Peluso está ligado à corrente     da teologia da libertação     O ministro Antonio Cezar Peluso  (foto), 70, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), defendeu a presença do crucifixo no espaço público porque, para ele, esse símbolo é uma expressão da formação da cultura brasileira, e não de uma religião.   Peluso falou sobre esse assunto ao site Consultor Jurídico, em uma entrevista de despedida do STF.  Com 45 anos de magistratura — 9 dos quais no Supremo —, Peluso vai se aposentar no segundo semestre.  Na quinta-feira (19), ele entregará a condução da instituição ao ministro Carlos Ayres Britto.   Em sua argumentação a favor da permanência do crucifixo no espaço público, incluindo nos tribunais, Peluso disse que Pilatos, para não ter de tomar uma posição, promoveu um julgamento democrático de Cristo,  e “o povo foi usado como instrumento de uma ideologia para oprimir um homem inocente”.   Nesse sentido, disse, o crucifixo é uma advertência aos juízes e à sociedade sobre as c...