por Diene Batista da Tribuna do Planalto Mais pessoas assumem sua descrença, mas com cautela Aos 19 anos, o professor Fernando da Silva Ribeiro já não acreditava em nenhuma divindade. Ao ingressar no curso de História, por meio de leituras e de estudos, seu posicionamento cético – motivado inicialmente pelos casos de corrupção e de tortura na Igreja Católica - foi confirmado. Na universidade, o rapaz, criado em berço católico, percebeu que não estava sozinho. Segundo ele, outras pessoas também compartilhavam a visão de que é na ciência, e não na religião, que respostas para inquietações que perturbam a humanidade podem ser encontradas. Hoje, aos 29, Ribeiro se diz ateu. “Vivo muito bem sem nenhum tipo de divindade”, afiança. Ele só titubeia em revelar a opção religiosa no ambiente de trabalho. “Não escondo, mas não costumo contar para todo mundo. Quero evitar conclusões precipitadas”, justifica, temendo que o ateísmo seja mal interpretado pelos seus alunos, em geral adole
Ciência, saúde, religião, ateísmo, etc.