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Vereadores reagem à retirada de crucifixo por evangélico

Carlos Roberto Lopes
Lopes foi acusado de
intolerância religiosa
Vereadores católicos de João Monlevade, em Minas Gerais, criticaram o presidente da Câmara, o pastor Carlos Roberto Lopes (PV), na foto, por ele ter tirado um crucifixo do plenário logo após ter assumido o cargo. A cidade tem 75 mil habitantes e fica a 110 km de Belo Horizonte.

Na reunião de quarta-feira (16), Robertinho do DVO (PMN) pediu que crucifixo fosse recolocado no plenário.

Irritado, o pastor disse que não atenderia ao pedido porque apenas cumpriu a Constituição segundo a qual o Estado é laico.

PROTESTO - atualização em 24 de fevereiro de 2011

Um grupo de católicos lotou ontem (23) o plenário da Câmara Municipal de João Monlevade com cartazes pedindo a recolocação do crucifixo. O Pastor Carlinhos não quis se manifestar.

A vereadora Dulcinéia Caldeira (PT) defendeu a volta do crucifico com o argumento de que a tradição do povo é cristã;

“Solicito ao senhor presidente que, com muita tranquilidade, devolva o crucifixo ao seu lugar. Sei que terá a humildade em reconhecer que foi um erro”, disse.

Com informação do De Fato Online e foto do site da Câmara.

'Sou evangélico e sou contra a retirada de crucifixo em João Monlevade.'
março de 2011



Comentários

Paulo Lopes disse…
O crucifixo tinha mesmo de ser retirado do plenário da Câmara por causa da laicidade do Estado. Resta saber se o pastor Carlinhos demonstraria tanto zelo para com a Constituição se no plenário houvesse a inscrição “Deus é fiel”.
Anônimo disse…
é o que diferencia evangélicos de ateus: enquanto o ateu geralmente procura o diálogo pacífico, o evangélico cai na porrada ou vai na ignorância.
Anônimo disse…
Malandramente, como sempre, o pastor ordenou, com antecedência, a retirada do crucifixo do plenário da Câmara Municipal para não ficar mal na foto da entrega da placa de Honra ao Mérito concedida a Primeira Igreja Batista de Monlevade pelos vereadores daquela cidade mineira.

Pastor Carlinhos, líder do governo e Presidente da Câmara, presidiu a homenagem prestada a Igreja Batista quando estiveram presentes o Pastor Josino e o Pastor Leonel.

Participaram da solenidade autoridades da cidade e os Pastores Zito Pedro, Segunda Igreja Batista, Neemias Cruz, Igreja Batista El Shaddai, Bertucheres da Silva, Igreja Pentecostal Assembléias dos Santos Manahim e o Vice-Presidente do Conselho de Pastores de João Monlevade (COPASMON), Rodrigo da Shalom, que teve a palavra concedida pelo presidente e
discursou afirmando que “NÃO É CONTRA CARNE E SANGUE QUE TEMOS QUE LUTAR, MAS SIM CONTRA OS PRINCIPADOS, CONTRA AS POTESTADES, CONTA OS DOMINADORES DESTE MUNDO TENEBROSO, CONTRA AS FORÇAS ESPIRITUAIS DO MAL, NAS REGIÕES CELESTES.”

A solenidade foi encerrada pelo Pastor Carlinhos, que leu algumas palavras bíblicas e pediu que todos os presentes orassem para que Deus continue a abençoar a Primeira Igreja Batista de João Monlevade e seus coordenadores.

