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Evangélicos americanos creem que Bíblia cura doença mental


Para 48% dos cristãos, 
religião cura transtornos
 como depressão
Praticamente metade dos evangélicos, fundamentalistas ou cristãos dos Estados Unidos acredita que o doente mental pode ser curar sozinho, sem recorrer aos médicos, apenas se valendo da força das orações e da leitura da Bíblia.

A Life Way Research fez por telefone no dia 6 de setembro a seguinte pergunta, entre outras, a 1001 pessoas: “Com apenas o estudo da Bíblia e oração, a pessoa com doença mental grave, como depressão, transtorno bipolar e esquizofrenia poderia sozinha se curar?”

Do total dos religiosos, 48% responderam que sim. Em relação aos demais americanos, os não evangélicos, o índice da resposta afirmativa foi menor, mas ainda assim significativo: 35%.

Por faixa etária, 50% das pessoas religiosas entre 18 e 29 anos disseram que só a oração basta para a cura dos diversos transtornos metais. O percentual caiu para menos de 30% na faixa de 55-64 anos.

Ed Stetzer, presidente do instituto de pesquisa, afirmou que a explicação para tantas pessoas equivocadas é o fato de elas acharem que as doenças mentais são distorções de caráter.

“Essas pessoas não sabem que parte fundamental da doença mental é a palavra ‘doença’”, disse.

“Os cristãos vão ao médico quando quebram a sua perna, mas alguns deles recorrem à oração quando se trata de doença mental grave.”

Com informação do Life Way Research.


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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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