungunya atinge múltiplos órgãos e afeta o sistema nervoso central

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Jovem ex-Testemunha de Jeová diz por que sua antiga religião é seita. E se torna viral no TikTok

Há um movimento mais ameaçador à democracia que o bolsonarismo. É a teologia do domínio

Justiça da Noruega mantém cassação do registro das Testemunhas de Jeová

Cientistas se preparam para a passagem de 'raspão' do Apophis pela Terra em 2029

Estudo mostra como ateus e pessoas não religiosas enfrentam momentos de crise, como o luto

Cannabis leva a drogas pesadas? Causa transtorno mental? Veja o que a ciência diz

Medo da morte alimenta a rejeição que crentes têm de ateus, mostra pesquisa