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Novo presidente da Frente Parlamentar Evangélica é acusado por quatro crimes

Silas Câmara e sua mulher
 Antônia são acusados de
desvio de recurso público

Eleito por aclamação para presidir a Frente Parlamentar Evangélica, grupo que cuida da vida sexual alheia e prega comportamento de bons costumes, o pastor e deputado Silas Câmara (PRB-AM) tem uma extensa ficha na Justiça, por desvio de recursos.

Câmara já foi condenado em 2016 pelo STF, mas não ficou um minuto no xilindró, embora a pena tenha sido de 8 anos de prisão.

Ele se beneficiou da prescrição do crime — falsificação em 1997 de documentos para limpar o seu nome e mudar o contrato da empresa da qual era sócio.

A lerdeza do Supremo favoreceu o político.

O líder evangélico responde a pelo menos quatro processos criminais, de acordo com levantamento feito pelo G1.

Em alguns casos, a sua mulher, Antônia Lúcia, figura como comparsa.

Em março de 2018, Silas e Antônia foram condenados pela Justiça Federal do Acre sob a acusação de que ela, de 2007 a 2010, usou um celular corporativo para fins pessoais, dando prejuízo de R$ 62 mil aos contribuintes.

O casal recorreu à Justiça, e não há previsão para o julgamento.

Em outro caso, o presidente da Frente Evangélico é acusado de ter contratado com verba de seu gabinete empregados para sua casa: cozinheira, motorista e jardineiro.

O Supremo arquivou em 2017 o processo no qual Silas estava sendo acusado de ameaçar uma testemunha em ação judicial que envolvia o casal por desvio de recursos públicos.

As primeiras palavras de Silas Câmara, como presidente da Frente, foram para renovar o apoio dos evangélicos ao Governo Bolsonaro.

Prometeu “defender os costumes ligados aos céus e à família, dizendo que vai acompanhar 1.798 proposições parlamentares “que afetam diretamente a nossa fé”.

Caixa de dinheiro
encontrada com
os filhos do casal

Com informação da Câmara dos Deputados e de outras fontes.

Comentários

Unknown disse…
santo do pau oco

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