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Brasil é grande exportador de cristianismo, revela pesquisa


[notícia]
Só EUA enviam
mais missionários
para o exterior

Em 2010, o Brasil enviou para o exterior 34.000 missionários, revelando que o país é um grande exportador do cristianismo, de acordo com pesquisa do Center for Studies in Global Christianity.


Somente os Estados Unidos enviou mais pregadores para o exterior, cerca de 127.000. Esse país também foi o que mais recebeu missionários, 32.400, entre os quais brasileiros.

Em todo o mundo, houve a movimentação de 400.000 missionários.

Da parte do Brasil, somente a JOCUM (Jovens Com Uma Missão) respondeu pelo envio de 16.000 pregadores para 150 países. A entidade foi criada em 1960 por Loren e Darlene Cunningham.


O site da JOCUM, onde há a transcrição de Marcos 16:15 (“Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura.”), diz que se trata de uma entidade cujo objetivo é propagar a palavra de Jesus “a milhares de pessoas ao redor do mundo”.

Informa, também, que possui 53 centros de treinamento espalhados pelo Brasil e que entre seus missionários há jovens recém-formados e pós- graduados, aposentados, novos crentes, pastores e líderes de igrejas. “Mais de 30.000 pessoas participam anualmente de nossos programas de curto prazo.”

O levantamento do Global Christianity se refere aos missionários “voluntários”, o que pressupõe que, no caso do Brasil, não foram contabilizados os pregadores que as igrejas pentecostais enviaram para o exterior naquele ano.

Essas igrejas tiveram grande expansão no exterior nos últimos anos, o que não deixa de ser também uma exportação do cristianismo. A Universal, por exemplo, tem centenas de filiais, muitas delas dirigidas por brasileiros.

Com informação do Christian Today e site da JOCUM.


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A responsabilidade dos comentários é de seus autores.


Comentários

Anônimo disse…
preocupante
Analista Man disse…
Aqueles que vão por aí pregando a palavra de Deus, devem ter muito fôlego pra ficarem circulando pelo mundo.
Baphomet disse…
Pois é, as empresas da fé já se tornaram multinacionais.
Pedirei proteção em dobro para Gaia.
Jeferson Tadeu disse…
O problema, para a sociedade brasileira, com o fato elencado neste "post", vai muito além do que a maioria conhece. "Trabalhei"com a YWAM, a questão é que essas missões recrutam centenas de jovens idealizadores, com o sonho de transformar o mundo, largam seus estudos, seus trabalhos, suas carreiras, e, com a promessa de que a igreja x ou y irá lhes sustentar, atravassam o oceano. A começar que em uma das igrejas que frequentei, o pastor, que ja tinha cargo público, ganhava 4000 reais, a jovem missionaria que arriscava o pescoço na África, ganhava um salário-mínimo. Não obstante, quando estão em outra cultura, as igrejas cortam o salário, não depositam recolhimento INSS, dão as costas.
Esses jovens tem voltado, desempregados, com a carreira profissional arruinada, sem estudo, sem garantia de aposentadoria, sem a validade do tempo dedicado para fins de aposentadoria, ou seja voltam sem nada, e geralmente sao jogados em algum barraco de favor de algum solidário, condenados eternamente.
Esse, amigos, é o grande problema relativo a campanha de exportar o evangelho, pelo Brasil.
J. Tadeu disse…
Triste isso. Exportarmos muito pouca arte e cultura erudita, tecnologia e ciência, considerando nossa grandeza continental. Em vez disso exportamos o que há de mais supérfluo, jogadores de futebol, telenovelas da Globo, músicas pop massificadas, algumas commodities e, como o artigo mostra, evangelismo barato (cópia do pentecostalismo e neopentecostalismo norte-americano). E replicando a situação de desigualdade latente, uns poucos lucrando muito à custa de muitos.
Unknown disse…
Não vejo problema algum. Estamos em uma época e em um continente no qual podemos escolher no que acreditar. A existência de missionários não altera a minha visão de mundo e nem minhas crenças. Devo pensar o mesmo a respeito dos senhores?

Pessoas religiosas abraçam as religiões que mais lhe agradam com ou sem esforços de terceiros.

E, tenham certeza que o Brasil exporta mais do isso.
Lucas disse…
Perguta se enviaram missionários para a Europa Ocidental ?? Para Suécia, Dinamarca, Holanda, Estonia, Romenia, Belgica etc ?? Não, tenho certeza que só enviam para paises sub-desenvolvidos, de preferencia mais que o Brasil, se aproveitando das carencias sociais e de infra-estrtura desses habitantes para arrebanha-los, explora-los ate lhes tira o pouco que tem e talvez o que ainda, com muito esforço, vão ter. Brasil, exportando ignorancia e corrupção!!
Jeferson Tadeu disse…
Ne por ai nao. Enviam sim. Quando se fala de missoes, primeiro vao os jovens idealistas com ate bonissimas intencoes, os pastores cachorroes vao so depois que a fera esta domada.
Baphomet disse…
O problema não seria a "multinacionalização" das igrejas, se fosse isso nem me importava, o problema é que elas carregam algo intrínseco a elas, a intolerância.
Abraços.
Joshka disse…
É só uma sugestão. Já que o povão não pode viver sem uma "fé", seria mais que oportuno, ao invés de um falso Estado laico se o governo "adotasse" a Igreja Católica Apostólica Brasileira como Igreja Oficial do Estado brasileiro, nos moldes da Igreja Anglicana; escolhe um "patriarca nacional" sob a égide da presidência da república e manda solenemente o Estado totalitário fascista do Vaticano - esse descarado intromissor estrangeiro em nossos assuntos internos - com sua corja de pedófilos arrogantes terceirizadores de estupidezes intrometerem-se noutra "freguesia"... Por outro lado, também já está passando da hora de se exigir os devidos impostos dessas abusivas e arrogantes Igrejas Evangélicos nacionais - eficientes empresas exportadoras do Cristianismo... Para o nosso orgulho!... Pois o Brasil, ademais, já era o campeão mundial na exportação de jogadores de futebol, prostitutas e travestis... Espero que logo, também comecemos a exportar políticos, magistrados, advogados e outras espécies de corruptos...

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