Pular para o conteúdo principal

Interpol agora procura Larissa, a mulher de Abdelmassih

Reprodução de foto do casamento
do ex-médico com ex-procuradora
A Interpol (Polícia Internacional) quer saber onde está Larissa Maria Sacco, 35, para poder interrogá-la porque é “suspeita de ajudar delinquente”, o seu marido e ex-médico Roger Abdelmassih, 70, que é tido como o maior estuprador do Brasil de todos os tempos. Ele foi condenado a 287 anos de prisão sob a acusado de ter violentado pelo menos 39 de pacientes da clínica de reprodução humana assistida que tinha em São Paulo.

Larissa e seus dois filhos gêmeos de três anos teriam deixado Assunção, Paraguai, na terça-feira (19) à noite rumo ao Brasil, em um carro Kia Carnival com chofer. Na tarde daquele dia a polícia paraguaia prendeu Abdelmassih, que tinha documento com o nome de Ricardo Galeano.

Francisco Javier Cristaldo Gómez, subchefe da Interpol no Paraguai, afirmou não ter sido expedida ordem de prisão a Larissa, mas um pedido foi envidado às autoridades brasileiras para que a mantenham monitorada.

O Ministério Público Federal do Brasil também tem interesse em ter a informação sobre o paradeiro de Larissa, porque ela está sendo investigada de participar de um esquema de lavagem de dinheiro que vinha cobrindo as despesas do casal no Exterior.

Abdelmassih e Larissa se casaram em uma cerimônia discreta no dia 6 de fevereiro de 2010. Antes, em 2009, o médico tinha passado pelo presídio de Tremembé, interior de São Paulo, por ser acusado de ter estuprado mais de 50 pacientes. Em dezembro desse mesmo ano, ele obteve um habeas corpus do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, para responder em liberdade as acusações. Em janeiro de 2011, o médico desapareceu do Brasil. Ao ser preso agora, ele afirmou à polícia que a ideia de fugir para o Paraguai foi de sua mulher.

Quando se casou com Abdelmassih, Larissa estava licenciada do cargo de procuradora do Ministério Público Federal em São Paulo. “Por motivos particulares” ela estava desfrutando de licença-prêmio e de férias. Não voltou ao trabalho. Em abril de 2011, já foragida com Abdelmassih, se exonerou após o MP recusar o seu pedido de uma renovação da licença, sem remuneração. O salário dela era em torno de R$ 20 mil.

Já na época, ela e a sua irmã Elaine Therezinha Sacco Kouri já estariam sendo usadas por Abdelmassih como “laranjas” — ambas eram sócias na Agropecuária Coelma, de Avaré (SP), empresa de fachada que “esquentava” o dinheiro do médico que estava congelado pela Justiça a pedido do Ministério Público.

Com informação das agências.





Resumo das acusações de abuso de 39 vítimas de Abdelmassih

Caso Roger Abdelmassih


Comentários

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Prefeito de São Paulo veta a lei que criou o Dia do Orgulho Heterossexual

Kassab inicialmente disse que lei não era homofóbica

Bento 16 associa união homossexual ao ateísmo

Papa passou a falar em "antropologia de fundo ateu" O papa Bento 16 (na caricatura) voltou, neste sábado (19), a criticar a união entre pessoas do mesmo sexo, e, desta vez, associou-a ao ateísmo. Ele disse que a teoria do gênero é “uma antropologia de fundo ateu”. Por essa teoria, a identidade sexual é uma construção da educação e meio ambiente, não sendo, portanto, determinada por diferenças genéticas. A referência do papa ao ateísmo soa forçada, porque muitos descrentes costumam afirmar que eles apenas não acreditam em divindades, não se podendo a priori se inferir nada mais deles além disso. Durante um encontro com católicos de diversos países, Bento 16 disse que os “cristãos devem dizer ‘não’ à teoria do gênero, e ‘sim’ à aliança entre homens e mulheres no casamento”. Afirmou que a Igreja defende a “dignidade e beleza do casamento” e não aceita “certas filosofias, como a do gênero, uma vez que a reciprocidade entre homens e mulheres é uma expressão da bel...

