O prefeito Alexandre Kalil (PHS), de Belo Horizonte (MG), vetou a proposição de lei que impunha ensino obrigatório de religião aos estudantes das escolas municipais.
Aprovada em dezembro de 2016 pela Câmara Municipal, a lei foi uma proposta do então vereador Vilmo Gomes (PSB), que diz ser um católico praticante com “bom trânsito” entre os evangélicos.
Kalil explicou seu veto com argumento de que o Estado brasileiro é laico e que, portanto, não pode impor nenhum credo.
Lei impunha religião às crianças |
Além disso, afirmou, o ensino de religião implicaria em “aumento substancial” das despesas da prefeitura.
Luiz Carlos Bittencourt, do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sindrede-BH), elogiou a decisão.
"A escola deve ser um ambiente laico, e esse projeto representaria um retrocesso muito grande para a educação.”
Envio de correção.
Vereadora defende Estado laico ao se recusar a ler a Bíblia