A Secretaria de Saúde de Apucarana (PR) está apurando a conduta do médico Kazuhiko Yamamoto, que na semana passada, após examinar uma adolescente de 12 anos com convulsões, encaminhou-a a uma benzedeira. A cidade tem 120 mil habitantes e fica a 369 km de Curitiba, a capital.
Yamamoto admitiu ao jornal Tribuna ter indicado o nome de uma benzedeira, mas a pedido da família da adolescente.
Ele falou que, antes, mandou que a menina fosse encaminhada "com urgência" a um psiquiatra. “Ela estava tão alterada psicologicamente, que via outra criança na parede.”
Na versão da família da paciente, a primeira recomendação do médico foi que procurasse a ajuda de uma benzedeira. O médico refutou: "Quem sou eu para falar de religiosidade de alguém?”
A mãe da adolescente disse que o diagnóstico de Yamamoto foi de que o caso não era para a medicina.
“Ele me deu o endereço de uma pessoa, que seria uma benzedeira ou espírita”, afirmou. “Se esta pessoa não resolvesse, era para eu procurar um psiquiatra.”
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Com informação TN Online.
Médica receita água benta a suicida, que manda comprá-la na farmácia
novembro de 2011
Ciência versus religião. Ceticismo e crendice.
Yamamoto admitiu ao jornal Tribuna ter indicado o nome de uma benzedeira, mas a pedido da família da adolescente.
Ele falou que, antes, mandou que a menina fosse encaminhada "com urgência" a um psiquiatra. “Ela estava tão alterada psicologicamente, que via outra criança na parede.”
Na versão da família da paciente, a primeira recomendação do médico foi que procurasse a ajuda de uma benzedeira. O médico refutou: "Quem sou eu para falar de religiosidade de alguém?”
A mãe da adolescente disse que o diagnóstico de Yamamoto foi de que o caso não era para a medicina.
“Ele me deu o endereço de uma pessoa, que seria uma benzedeira ou espírita”, afirmou. “Se esta pessoa não resolvesse, era para eu procurar um psiquiatra.”
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Médica receita água benta a suicida, que manda comprá-la na farmácia
novembro de 2011
Ciência versus religião. Ceticismo e crendice.
Comentários
Uma passagem pelo médico deixou de ser uma consulta e se transformou num jogo, onde o campo é a Medicina, as regras são da Ciência e o joguete, a Verdade.
A Família diz que o Médico cometeu uma penalidade, enquanto o Médico diz que a Família o induziu a isto.
O fato é que, induzido ou não pela família, o Médico, dado que segue as regras da Ciência, não deveria receitar uma benzedeira.
Ele não tem defesa e deve ser punido.
Que monte de porcaria você escreveu ai ??????????????
O que este monte de besteiras tem a ver com um médico que é tão imbecil quanto à psicóloga pregadora ???
Cara, está ficando muito difícil...Realmente.
Robson Kvalo
A mãe da adolescente disse que o diagnóstico de Yamamoto foi de que o caso não era para a medicina.
“Ele me deu o endereço de uma pessoa, que seria uma benzedeira ou espírita”, afirmou. “Se esta pessoa não resolvesse, era para eu procurar um psiquiatra.
Cuidade hipocrisia mata
correção
Também estão ligados ao tal hospital espírita Nosso Lar, que cuida de pacientes terminais de câncer.
Aquele povo que daz 'cirurgia' espiritual como se fosse a outra, com direito a sala de preparo, curativo etc., deveriam é responder processo por exercício ilegal da medicina. Médico que se mete nisso, pra mim, é que tem capacidade duvidosa.
Se sabem que a pessoa não vai sarar do câncer porque é 'karma', então que digam logo pra família e não fiquem embolsando dinheiro dos tratamentos que custam os olhos da cara. Qdo a pessoa entra em fase terminal e baixa hospital, ele larga o paciente lá e outro que assuma. Nem visitar o paciente que era dele há meses não foi.
Mas depois dessa punição, que deve ficar registrada devidamente, o médico deve ser monitorado e, em caso de reincidência, indicando uma tendência, aí sim uma punição grave. Por enquanto, uma advertência já está bem.
A pura verdade é: " quem está afundado no lodo, não consegue ver bem em nada porque os olhos estão cobertos de lama."
Ass.Irmão
Que um médico é ser humano nós já sabemos. Se ele fez o possível para tratar um paciente e não funcionou ele pode sim indicar um outro tratamento, mas este tratamento tem que ser dentro da área da medicina e feito por um profissional especializado.
Se a menina estava com convulsões e alucinações, é mais provável que a causa disso seja epilepsia (ou qualquer desordem no cérebro) do que a obsessão de alguns espíritos.
Se a sugestão de procurar uma benzedeira partiu do médico, o que ele fez foi anti-ético além de ser prejudicial à paciente, pois isso pode piorar a condição dela.
Se essa sugestão partiu da família, a obrigação deste médico seria alertar a família sobre esse tipo de "tratamento" alternativo, que benzer e dar passes numa pessoa que pode ter uma doença séria é um erro em vez de deixar a família seguir em fente com essa sandice sem falar nada.
O prolema e que os ateus se importam demais quando alguém demostra fé. Mas em nada ajudam quado uma pessoa está desenganada pela medicina.
"E, quando chegaram à multidão, aproximou-se-lhe um homem, pondo-se de joelhos diante dele, e dizendo:
Senhor, tem misericórdia de meu filho, que é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo, e muitas vezes na água;
E trouxe-o aos teus discípulos; e não puderam curá-lo.
