Pular para o conteúdo principal

Constelação familiar é uma pseudoterapia em ascensão


Criador da pseudoterapia,
Hellinger é acusado de não
ter abdicado do nazismo


por Angelo Fasce
Bacharel em filosofia e doutorando em lógica e filosofia da ciência

As constelações familiares estão na moda. Na internet há centenas de centros e de pessoas que as oferecem para tratar de todos os tipos de distúrbios e doenças.

Até mesmo psicólogos medianamente sérios surpreendem às vezes seus pacientes com essa técnica que, quando analisada, provoca uma mistura de surpresa e espanto.

Há poucas abordagens críticas sobre as constelações familiares, embora na Alemanha, seu país de origem, haja farta documentação que coloca em xeque essa picaretagem.


Trata-se de uma pseudoterapêutica tecnicamente desprezível e que, por isso, coloca em risco quem a ela recorre.

É uma prática que, como de costume no mundo surreal de psicoterapias populares, está se expandindo em todo o mundo, sem qualquer regulamentação ou oposição crítica.

A história das constelações familiares é muito semelhante ao da Nova Medicina Alemã.

É um filme mil vezes visto: um iluminado não treinado... umas ideias malucas sacadas da manga ... problemas legais em todos os lugares ... e um bando de idiotas que seguem.

No começo de tudo, Deus criou o céu e a terra; e no princípio das constelações familiares estava ele: Bert Hellinger (foto acima).

Era uma vez um cavalheiro alemão cujos seguidores gostam de apresentá-lo como um defensor desde a infância da liberdade e dos direitos humanos.

Mas a verdade é que, como jovem selvagem que foi, lutou no lado nazista na Frente Ocidental e apresenta indícios de que até hoje permanece fiel à ideologia de Hitler.

No começo da guerra, os aliados na Bélgica pegaram Hellinger, que conseguiu escapar de um campo de prisioneiros.

Após sua experiência como combatente nazista, Bert decidiu se tornar um sacerdote católico.

Pseudoterapia obtém
seguidores em todo o mundo

Ele estudou teologia, filosofia e um pouco de pedagogia, de modo a trazer os ímpios para o rebanho do Senhor.

Bert foi destinado para a África do Sul com a finalidade de converter os zulus, que eram na época pagãos pecadores.

O cavalheiro alemão acreditava que devia iluminar esses africanos com a civilização Ocidental e a palavra de Deus.

Hellinger deixou a África do Sul para estudar psicanálise em Viena, tornando-se seguidor fervoroso de uma versão junguiana.

Bert também viajou para os Estados Unidos, onde participou de uma dinâmica de grupo de Ruth McClendon e Les Kadis faziam.

Bert viu então um nicho de mercado.

Ele adotou um termo do psicólogo Alfred Adler —“constelações familiares” — e alguma coisa de teorias da psicoterapeuta Virginia Satir e inventou princípios de dinâmica de grupo e pronto: habemus pseudoterapia.

Hoje, esse coquetel com adições de 'campos mórficos' de Rupert Sheldrake e alguma memória celular é chamado pomposamente “abordagem fenomenológica sistêmica transgeracional'.

Como qualquer teoria maluca, não poderia faltar falseamentos.

Há, nesse caso, distorções da história evolutiva humana, da arqueologia e da antropologia cultural.

A ideia básica é que os conflitos não resolvidos de nossos ancestrais são transmitidos de geração em geração, causando problemas somatizados em distúrbios e doenças.


Para resolver esses problemas, pela maluquice de Hellinger, o paciente de exercícios dinâmicos, que, normalmente, envolvem a teatralização de papéis ou representações com figuras ou letras para representar a nossa família, voltando a várias gerações.

Depois de uma encenação com forte conteúdo da sugestão, em que as pessoas chegam a chorar, o pseudoterapeuta localiza a origem dos problemas.