Mara Maravilha diz que quem não paga dízimo rouba de Deus

Mara não quer  saber  o que o   pastor  faz com o dinheiro Eliamary Silva da Silveira (foto), 42, a apresentadora Mara Maravilha de programas infantis dos anos 80, disse que entrega à Igreja Universal todo o mês 10% do que ganha porque “quem não paga o dízimo rouba de Deus”. “Se o pastor vai fazer o certo ou o errado [com o dinheiro], isso não mais cabe a mim”, disse. Mara atualmente é cantora gospel e tem uma loja de produtos evangélicos. No auge de sua carreira, posou para a Playboy. Tornou-se evangélica aos 26 anos, após se livrar das drogas. O seu marido é também evangélico. A omissão de Mara sobre o que é feito com o dízimo é comum entre evangélicos das várias denominações. É como se os pastores pudessem se enriquecer com o dinheiro dos fiéis sem ter de prestar contas à lei dos homens e à de Deus. Carol Celico, 23, mulher do jogador Kaká, conseguiu superar essa alienação. Ela e o marido deixaram a Igreja Renascer em 2010 porque, entre out...

TJ impede que cidade gaste dinheiro com Marcha para Jesus

O TJ (Tribunal de Justiça) do Estado de São Paulo impediu pela segunda vez que a prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste libera verba ou funcionários para a realização da Marcha para Jesus. Os organizadores desse evento da Igreja Renascer estavam pleiteando R$ 25 mil, além do apoio logístico da prefeitura. A cidade tem 180 mil habitantes e fica a 138 km de São Paulo. O prefeito é Mário Celso Heins (PDT). Nenhuma instância de governo pode ter gasto ou se envolver com atividades religiosas porque a Constituição determina que o Estado brasileiro é laico. Além disso, para o TJ, Marcha para Jesus não tem nenhuma ligação “com tradições históricas, culturas ou turísticas da cidade”, porque se trata de um evento “exclusivamente religioso”. Tweet Com informação do Liberal .  Justiça manda tirar Marcha para Jesus do calendário de Brasília. julho de 2011 Marcha para Jesus.      Religião no Estado laico.

Médico acusado de abuso passa seu primeiro aniversário na prisão

Roger Abdelmassih (reprodução acima), médico acusado de violentar pelo menos 56 pacientes, completou hoje (3) 66 anos de idade na cela 101 do pavilhão 2 da Penitenciária de Tremembé (SP). Foi o seu primeiro aniversário no cárcere. Filho de libaneses, ele nasceu em 1943 em São João da Boa Vista, cidade paulista hoje com 84 mil habitantes que fica a 223 km da capital. Até ser preso preventivamente no dia 17 de agosto, o especialista em reprodução humana assistida tinha prestígio entre os ricos e famosos, como Roberto Carlos, Hebe Camargo, Pelé e Gugu, que compareciam a eventos promovidos por ele. Neste sábado, a companhia de Abdelmassih não é tão rica nem famosa e, agora como o próprio médico, não passaria em um teste de popularidade. Ele convive em sua cela com um acusado de tráfico de drogas, um ex-delegado, um ex-agente da Polícia Federal e um ex-investigador da Polícia Civil. Em 15 metros quadrados, os quatros dispõem de três beliches, um vaso sanitário, uma pia, um ch...

Polícia recebe denúncia anônima sobre paradeiro de Abdelmassih

O ex-médico fugitivo afirma ser inocente A Polícia Civil de São Paulo recebeu uma denúncia anônima sobre o paradeiro do ex-médico Roger Abdelmassih (foto), 68, especialista em fertilização in vitro condenado em 2010 em primeira instância a 278 anos de prisão por ter estuprado pacientes. O delegado Waldomiro Milanesi, da Divisão de Capturas, disse que a denúncia foi a primeira em quase 11 meses de  sumiço do médico. Ele afirmou à Folha de S.Paulo que as poucas pistas existentes até agora foram obtidas por seus policiais. O Ministério Público Estadual, que também investiga o desaparecimento de Abdelmassih, não recebeu uma única denúncia. Milanesi afirmou que a falta de denúncias demonstra que a “elite” da sociedade da qual Abdelmassih faz parte não está disposta a colaborar. "Quem eram as pessoas próximas e tinham contato com o Roger? Era uma elite muito mais longe da própria sociedade", disse. O delegado não forneceu detalhe da denúncia para não atrapalhar as ...

Nando Reis diz que Roberto Carlos lhe pediu que não contasse 'Nossa Senhora'

Justiça suspende lei do Amazonas que proibia sátira ao cristianismo