Não é a toa que o visionário pastor RICARDO GODIM teme que o Brasil se torne “CRENTE”, que é o sonho do “SUBGRUPO DO CRISTIANISMO E DO PROTESTANTISMO CONHECIDO COMO MOVIMENTO EVANGÉLICO”.
Anônimo disse…
Atenção:

CRUZ
ESPELHO
ÁGUA BENTA
LUZ SOLAR
ESTACA
FOGO

São armas que podem ser usadas contra vampiros e nunca devem permanecer disponíveis em plenários habitados por vereadores, deputados, lobistas e senadores.
Anônimo disse…
De fato, Cristo ainda continua Crucificado para muitos. Tanto é que ainda o mantêm pregado na Cruz, de cabeça baixa e olhos bem fechados. Precisamos tirar Cristo da cruz e colocá-lo em nossos corações, pois, “Cristianismo é não é o uso de símbolos que nos apresentem como cristãos, mas, é “estilo de vida”... OS SEGUIDORES DE JESUS FORAM CHAMADOS CRISTÃOS NÃO POR PORTAREM ALGUM SÍMBOLO RELIGIOSO, MAS POR SE PARECEREM COM CRISTO. Aqui no Brasil, apesar de não ser obrigatório o uso do crucifixo, as questões de religião, poder e leis estão sempre muito dissimuladas com dogmas de religiões.
O QUE DIZ A CONSTITUIÇÃO:
A Constituição Federal, em seu artigo 5°, inciso VI, dispõe que “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias”. Bastaria esse dispositivo constitucional para que se pudesse afirmar com segurança que o Estado brasileiro não reconhece a preponderância de alguma religião sobre as demais, constituindo-se, por isso mesmo, em um Estado laico.
Nessa mesma linha de argumentação, reforçando a idéia de o Brasil ser um Estado independente da Igreja, constata-se que o artigo 13, § 1º, da Constituição Federal do Brasil: “São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais”. Mais do que isso, a Lei nº 5.700/71(5) em seu capítulo III, regula o modo como serão apresentados os símbolos nacionais. É dizer, não há margem para que o Estado Brasileiro se veja representado por outros símbolos que não aqueles previstos na Carta Magna(6), especialmente se esse símbolo for de natureza religiosa.
Não entendo outro dia um de nossos “jornalistas” criticou o referido vereador por sugerir a leitura da Bíblia todas as vezes que se iniciassem as seções na Câmara Municipal. Se valendo do seguinte argumento: “Câmara Municipal não é igreja”. Se não é igreja porque deveria ter em sua parede algum símbolo religioso? Se vamos permitir o uso de crucifixos em locais públicos, então que se libere também qualquer outro símbolo das outras religiões. Vamos liberar geral e transformar as paredes num verdadeiro bazar ecumênico, ao gosto de cada um. Claro que isso seria inviável. “O certo é não ter nada religioso nesses locais”.
Anônimo disse…
A cruz é um instrumento terrível de execução infame e muito dolorosa.

A pessoa morre asfixiada pelo próprio peso, e seu corpo fica exposto aos animais que se alimentam de carniça, sendo consumido pelo tempo.