E Jesus, respondendo, disse: O geração incrédula e perversa! até quando estarei eu convosco, e até quando vos sofrerei? Trazei-mo aqui.
E, repreendeu Jesus o demônio, que saiu dele, e desde aquela hora o menino sarou
Mateus 17:14-18"
Ass. Irmão
>> "Porque não acredita em problemas espirituais, não que dizer que não existam."
Só pq vc acredita em problemas espirituais e em curas espirituais não quer dizer que eles existam.
>> "Sendo assim que pecado ele cometeu em tentar ajudar de outra forma?"
Não é questão de pecado, menino. É questão de ética profissional. Imagina - se por exemplo - vc vai consultar com um oftalmologista pq vc suspeita que está com problema de vista e quer olhar vc vai precisar de usar óculos. Acontece que este médico é umbandista e - em vez de te receitar um óculos - te manda pra um terreiro pra curar sua miopia.
É a mesma coisa.
>> "O prolema e que os ateus se importam demais quando alguém demostra fé."
Eu não me importo com a fé das pessoas. O que me preocupa é o que elas estão dispostas a fazer em nome dessa fé.
Teve um caso de pais que são testemunhas de jeová e que levaram a filha para o hospital pq ela estava com anemia, algo assim. O médico falou que o único jeito de salvar a menina era fazer uma transfusão de sangue. Os pais não deixaram e o médico da família - que tb era testemunha de jeová - ameaçou processar o hospital e o médico se ele fizesse a transfusão de sangue. Resultado: a menina morreu pq os pais e o médico deles não deixaram fazer a transfusão de sangue por causa de um dogma religioso.
Vc acha que esse médico foi ético ao misturar a crença pessoal dele com a medicina e impedir uma vida de ser salva?
A medicina não é perfeita, pois ela é praticada por seres humanos que tem limitações. Mas é a única forma que temos de termos as doenças curadas ou pelo menos controladas.
Se uma pessoa que tem diabetes fica rezando pra doença sarar em vez de fazer uma dieta e tomar a insulina diariamente vai morrer em pouco tempo.
PS: citar passagens da bíblia não é argumento; não justifica nada, não explica nada e não prova nada. É apenas pregação religiosa que não tem efeito algum.
Não é verdade.
Não temos nada com testemunhas de Jeová.
<<"PS: citar passagens da bíblia não é argumento; não justifica nada, não explica nada e não prova nada. É apenas pregação religiosa que não tem efeito algum.">>
Ignorar a Bíblia mostra apenas uma tentativa inútil de desautoriza-la. A fé não é produção humana por isso ignorar a Bília é mutilar qualquer argumento sobre fé. Nela está escrito que Jesus é autor e consumador da fé.
Ass. Irmão
Onde foi que eu disse - no meu comentário anterior - que vc tem algo a ver com testemunhas de jeová, menino? Eu apenas citei um caso de um médico que foi anti-ético e colocou uma crença religiosa dele acima da vida de uma pessoa e que acabou resultando na morte de uma pessoa que era paciente dele.
Se bem que vc tem algo em comum com as testemunhas de jeová: vcs acreditam no mesmo deus e vcs são cristãos.
>> "Ignorar a Bíblia mostra apenas uma tentativa inútil de desautoriza-la. A fé não é produção humana por isso ignorar a Bília é mutilar qualquer argumento sobre fé. Nela está escrito que Jesus é autor e consumador da fé."
A bíblia é apenas um livro de mitologias. Pode ter algum valor religioso (pra quem acredita), filosófico e histórico. Mas científico mesmo, não tem nenhum. A bíblia não é um livro de física, química, biologia, medicina, astronomia, etc.
A bíblia não cura ninguém de doença alguma. Pode trazer conforto espiritual pra quem acredita. Mas é apenas isso. Não vai fazer uma doença sumir como num passe de mágica só pq a pessoa leu a bíblia todos os dias.
Pra quem não acredita (como nós ateus) a bíblia não é autoridade nenhuma e não serve pra nada. É apenas um livro e que tem o mesmo grau de importância que um livro de auto-ajuda esotérico do Paulo Coelho. Não passa de pura ficção.
Mas, não muito menos importante, gostaria de ver o MP/CFM agir sobre os pastores que "curam" pessoas em templos e ao vivo pela televisão. Essa é a charlatanice mais óbvia e bem divulgada na nossa sociedade e também a que menos é juridicamente atacada. Se esses falsos profetas quiserem continuar a "curar" que provem os poderes de Deus através de exames prévios e póstumos.
- Napoleão
Mas, não muito menos importante, gostaria de ver o MP/CFM agir sobre os pastores que "curam" pessoas em templos e ao vivo pela televisão. Essa é a charlatanice mais óbvia e bem divulgada na nossa sociedade e também a que menos é juridicamente atacada. Se esses falsos profetas quiserem continuar a "curar" que provem os poderes de Deus através de exames prévios e póstumos.
- Napoleão
Mas queria ver mesmo era o CFM/MP agir contra esses falsos profetas que tanto divulgam curas em templos e ainda, ao vivo, na televisão. Quantas vezes já não vi pessoas sendo "curadas" das doenças mais absurdas pelo R.R. Soares e Valdomiro. Isso sim é um absurdo. Se esses caras querem continuar com essa charlatanice que provem os tais poderes de Deus através de exames prévios e póstumos e tudo sob supervisão de um grupo de médicos.
- Napoleão
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