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Hospital católico nega abreviar dor de paciente terminal



Embora no Canadá os médicos possam antecipar a morte de pacientes terminais, no caso de haver sofrimento intenso, o St. Paul's Hospital, de Vancouver, impediu que sua equipe abreviasse a dor de Ian Shearer (foto abaixo), de 84 anos.

Jan Lackie, a filha do paciente, disse que implorou ao hospital católico para providenciar uma morte assistida, mas ela foi ignorada.

Por isso, o último dia de vida do seu pai foi de agonia.

“Ouvi-lo chorando, gritando... foi horrível”, disse.

Shearer sentia dores na coluna vertebral em decorrência de vértebras comprimidas.

Ele também sofria de insuficiência renal, do coração e, no final, de sepse (infecção generalizada).

A morte ocorreu em setembro de 2016, mas até hoje os gritos de Shearer parece soar a Lackie.

“Isso me impede de dormir. Não quero que nenhuma outra pessoa passe pelo sofrimento do meu pai.”

Em fevereiro de 2015, a Corte Suprema do Canadá derrubou por unanimidade a lei que impedia a morte assistida, que passou a ser permitida a pacientes terminais adultos.

Contudo, o que continua valendo para hospitais católicos é a lei divina.

Pelo dogma católico, o sofrimento leva as pessoas para o céu.

O que é uma estupidez.


Envio de correção


Médico ateu tende a abreviar sofrimento de paciente terminal


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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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