Um problema pode ser, por exemplo, o aborto feito pela avó do paciente ou o luto mal tratado de um tio, tendo como consequência conflitos no casamento do paciente ou a ocorrência de uma depressão ou ao surgimento de um tumor. É tudo isso pode ser resolvido com um pouco mais de teatro.

Essa ideia é a base da organização tribal dos grupos humanos do paleolítico, que começou há 2,5 milhões de ano, no tempo de artefatos de pedras lascadas.

Essa estrutura social, conjecturada por Hellinger, foi baseada em patriarcados fortes, onde o filho mais velho é o herdeiro, e na ordem social definida previamente segundo a linhagem de cada um.

Esse é o 'estado de natureza'. Um momento feliz onde cada um estava em seu lugar e não havia conflito.

Supõe-se que, neste momento histórico, grupos humanos foram completamente isolados um dos outros, o que contraria a evidência arqueológica que prova a existência de grandes culturas paleolíticas, até a chegada do nefasto neolítico, quando grupos se reuniram e criaram as cidades  — e a discórdia nasceu, a partir do individualismo e da presunção de sempre querer mais.

Assim houve quebra do estado de natureza e a tragédia começa.

Haveria então uma tensão inerente em nossas famílias. Por um lado a ordem 'natural', o paleolítico, e, de outro, o modelo da atual família, que nos empurra contra o natural a romper com a família do bem, entrando em dinâmicas destrutivas que geram todos os tipos de transtornos, incluindo médicos.

Há no argumento de Hellinger uma evidente falácia naturalista,

Que a família paleolítica tenha sido assim — algo altamente duvidoso, dada a enorme plasticidade das estruturas sociais humanas — serve a Hellinger para justificar seu conceito obsoleto de família.

É uma espécie de telepatia metafísica que faz com que os membros de grupos familiares possam se comunicar, compartindo fins e sentimentos.

Assim, estaríamos conectados com a nossa família e, por essa razão, embora ninguém saiba que a avó da paciente fez um aborto quando tinha 21 anos, isso pode todos dos descendentes.

A concepção que Hellinger tem da família ideal é digna de Game of Thrones.

As constelações familiares do alemão tornaram-se moda em todo o mundo.

Pessoas não qualificadas são colocadas para trabalhar em saúde, não são, portanto, regidas por qualquer código de ética ou supervisionadas por instituição oficial.

Seu casamento vai mal? A culpa
é do aborto que sua avó fez

Lembre-se que o próprio guru, Hellinger, não tinha nenhuma formação médica, e, no entanto, possui um centro onde trata impunemente de centenas de pessoas.

Hellinger é conhecido na Alemanha por sua absolvição de Hitler, e, de fato, vários de seus estudantes seguem o neonazismo, com livros como “Almas Confundidas”.

E é visível que as constelações familiares têm grande sucesso, porque, afinal, para essa pseudociência, ninguém é culpado por seus problemas.

Você tem câncer de pulmão? Não é por fumar desaforadamente, é porque seus avós tiveram uma separação desagradável.

Não consegue encontrar um parceiro? Não é porque você está fazendo algo errado, é que você está expiando um fracasso amoroso da juventude de sua mãe.

As constelações familiares consideram a homossexualidade uma doença causada por algum problema não resolvido da família, estigmatizando quem sente atraído pelo mesmo sexo.

Se isso não bastasse, outros problemas dessa pseudoterapia são a misoginia e machismo.

Em terapia de casais, a mulher é quase sempre apontada como a responsável pela coisa errada.

Um exemplo é a maneira como a pseudoterapia caracteriza os abusos sexuais de um pai a sua filha.

Vamos ler o próprio Hellinger, em um de seus textos mais preocupantes e perturbadores:

"Se você é confrontado com uma situação de incesto, uma dinâmica muito comum é que as mulheres não têm cumprido com suas obrigações sexuais com o marido. Então, como compensação, a filha toma o seu lugar.

