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Universal tirou ilegamente dólares de Angola, diz ex-bispo


Alfredo Paulo Filho (foto), ex-bispo da Universal, manteve por anos um esquema ilegal para retirar de suas igrejas da África, principalmente de Angola, milhões de dólares para manter atividades religiosas na Europa e a operação da Rede Record no Exterior.

Paulo Filho contou
 que dinheiro ia para
Record da Europa
A transferência de dinheiro do dízimo pago por fiéis angolanos ocorria pelo menos duas vezes por ano, disse o ex-bispo à Folha de S.Paulo e em vídeos postados no Youtube.

Cada remessa era de US$ 5 milhões.

Ele contou que, como responsável pela Universal em Portugal entre 2002 e 2009, fez parte do esquema.

De acordo com ele, a Universal transportava de carro o dinheiro de Angola para África do Sul, onde seguia em avião particular para Portugal, saindo dali enviado a outros países, após serem convertido para euro.

Em Portugal, o dinheiro era ‘esquentado’ ao ser depositado em conta da Universal no banco BCP como dízimo.

Paulo Filho disse não ter prova documental dessas suas acusações, mas garantiu que viu e participou da ilegalidade. “Minha prova sou eu.”

Ele informou que saiu da Universal em 2003 após ter sido rebaixado a funções administrativas por ter traído sua mulher com prostitutas.

A Universal informou que vai processar Paulo Filho, cujo canal no Youtube foi deletado por ação da igreja.

Se o que o ex-bispo diz é verdade, a Universal adota uma estranha moralidade: bispo não pode trair a mulher, mas a igreja pode enviar o dízimo da população pobre de Angola para os negócios de Edir Macedo na Europa.



Com informação da Folha de S.Paulo e de outras fontes e imagem de reprodução do Youtube.

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