"Até ontem a comissão era pouco conhecida" Ao final da sessão da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, ontem, o pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP), na foto, disse emocionado, quase chorando, que talvez esteja cumprindo na presidência do órgão uma missão divina. “Talvez tenha sido a boa mão de Deus que nos colocou aqui, para mostrarmos as boas coisas”, disse, dirigindo-se a Adilson Pereira Moura, presidente da associação das vítimas de contaminação de chumbo de Santo Amaro da Purificação (BA). A sessão foi realizada às portas fechadas com a participação de quatro deputados, vítimas do chumbo, cerca de 40 pessoas e jornalistas. O começo da sessão foi interrompido por manifestantes contrários à permanência de Feliciano na presidência da comissão por causa as afirmações dele tidas como preconceituosas. O deputado chegou a mandar deter o antropólogo Marcelo Régis Pereira por tê-lo chamado de racista. Os trabalhos só tiveram continuidade com a decisão de Fel