“Como se vê, no incesto há dois autores, um na sombra e um ao descoberto. Você não pode resolver o problema, a menos que veja à luz do perpetrador escondido É como se a filha dissesse a sua mãe: ‘Eu fiz isso por você’. E ela pode dizer a seu pai ‘Eu fiz isso por mamãe’.

Se você quer parar o [incesto], esta é a melhor maneira, sem acusações. Se por acaso levar o agente à justiça, a vítima vai sofrer pelo que foi feito ao agressor. "

Nas palavras de Hellinger: "O autor [do incesto] deve receber" o devido respeito "antes que a vítima possa estabelecer uma relação com outra pessoa", procurando ajuda.

As pessoas que se sentiram ultrajadas pelas performances das constelações familiares, e que foram sugestionadas a fazer coisas que tiveram sua dignidade injuriada, estão na casa dos milhares.


Há uma série de decisões judiciais, especialmente na Alemanha, onde tudo isso é levado muito a sério.

Há casos até mesmo documentados de suicídios devido a nenhuma experiência em saúde daqueles que jogam com a mente e os problemas das pessoas.

As constelações familiares nunca estiveram sob qualquer protocolo experimental sério. Apesar disso, é uma atividade que vai além de uma masturbação mental com base em ideias bizarras de um homem sem formação médica e que também pode ser contraproducente e até mesmo humilhante.

As constelações familiares não têm nenhum respaldo científico. Não curam nada.

Elas são o resultado de uma doutrinação sectária formada em torno de um guru. Perpetuam uma visão familiar e social reacionária.

Quem estiver fazendo esse tipo de terapia, não hesite em deixar o tratamento, porque está diante de um trapaceiro.

Esse texto foi publicado originalmente no site de Angelo Fasce. Ele se dedica principalmente ao estudo sobre a natureza da ciência como processo cognitivo e ao desenvolvimento de critérios de demarcação entre ciência e pseudociência.




Bispo suspende padre que defende uso da camisinha

A responsabilidade dos comentários é de seus autores.

Comentários

Anônimo disse…
Esse assunto realmente carece de estudos mais profundos mas não podemos deixar de questionar quem é o autor do artigo. Quem é Ângelo Fasce ? Porque ele
anda comprando brigas com especialistas do assunto ?

