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Número de australianos sem religião cresce para 22,3%

Número de 
católicos caiu
para 61%
O censo de 2011 da Austrália revelou que o número de pessoas sem filiação religiosa correspondeu a 22,3% da população, com aumento de 3,6 pontos percentuais em relação a 2006. Em 2010, o país tinha 21,5 milhões de pessoas, de acordo com o Escritório Australiano de Estatísticas.

Pelos dados agora divulgados, o percentual de cristãos se apresentou em 61,1%, contra os 63,9% apurados em 2006. Houve, portanto, um declínio de quase 3 pontos percentuais.

Em 2011, do total dos cristãos 25,3% se identificaram como católicos, 17,1% como anglicanos, 5% como seguidores da Igreja Unida (união de três igrejas evangélicas) e 2,8% de presbiterianos.

Manteve-se a tendência de aumento dos adeptos de religiões orientais. Entre 1986 e 2006, o número de seguidores do hinduísmo cresceu sete vezes e o do budismo quintuplicou. Esse aumento é atribuído aos imigrantes, com destaque para os indianos.

Até o final do ano, o Escritório de Estatísticas divulgará dados mais detalhados sobre o censo. Em 2006, chamou a atenção o fato de 55.000 pessoas se declararem seguidoras de Jedi, uma crença fictícia de personagens da série de filmes "Guerras nas Estrelas", de George Lucas.





Com informação do Christian Today.
 

Comentários

Culpem o papa!
Anônimo disse…
E assim caminha para a secularização mais um dos países desenvolvidos, com alto nível educacional, onde as pessoas conseguem exercer melhor a sua própria razão e pensamento crítico com mais inteligência e liberdade.
Anônimo disse…
Mais uma prova deque para ser um bom país não precisa de religião, é isso ai nos Ateus, Gays, Espiritas, Candomblesistas, Espiritualistas devemos mostrar a nossa voz porque nos não somos invisiveis.
Roberto disse…
Tirando países islâmicos e muçulmanos, existe algum lugar no mundo onde os sem-religião não crescem numa proporção maior do que os crentes?
J. Tadeu disse…
Já ouvi dizer que a Austrália é uma espécie de Brasil que deu certo. Australia e New Zealand, países aparentemente bons de se viver, pra quem respeita as regras, coisa que brasileiro médio não sabe fazer.

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