Autodefesa e proteção da família são argumentos usados pelos pró-armas.Influenciadores cristãos defendem armamentos entre jovens. Voto de parlamentares evangélicos foi decisivo na aprovação de PL que flexibiliza acesso a armas BÁRBARA POERNER BRUNO FONSECA MARIAMA CORREIA Agência Pública “Se for para defender minha família, meus filhos, minha mulher, ou minha própria integridade, havendo risco, eu atiro pra matar mesmo”. A fala de Augustus Nicodemus, vice-presidente da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) — entidade que representa a denominação —, foi feita durante uma conferência para jovens evangélicos em 2018, que debateu o direito de cristãos usarem armas. Presbiteriano, assim como o pastor e ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, que entrou armado no aeroporto de Brasília, no dia 25 de abril, e feriu uma funcionária da companhia aérea Gol depois de disparar acidentalmente, Augustus é um dos pastores evangélicos que defendem o uso de armas de fogo usando argumentos bíblicos. Tre