https://www.ulp-gi.com/la-posmodernidad/terapias/las-descabelladas-opiniones-sobre-el-psicoanálisis-presentadas-en-el-dossier-de-angelo-fasce-mitos-y-pseudoterapias-elaborado-para-el-gepac/
Unknown disse…
"Especialistas"??? kkkk
AR NEWS disse…
Boa noite Paulo. Viu a postagem traduzida do site de Angelo Fasce no meu BLOG AR NEWS e publicada em 8 de julho de 2017 ? Gostou ? Abcs e excelente Páscoa ! A história que não se conta sobre as Constelações Familiares
https://alagoasreal.blogspot.com/2017/07/a-historia-que-nao-se-conta-sobre-as.constelacoes.familiares.sistemicas.html
AR NEWS disse…
Boa noite Paulo.
Constelação Sistêmica Familiar : Luz fictícia e caminho para o novo filão de ouro Fonte: https://alagoasreal.blogspot.com/2018/03/constelacoes-sistemicas-familiares-uma.luz.ficticia.guiar.indicar.caminho.filao.mercado.ouro.mercado.html
Eduardo Boff disse…
Revoltante que alguém tenha coragem de dizer que a culpa do incesto entre pai e filha é da vítima. É nojento.
MSAproducoes disse…
Sempre fui muito curioso e algum tempo fui convidado a assistir uma sessão dessa tal constelação familiar, não me senti nada confortável, é pura sugestão e indução, uma especie de sessão espírita com invocação de espíritos vivos e mortos, ministrados e conduzidos por um Guru, não existe realmente nenhum embasamento científico nessa prática é muito parecido também com aquilo que as igrejas neo pentecostais e os católicos carismáticos chamavam de cura interior e cura e libertação que foi uma grande febre nos anos 90 hoje esquecidos, pois os resultados eram apenas paliativos e não curativos, Gente, um psicólogo estuda 5 anos, numa graduação, depois disso vem as especializações, mestrados e doutorados, tudo isso para garantir um tratamento digno e humano, somos registrados em um Conselho Regional que nos habilita e qualifica profissional e eticamente, Sou psicólogo clinico com formação psicodinâmica com base psicanalítica, atualmente tendo na abordagem Junguiana, tenho uma visão de homem bio-psico-social, muito cuidado com essas terapias chamadas alternativas, pois as mesmas, podem fazer estragos irreparáveis em sua estrutura psíquica, e fazer um grande rombo no seu bolso. Moisés Luz psicólogo clinico - CRP 06/60109.
Valeria Resende disse…
A primeira vez que vi achei que era uma brincadeira, ai fui ver mais vezes e não acreditei no que via! um jogo de persuasão da mente, pessoas que não tem qualificação nem em psicologia e em nenhuma área médica aplicando uma "técnica" que pode piorar e muito a situação da pessoa. Eu vi várias pessoas com problemas diversos representando outras com problemas piores, que tipo de energia poderia gerar isso? A única coisa que vi é mais um meio de ganhar dinheiro, pois custa caro constelar, e um jogo de persuasão da mente das pessoas.
Anônimo disse…
Só li um jornalista falando mal de algo que desconhece. A raiva na escrita é tão grande que nem consegui chegar ao fim. Provavelmente a mãe o abandonou, assim como eu... e outras mulheres. fui
Angelo Fasce é Bacharel em filosofia e doutorando em lógica e filosofia da ciência e Hellinger é um nazista. E você, quem é você?
Unknown disse…
Texto desprezível! Percebe-se que o indíviduo que escreveu-o, necessita buscar conhecimento, mas antes de tudo, buscar ajuda psiquiátrica.
Paulo Lopes disse…
Mais uma agressão gratuita de um anônimo -- ou seja, de alguém que não assume a sua própria blasfêmia. Será que a constelação familiar explica isso? Que tal covardia foi herdada do tataravô do anônimo? Kkkk

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Mulher morre na Irlanda porque médicos se negam a fazer aborto

da BBC Brasil Agonizando, Savita aceitou perder o bebê, disse o marido  Uma mulher morreu em um hospital [católico] da Irlanda após ter seu pedido de aborto recusado pelos médicos. A gravidez de Savita Halappanavar (foto), de 31 anos, tinha passado dos quatro meses e ela pediu várias vezes aos funcionários do Hospital da Universidade de Galway para que o aborto fosse realizado, pois sentia dores fortes nas costas e já apresentava sintomas de um aborto espontâneo, quando a mãe perde a criança de forma natural. Mas, de acordo com declarações do marido de Savita, Praveen Halappanavar, os funcionários do hospital disseram que não poderiam fazer o procedimento justificando "enquanto houvesse batimento cardíaco do feto" o aborto não era possível. O aborto é ilegal na Irlanda a não ser em casos de risco real para a vida da mãe. O procedimento é tradicionalmente um assunto muito delicado no país cuja maioria da população é católica. O que o inquérito aberto pelo gover...

BC muda cédulas do real, mas mantém 'Deus seja Louvado'

Louvação fere o Estado laico determinado pela Constituição  O Banco Central alterou as cédulas de R$ 10 e R$ 20, “limpou” o visual e acrescentou elementos de segurança, mas manteve a expressão inconstitucional “Deus seja Louvado”.  As novas cédulas, que fazem parte da segunda família do real, começaram a entrar em circulação no dia 23. Desde 2011, o Ministério Público Federal em São Paulo está pedindo ao Banco Central a retirada da frase das cédulas, porque ela é inconstitucional. A laicidade determinada pela Constituição de 1988 impede que o Estado abone qualquer tipo de mensagem religiosa. No governo, quanto à responsabilidade pela manutenção da frase, há um empurra-empurra. O Banco Central afirma que a questão é da alçada do CMN (Conselho Monetário Nacional), e este, composto por um colegiado, não se manifesta. Em junho deste ano, o ministro Marco Aurélio, do STF (Supremo Tribunal Federal), disse que a referência a Deus no dinheiro é inconcebível em um Estado mode...

