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Câmara volta a discutir o ensino obrigatório do criacionismo

Alunos têm de aprender que origem
da vida é Deus, defende Feliciano
A Câmara desarquivou no dia 11 de fevereiro o projeto de lei do deputado Pastor Marcos Feliciano (PSC-SP), na foto, para instituir a obrigatoriedade do ensino do criacionismo nas escolas básicas públicas e privadas.

Apresentado em 2014, o projeto de lei 8099 foi arquivado ao final daquele ano legislativo por não ter sido apreciado por comissões da Câmara.

Nas eleições de 2014, o pastor foi reeleito com 398 mil votos, um dos mais votados em São Paulo.

O argumento de Feliciano é o de que os estudantes não podem ter aulas somente sobre a teoria da evolução, porque precisam também ter “noções de que a vida tem sua origem em Deus, como criador supremo de todo o Universo”.

Feliciano acredita que na atual legislatura o seu projeto poderá tramitar pelas comissões até chegar ao plenário, para ser votado.

Ele conta com o trunfo de que o novo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB ), é evangélico, que já demonstrou que pretende agilizar a tramitação de projetos de interesse da bancada religiosa.

Ao final de 2014, a SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) pediu à Câmara que arquivasse o projeto de Feliciano por não ser uma teoria científica, mas uma crença religiosa.

“Os argumentos criacionistas são baseados em crenças acerca de uma entidade de fora do mundo natural”, disse Helena Nader, presidente da SBPC.

Argumentou que a ciência só investiga fenômenos da natureza, não de um suposto outro mundo.

Com informação das agências e foto de divulgação.





Grã-Bretanha tira verba de escolas que ensinam criacionismo


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