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Documentário relata abusos sexuais do autor dos mosaicos do Santuário de Aparecida

Um documentário sobre o artista e ex-padre Marko Rupnik estreou com aplausos no Festival Internacional de Cinema de Toronto, no Canadá.


O filme, dirigido por Lorena Luciano e Filippo Piscopo, expõe o modus operandi de um “abusador em série”.


Rupnik é famoso
por seus mosaicos
espalhados pelo
mundo, incluindo
a obra da fachada
do Santuário
de Nossa Senhora
Aparecida, no Brasil

O documentário coloca em evidência uma das vítimas, Gloria Branciani. A narrativa tem como alicerce a apuração minuciosa dos jornalistas Giorgio Meletti e Federica Tourn, que revelaram, em julho de 2025, o julgamento de Rupnik.

O ex-padre, expulso da Companhia de Jesus, responderá no Dicastério para a Doutrina da Fé.

O processo judicial, ordenado pelo Papa Francisco, aborda acusações de abuso espiritual e sexual feitas por cerca de 30 mulheres, a maioria delas religiosas. O julgamento acontecerá dois anos após o processo ter sido reaberto.

Vítimas como Gloria Branciani e Mirjam Kovac expressaram preocupação pública, pois muitas outras não foram contatadas.

O documentário também apresenta o relato de Barbara Harris, líder de uma rede de sobreviventes de abusos por padres nos Estados Unidos.

A jornalista Federica Mourn descreve o relato “arrepiante” de Harris, que engravidou após ser abusada e foi obrigada a fazer um aborto clandestino. O médico que a atendeu, cúmplice do padre, a insultou durante o procedimento.

A produção ainda aponta que, para a Igreja, os corpos das mulheres continuam presos aos papéis de mãe ou pecadora. No caso de religiosas, os corpos são “simplesmente removidos”, pois suas queixas são desconsideradas.

É ainda mais difícil para freiras e irmãs denunciarem os abusos devido à dependência de suas congregações. Sem remuneração e com vínculos de obediência, elas correm o risco de serem isoladas ou até expulsas da vida religiosa.

O caso de Gloria é um exemplo porque ela tentou denunciar o agressor a hierarcas da Igreja e à fundadora da Comunidade Loyola, Ivanka Hosta, sem sucesso. 

> Com informação do site 7 Margens e de outras fontes.

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