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Influenciadora cristã torna-se ré por associar enchentes no Sul à quantidade de terreiros

A ré afirmou em sua rede social que a tragédia no Sul foi uma consequência da ira de Deus


A influenciadora mineira Michele Mendonça Dias Abreu tornou-se ré por intolerância religiosa por divulgar em seu rede social que as enchentes do Rio Grande do Sul foram um castigo de Deus àquele Estado que, segundo ela, possui grande número de terreiro.

A decisão partiu do juiz Paulo Victor de Franca Albuquerque Paes, da 3ª Vara Criminal da Comarca de Governador Valadares, que acatou a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).


Além de expor preconceito
contra religiões de matriz
africana, Michele não teve
uma conduta digna diante
das vítimas da tragédia
FOTO: REDE SOCIAL

Nas palavras da influenciadora, “o Rio Grande do Sul é o estado com maior número de terreiros de macumba” e a tragédia seria consequência da “ira de Deus” devido à “brincadeira” de misturar o “santo” com o “profano”.

Para o juiz, as declarações de Michele Abreu configuram crime, evidenciando “justa causa para instauração da ação penal”, “materialidade” e “indícios de autoria” do fato. 

O MPMG acusou a influenciadora de praticar, induzir ou incitar discriminação e preconceito por motivos religiosos, violando a lei e ferindo a dignidade de um grupo minoritário.

Quando o seu vídeo viralizou, a influenciadora admitiu que exagerou em suas críticas e que não era sua intenção ofender ninguém.

> Com informação da Justiça de Minas Gerais.

Comentários

A imbecilidade humana e sua bestialidade cristã é ilimitada. Algumas mulheres se sentem muito inseguras em seu casamento patriarcal e o ''até que a morte'' os separe é uma ''segurança'' econômica e um status social. Elas adoram o cerimonial religioso tradicional de ''rainhas'', sendo que as filhas também precisam de segurança financeira, com base na herança patrimonial. O cristianismo diabólico e maquiavélico assegura todas essas necessidades biopsicossociais. Que maravilha, ''tudo posso naquele que me fortalece''. Mulher hipócrita, guardiã das bestialidade cerimoniais arcaicas, mofadas, obsoletas, retrógradas, cavernícola.

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