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Universidade americana cria cátedra para estudo do ateísmo

A Universidade de Miami anunciou a criação de uma cadeira para o estudo do ateísmo. É a primeira cadeira dos Estados Unidos com foco no ateísmo, humanismo e ética secular.

Empresário Appignani
doou US$ 2,2 milhões
para a nova cadeira
Para tanto, a universidade tem o apoio do empresário aposentado Louis J. Appignani (foto), 83, que doou US$ 2,2 milhões para o empreendimento.

Ele já era um incentivador de causas humanistas e seculares, mas essa iniciativa é a sua maior.

"Eu estou tentando eliminar a discriminação contra ateus", disse Appignani, que vive na Flórida.

"Portanto, este é um passo nessa direção, para fazer o ateísmo legítimo."

O biólogo evolucionista Richard Dawkins disse que a nova cátedra poderá “sacudir as amarras da religião” a partir do estudo da moralidade.

A universidade resistiu em adotar o nome de “ateísmo” à nova cátedra, porque a direção da escola temia a acusação de estar se posicionando contra as religiões.

A sugestão da escola era de que a cátedra se chamasse “naturalismo filosófico”.

Appignani, contudo, se manteve firme. Há pelo menos 15 anos ele tinha a intenção de que o ateísmo merecesse uma cátedra, de acordo com um seu amigo, o professor de filosofia Harvey Siegel.

O empresário foi criado no Bronx por seus pais — italianos católicos.

Ele se tornou descrente quando leu obras do filósofo britânico Bertrand Russel.

Nos Estados Unidos, tem aumento rapidamente o número de pessoas que deixam de ter filiação religiosa, sobretudo entre os mais jovens.

Com informação do New York Times e foto de divulgação.






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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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