E ao mesmo tempo que a cruz oferecia uma morte muito dolorosa ao condenado, era um fator de intimidação para os que permaneciam vivos, que viam o sofrimento do crucificado, usando o apoio sob os pés para descansar um pouco daquela posição mortificante, apenas para morrer mais rápido, achando que tinha um pequeno alívio momentâneo para seu extremo e intenso sofrimento...
THiAGO disse…
É sabido que o protestantismo é precursor do ateísmo e este do satanismo.O alvo principal do ódio, dos ataques e das calúnias mais vis dessas pessoas sempre foi a Igreja Católica.
Anônimo disse…
Sou Monlevadense, evangélico há mais de quarenta e cinco anos e conheço a Igreja Assembleia de Deus, cujo pastor é Sérgio Eleotério e não o pastor Carlinhos como muitos o intitula de líder espiritual da Assembleia de Deus... Repudio esta atitude do pastor Carlinhos, pois sempre relacionamos pacificamente com todos católicos desta cidade, nunca houve separação entre católicos e evangélicos aqui. O que está em jogo não é o estado laico, muito menos a permanência de símbolos religiosos em lugares públicos, mas a convivência pacífica entre cidadãos que realmente amam e respeitam esta cidade que está acima de qualquer diferença, seja religiosa ou política. Não é de admirar a atitude do pastor Carlinhos, pois o mesmo não nutre o mínimo respeito pela igreja a qual pertence nem a seus membros muitos dos quais que o elegeram como vereador para cuidar dos interesses desta comunidade. Tem sido muito difícil para nós os evangélicos e verdadeiramente monlevadeses sairmos à rua, pois somos taxados de fundamentalistas e intolerantes baseando na atitude isolada de um pastor que nem sequer respeita o nome de sua própria igreja, e a pessoa de seu líder o pastor Eleotério, que sempre demonstrou ser um homem equilibrado e bem relacionado nesta cidade. Quero dizer ainda que o pastor Carlinhos não aceita conselhos e nem respeita a opinião de ninguém, pois se assim fosse não teria feito a sandice de retirar um símbolo que talvez para ele não signifique nada, mas retrata a fé e devoção de um povo que merece todo o respeito. A atitude isolada deste pastor não pode ser atribuída aos evangélicos, mas a um homem que pensávamos ser equilibrado, sensato e humilde para nos representar na câmara municipal.
Anônimo disse…
Esse Pastor Carlinhos é de Raposos, mas não é pra lá que ele deveria voltar, pois lá ninguém gosta dele - nem mesmo que é da assembleia de Deus - e ele chefiava uma gang de corruptos, desviava dinheiro e fazia orgias. "Vade retro' satanás
Anônimo disse…
O que me espanta nisso tudo é que quanto mais a igreja católica perde espaço e outras denominações crescem, mais aumenta a violência, prostituição, corrupção, o despudor etc... Mas tudo isso já estava previsto. No fim dos tempos a igreja católica passaria por um fio. O inimigo tem pressa e para facilitar o seu trabalho ele desagrega justamente o ponto forte.
As famílias estão divididas, cada um segue uma doutrina diferente, já não estamos mais unidos na mesma fé, proclamando o evangelho numa só voz.
A igreja vem se dividindo ao longo da história, de acordo com o interesse de alguns.
Anônimo disse…
O que me espanta nisso tudo é que quanto mais a igreja católica perde espaço e outras denominações crescem, mais aumenta a violência, prostituição, corrupção, o despudor etc...


Meu vc esta atrasado,a sua igreja já fez tudo isto,só vc não viu romano.
Anônimo disse…
Temos que resgatar nossas raízes cristãs do contrário iremos mergulhar mais e mais em uma barbárie nunca antes vista sem fé, religião tudo é permitido...
Estudante Bíblico disse…
Para que o Estado seja Laico, é necessário que os integrantes do Estado também sejam Laicos.
Bruno Becker disse…
Nada como um cara inteligente para dar uma bela demonstração de imparcialidade. ^^

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No primeiro dia de julgamento, Breivik fez saudação romana O cristão fanático Anders Behring Breivik (foto), 33, disse nesta quarta-feira (18) em Oslo que a Justiça deveria absolvê-lo ou condená-lo à morte. Em julho de 2011, o norueguês matou 77 pessoas em um protesto contra a imigração na Europa, principalmente a dos muçulmanos. Hoje foi o terceiro dia do seu julgamento.  Ele disse que uma condenação à prisão para ele é “patética”. Na Noruega, não há pena de morte e a condenação máxima é de 21 anos de prisão. Apesar disso, Breivik deverá ficar preso para sempre porque é certo que será considerado formalmente pela Justiça como perigoso para a sociedade. "Se você abraça a morte antes de entrar em ação, você fica dez vezes mais forte", disse Breivik. "Eu abracei a morte." Ele reafirmou que em 2011 foi um dos fundadores do um grupo batizado de Cavaleiros Templários. Quando ele foi preso, disse que o grupo se chamava “Novos Pobres Cavalheiros de Crist