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Mulher do foragido Roger poderá renovar licença do MPF pela internet

A licença não remunerada da procuradora de Justiça  Larissa Maria Sacco (foto), 35, mulher do estuprador foragido Roger Abdelmassih, 67, vence no dia 10 do próximo mês, mas ela poderá renová-la pela internet, de modo a não ter de sair do esconderijo do marido. A informação é de Sonia Racy, do Estadão.

Ainda assim a renovação precisará da aprovação do procurador-chefe do Ministério Público Federal. Se ele der o ok, Larissa poderá ficar afastada até outubro deste ano.


Mulher de Abdelmassih pede exoneração do Ministério Público.
abril de 2011


No dia 23 de novembro de 2010, o ex-médico (o seu registro profissional já tinha sido cassado pelo Conselho de Medicina) foi condenado a 278 anos de prisão por violentar sexualmente 39 pacientes de sua clínica de reprodução humana assistida.

Larissa é suspeita de no começo do ano passado ter tentado burlar o bloqueio dos bens de Abdelmassih, conforme noticiou na época o Jornal da Band.

A procuradora de Justiça e a sua irmã Elaine Therezinha Sacco Khouri abriram a Agropecuária Colema para supostamente receber pagamentos a uma fazenda em Avaré (SP) de Abdelmassih, o que evitaria que o dinheiro fosse depositado em conta bloqueada para saque.

Larissa e Abdelmassih se casaram no dia 6 de fevereiro de 2010.

Antes, ela mandou para este blog e-mails intimidatórios por considerar que a cobertura aqui do caso era parcial. Embora já estivesse afastada, Larissa (ou alguém com a senha dela) utilizou a sua conta de e-mail profissional, como o domínio do Ministério Público Federal (@prsp.mpf.gov.br), o que pode ser considerado abuso de autoridade.

Para se certificar de que se tratava mesmo de mensagens enviadas a partir de servidores de internet do  MPF, este blog mandou periciar um dos e-mails.

Este é o laudo de Altieres Rohr, profissional de segurança da internet, criador do site Linha Defensiva e colunista do portal G1:

“O que posso afirmar é:

Segundo o cabeçalho do e-mail, a mensagem partiu sim dos servidores do MPF. O MPF faz uso de uma tecnologia chamada Sender Policy Framework (SPF), que o Gmail também usa. Ela permite que os donos de um endereço identifiquem quais são as origens válidas das mensagens de correio eletrônico daquele domínio. Podemos verificar que o e-mail passou na checagem de SPF, nesse trecho, onde diz 'pass':

> Received-SPF: pass (google.com: domain of lmsacco@prsp.mpf.gov.br
> designates 200.142.58.20 as permitted sender) client-ip=200.142.58.20;

E também aqui:

> Received: from unknown (HELO mpf.gov.br) (200.142.58.2)
> by topazio.mpf.gov.br with SMTP; 29 Sep 2009 00:16:47 -0000

Pode-se ver que a mensagem veio de 'topazio.mpf.gov.br', que é a origem autorizada para e-mails de @prsp.mpf.gov.br.

Das duas, uma: ela enviou o e-mail, ou alguém infiltrou-se na rede do MPF ou no login dela para enviar a mensagem. É possível afirmar, com certeza, que o e-mail partiu dos servidores do MPF."

Mulher de médico acusado de estupros tentou desbloquear bens.
maio de 2010

Livro diz por que mulheres têm desejo pelo Maníaco do Parque.
novembro de 2009

Caso Abdelmassih.   > Violência contra mulher.     > Posts deste mês.

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