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O pouco que a Bíblia diz sobre a 'última ceia' é inconsistente


por Austin Cline, do About.com

A “última ceia” de Jesus tem sido objeto de inúmeros projetos artísticos ao longo dos séculos, mas a Bíblia diz muito pouco sobre ela. E ainda assim as poucas referências são inconsistentes entre si. Não há nos evangelhos um relato preciso sobre o que de fato aconteceu nesse jantar.

A idéia de que a “ultima ceia” foi uma refeição pascal, celebrando o sacrifício de um cordeiro para salvar os hebreus quando estavam em cativeiro no Egito, é tida como uma importante ligação entre o cristianismo e o judaísmo. Mas nem todos os autores dos evangelhos parecem concordar com isso.

Para Marcos 14:12, Mateus 26:17 e Lucas 22:07, a "última ceia" ocorreu no primeiro dia da Páscoa. Mas para João 19:14, ela se deu no dia anterior, até porque, segundo consta na Bíblia, Jesus foi crucificado no primeiro dia da Páscoa.

A última ceia teria sido a oportunidade em que Jesus disse aos apóstolos que seria traído por um deles, que seria entregue aos soldados romanos. Mas em que momento isso ocorreu? Mais uma vez a Bíblia é inconsistente.

Em Marcos 14:17-21, Mateus 26:20-25, João 13:21-30, Jesus fala da traição durante a ceia. Em Lucas 22:21-23, fala depois.

Jesus falou da traição antes ou depois da ceia?

Deus ficou satisfeito ou não com a sua criação? A Bíblia é contraditória.

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Ex-freira Elizabeth, 73, conta como virou militante ateísta

'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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