Cinco deuses filhos de virgens morreram e ressuscitam. E nenhum deles é Jesus

Fundamentalismo de Feliciano é ‘opinião pessoal’, diz jornalista

Sheherazade não disse quais seriam as 'opiniões não pessoais' do deputado Rachel Sheherazade (foto), apresentadora do telejornal SBT Brasil, destacou na quarta-feira (20) que as afirmações de Marco Feliciano tidas como homofóbicas e racistas são apenas “opiniões pessoais”, o que pareceu ser, da parte da jornalista,  uma tentativa de atenuar o fundamentalismo cristão do pastor e deputado. Ficou subentendido, no comentário, que Feliciano tem também “opiniões não pessoais”, e seriam essas, e não aquelas, que valem quando o deputado preside a Comissão de Direitos Humanos e Minorias, da Câmara. Se assim for, Sheherazade deveria ter citado algumas das opiniões “não pessoais” do pastor-deputado, porque ninguém as conhece e seria interessante saber o que esse “outro” Feliciano pensa, por exemplo, do casamento gay. Em referência às críticas que Feliciano vem recebendo, ela disse que “não se pode confundir o pastor com o parlamentar”. A jornalista deveria mandar esse recado...

Adventistas vão intensificar divulgação do criacionismo

Consórcio vai investir em pesquisa na área criacionista A Igreja Adventista do Sétimo Dia anunciou o lançamento de um consórcio para intensificar a divulgação do criacionismo no Brasil e em outros países sul-americanos. Na quinta-feira (13), em Brasília, entidades como Sociedade Criacionista Brasileira, Núcleo de Estudos das Origens e Museu de Geociências das Faculdades Adventistas da Bahia assinaram um protocolo para dar mais destaque à pesquisa criacionista e às publicações sobre o tema. Os adventistas informaram que o consórcio vai produzir vídeos para adolescentes e jovens explicando a criação e como ocorreu o dilúvio e um plano piloto de capacitação de professores. O professor Edgard Luz, da Rede de Educação Adventistas para oitos países sul-americanos, disse que o lançamento do consórcio é um “passo muito importante”, porque “o criacionismo está ligado à primeira mensagem angélica da Bíblia”. Com informação do site da Igreja Adventista . Colégio adventista de ...

Livros citados neste site

Arcebispo defende permanência de ‘Deus’ em notas do real

Dom Scherer diz que descrentes não deveriam se importar   Dom Odilo Scherer (foto), arcebispo metropolitano de São Paulo, criticou a ação que o MPF (Ministério Público Federal) enviou à Justiça Federal solicitando a determinação no sentido de que a expressão “Deus seja louvado” deixe de constar nas cédulas do real. Em nota, Scherer disse: "Questiono por que se deveria tirar a referência a Deus nas notas de real. Qual seria o problema se as notas continuassem com essa alusão a Deus?" Argumentou que, “para quem não crê em Deus, ter ou não ter essa referência não deveria fazer diferença. E, para quem crê em Deus, isso significa algo”. O promotor Jefferson Aparecido Dias, autor da ação, defendeu a supressão da expressão porque o Estado brasileiro é laico e, por isso, não pode ter envolvimento com nenhuma religião, mesmo as cristãs, que são professadas pela maioria da população. Scherer, em sua nota, não fez menção ao Estado laico, que está previsto na Constituição. E...

Mais contradições bíblicas: vire a outra face aos seus inimigos e olho por olho e dente por dente

Crânio de 20 milhões de anos registra começo da evolução do cérebro