Referindo-se à Jornada Mundial da Juventude, Bordalo II diz que o país não deveria patrocinar "a turnê de uma multinacional italiana"
Em protesto contra os gastos que Portugal está tendo com a visita do papa, o artista Bordalo II estendeu nos degraus de um altar-palco um tapete feito com reproduções de grandes notas de 500 euros. Francisco celebrará uma missa no local.
A manifestação do artista durou pouco na quinta-feira (27), mas foi o suficiente para cliques de fotos que foram reproduzidas na rede social.
Francisco participará em Lisboa da Jornada Mundial da Juventude 2023. Desde o começo do ano o evento tem levantado polêmica por causa de seus gastos.
Com um jaleco amarelo de trabalhador, Bordalo II chegou ao altar-palco sem ser barrado pela segurança.
"É o tapete da vergonha", disse ele aos jornalistas.
Para o artista, o governo não deveria investir "milhões do dinheiro público para patrocinar a turnê da multinacional italiana". E isso em um "momento em que tantas pessoas lutam para manter as suas casas, o seu trabalho e sua soberania".
Ele acrescentou que o Estado português é Laico, não sendo justo, portanto, impor a todos os contribuintes o financiamento de um "festival" da Igreja Católica.
Carlos Moedas, prefeito de Lisboa, disse que os investimentos terão o retorno com a presença de turistas que vão gastar no país.
Bordalo II argumentou que essa movimentação na economia não será significativa porque terá duração de apenas uma semana.
> Com informação da CNN e de outras fontes e foto da rede social.
Em protesto contra os gastos que Portugal está tendo com a visita do papa, o artista Bordalo II estendeu nos degraus de um altar-palco um tapete feito com reproduções de grandes notas de 500 euros. Francisco celebrará uma missa no local.
Francisco participará em Lisboa da Jornada Mundial da Juventude 2023. Desde o começo do ano o evento tem levantado polêmica por causa de seus gastos.
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| 'O Tapete da Vergonha" |
A imprensa portuguesa informou que só o palco-altar iria custar 4 milhões de euros (R$ 20,8 milhões). Posteriormente, diante da repercussão negativa da informação, houve redução de 30% no custo.
Com um jaleco amarelo de trabalhador, Bordalo II chegou ao altar-palco sem ser barrado pela segurança.
"É o tapete da vergonha", disse ele aos jornalistas.
Para o artista, o governo não deveria investir "milhões do dinheiro público para patrocinar a turnê da multinacional italiana". E isso em um "momento em que tantas pessoas lutam para manter as suas casas, o seu trabalho e sua soberania".
Ele acrescentou que o Estado português é Laico, não sendo justo, portanto, impor a todos os contribuintes o financiamento de um "festival" da Igreja Católica.
Carlos Moedas, prefeito de Lisboa, disse que os investimentos terão o retorno com a presença de turistas que vão gastar no país.
Bordalo II argumentou que essa movimentação na economia não será significativa porque terá duração de apenas uma semana.
> Com informação da CNN e de outras fontes e foto da rede social.
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