Parlamentar de Santa Catarina vê “militância” em desenho infantil e lança personagem com fuzil: a Galinha Armadinha.
A deputada federal bolsonarista Júlia Zanatta acusou a Galinha Pintadinha de disseminar “mensagens comunistas”. Ela usou suas redes para dizer que o desenho “virou militante” e ganhou “caráter ideológico”.
A política de Santa Catarina fez a crítica após o perfil da animação entrar em uma “trend”. O vídeo comparava a música “Borboletinha” com uma melodia parecida com a do hino comunista.
O desenho fazia uso irônico da semelhança entre as melodias. Zanatta, porém, levou a semelhança a sério. Ela disse que o conteúdo era para “incutir na mente” das crianças.
A deputada afirmou que o problema é o consumo por crianças de até seis anos. Elas “mal aprenderam a ler” e já recebem estes conteúdos, disse a parlamentar do PL.
Zanatta defendeu haver um “plano” para “atacar a família” e “enfraquecer valores” da sociedade. Ela não apresentou provas para as afirmações sobre o suposto plano ideológico.
Ela alegou falar “como mãe”, embora fosse deputada federal. Disse que sua preocupação era a mesma de “muitos pais brasileiros” sobre a produção cultural infantil.
A repercussão das declarações levou Zanatta a publicar um novo vídeo. Ela apresentou a “Galinha Armadinha”, personagem que ela criou como contraponto à Pintadinha.
A Armadinha apareceu com um fuzil e um chapéu militar. A deputada disse que sua criação não faria “doutrinação” nas crianças.
A criação do personagem armado gerou controvérsia imediata nas redes sociais. Críticos questionaram a proposta para um público tão jovem.
Zanatta defendeu a iniciativa como protesto contra o que ela chamou de “doutrinação”. Ela escreveu que o vídeo dela incomodava, e não o conteúdo da marca infantil.
A postura de Zanatta reforça uma narrativa da extrema-direita. Ela ataca produtos culturais populares, como a Galinha Pintadinha, dizendo que carregam “ideologia”.
A discussão sobre os limites da crítica e a exposição de crianças à política chegou à imprensa. Especialistas em comunicação acompanharam a reação do público.
Evangélicos já haviam expressado desconfiança sobre o desenho em 2017. Uma mãe afirmou que o diabo usava os personagens da Pintadinha para adoecer crianças.
A mãe, que se identificou como “ViCataluña”, disse que o filho de sete meses e um sobrinho ficaram doentes. Ela citou doenças como “gripe” e “pneumonia”.
Ela relatou que as crianças ficavam quietas só ao som do desenho. A mãe ficou espantada ao achar o refrão “Fli Fla Flu” em uma música do personagem Zé Pelintra.
A mãe alegou que pesquisou e “Fli Fla Flu” significa “gripe” em vários idiomas. Ela acreditava que o desenho causava as doenças citadas.
A Galinha Pintadinha não se pronunciou sobre as acusações da deputada. O perfil do desenho continuou a postar conteúdo focado em entretenimento infantil.
A polêmica coloca o sucesso infantil no centro do debate político-ideológico. Zanatta usa a Armadinha como bandeira contra o que ela vê como influência de esquerda.
O desenho foi criado em dezembro de 2006 pelos publicitários Juliano Prado e Marcos Luporini. A dupla desenvolveu a animação e a lançou no YouTube.
A deputada federal bolsonarista Júlia Zanatta acusou a Galinha Pintadinha de disseminar “mensagens comunistas”. Ela usou suas redes para dizer que o desenho “virou militante” e ganhou “caráter ideológico”.
A política de Santa Catarina fez a crítica após o perfil da animação entrar em uma “trend”. O vídeo comparava a música “Borboletinha” com uma melodia parecida com a do hino comunista.
O desenho fazia uso irônico da semelhança entre as melodias. Zanatta, porém, levou a semelhança a sério. Ela disse que o conteúdo era para “incutir na mente” das crianças.
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A deputada afirmou que o problema é o consumo por crianças de até seis anos. Elas “mal aprenderam a ler” e já recebem estes conteúdos, disse a parlamentar do PL.
Zanatta defendeu haver um “plano” para “atacar a família” e “enfraquecer valores” da sociedade. Ela não apresentou provas para as afirmações sobre o suposto plano ideológico.
Ela alegou falar “como mãe”, embora fosse deputada federal. Disse que sua preocupação era a mesma de “muitos pais brasileiros” sobre a produção cultural infantil.
A repercussão das declarações levou Zanatta a publicar um novo vídeo. Ela apresentou a “Galinha Armadinha”, personagem que ela criou como contraponto à Pintadinha.
A Armadinha apareceu com um fuzil e um chapéu militar. A deputada disse que sua criação não faria “doutrinação” nas crianças.
A criação do personagem armado gerou controvérsia imediata nas redes sociais. Críticos questionaram a proposta para um público tão jovem.
Zanatta defendeu a iniciativa como protesto contra o que ela chamou de “doutrinação”. Ela escreveu que o vídeo dela incomodava, e não o conteúdo da marca infantil.
A postura de Zanatta reforça uma narrativa da extrema-direita. Ela ataca produtos culturais populares, como a Galinha Pintadinha, dizendo que carregam “ideologia”.
A discussão sobre os limites da crítica e a exposição de crianças à política chegou à imprensa. Especialistas em comunicação acompanharam a reação do público.
Evangélicos já haviam expressado desconfiança sobre o desenho em 2017. Uma mãe afirmou que o diabo usava os personagens da Pintadinha para adoecer crianças.
A mãe, que se identificou como “ViCataluña”, disse que o filho de sete meses e um sobrinho ficaram doentes. Ela citou doenças como “gripe” e “pneumonia”.
Ela relatou que as crianças ficavam quietas só ao som do desenho. A mãe ficou espantada ao achar o refrão “Fli Fla Flu” em uma música do personagem Zé Pelintra.
A mãe alegou que pesquisou e “Fli Fla Flu” significa “gripe” em vários idiomas. Ela acreditava que o desenho causava as doenças citadas.
A Galinha Pintadinha não se pronunciou sobre as acusações da deputada. O perfil do desenho continuou a postar conteúdo focado em entretenimento infantil.
A polêmica coloca o sucesso infantil no centro do debate político-ideológico. Zanatta usa a Armadinha como bandeira contra o que ela vê como influência de esquerda.
O desenho foi criado em dezembro de 2006 pelos publicitários Juliano Prado e Marcos Luporini. A dupla desenvolveu a animação e a lançou no YouTube.
> Com informação da rede social.

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