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Muçulmana é indenizada por haver cruz no caixão de sua mãe

A Justiça de Oviedo condenou uma funerária a indenizar uma muçulmana da Bósnia que recebeu o corpo de sua mãe em um caixão com uma enorme cruz. A mãe tinha morrido em dezembro do ano passado naquela cidade da comunidade autônoma espanhola do Principado de Astúrias, onde morava.

O juiz Miguel Antonio Lacambra estipulou a o valor da indenização em 2.200 euros (R$ 4.900), por danos morais e pelo custo do caixão, que chegou em mau estado à Bósnia.

A casa funerária recorreu com a alegação de que a cliente deixou de pagar 6.500 euros (R$ 14.700). Desse valor, a mulher só reconheceu 5.400 euros como sua dívida, que foi paga.

A muçulmana disse que toda a sua família ficou abalada por causa da “grande ofensa” que representou o símbolo cristão.

A casa funerária se defendeu dizendo que a cruz poderia ter sido facilmente encoberta com uma camada de tinta, argumento que o juiz não aceitou

Com informação do site de La Nueva España.

Comentários

Israel Chaves disse…
Minha pergunta é: A muçulmana AVISOU a funerária sobre sua religião?
Se sim, a funerária cometeu um erro e tem que ser processada mesmo.
Se não, como eles iriam saber? A culpa é de quem não avisou antes.
Sem saber disso fica difícil saber quem está certo.
Anônimo disse…
Totalmente errado Israel, a empresa que deveria ter competência e perguntar aos clientes que religião eles seguem.
Ela em um momento de tristeza, dificilmente iria pensar nisso.
Outro detalhe, que presunção é essa de colocar um símbolo da religião x, sem perguntar antes ao cliente se ele segue essa religião ou se deseja isso colocar esse símbolo?
Quem não tem competência que não se estabeleça
Rodrigo*
Israel Chaves disse…
Pode ser, mas se não foi avisado antes, o erro não é grande a ponto de render processo, é uma questão de bom-senso. Esse tipo de coisa tem que ser acertada antes, talvez seja mesmo dever da funerária perguntar e nesse caso foi erro deles, mas se o ocorrido foi por não saberem da questão da religião, não foi uma "ofensa" intencional. E sem intenção, é ridículo que haja processo.
Daniel Martins disse…
Olha, a empresa estava errada, deveria ter avisado em algum momento sobre tal detalhe no caixão.
Mas a muçulmana também se doeu demais para chegar ao ponto de processar só pela questão simbólica. Alguns religiosos se doem demais...
Contudo, como deixa explicíta a matéria, o caixão aparentou não ter sido devidamente cuidado, então não apenas a questão religiosa, mas a de prestação de tais serviços 'desleixados' pesam em favor da mulher.
Anônimo disse…
Por que uma cruz ao invés de uma inscrição em árabe com dizeres do Alcorão? Pois é, vai lá se entender esses fundamentalistas religiosos.

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