Somente neste ano, o número de suicídios de funcionários da France Telecom subiu de 11 até abril para 23 nos últimos vinte dias, além das 16 tentativas registradas no período. Desde 2008, 69 funcionários se mataram.
Privatizada em 1997, a empresa já cortou da folha de pagamento mais de 40 mil funcionários dos 100 mil que existiam naquela época.
O sindicato dos trabalhadores responsabiliza a empresa pelos suicídios por não ter uma política clara de demissão, além de submeter os funcionários a pressões incompatíveis com a dignidade humana.
Em relação às mortes mais recentes, a empresa disse que por enquanto não se pode deduzir que sejam por causa de funcionários descontentes com as condições de trabalho. Mas, entre elas, há uma de um funcionário que deixou carta queixando-se da Telecom.
A onda de suicídios já derrubou alguns diretores da empresa, como Didier Lombard, que em 2008 era o principal executivo. Ele teve de deixar a empresa depois que, em tom de deboche, disse que o suicídio de funcionários tinha virado moda.
Em abril deste ano, em uma decisão inédita, o Ministério da Justiça, abriu uma sindicância para apurar as causas das mortes. Até agora, o órgão não chegou a nenhuma conclusão, ao menos oficialmente. Enquanto isso, funcionários continuam se jogando de janelas, se enforcando, usando armas de fogo.
Na avaliação de diretores da empresa, os funcionários reclamam das pressões porque estavam acostumados com a administração da época em que a empresa era estatal, quando havia pouca cobrança e muitas regalias. Mas eles reconhecem, também, que os funcionários não foram preparados psicologicamente para as demissões, que são inevitáveis em uma empresa cuja sobrevivência depende de sua produtividade.
Privatizada em 1997, a empresa já cortou da folha de pagamento mais de 40 mil funcionários dos 100 mil que existiam naquela época.
O sindicato dos trabalhadores responsabiliza a empresa pelos suicídios por não ter uma política clara de demissão, além de submeter os funcionários a pressões incompatíveis com a dignidade humana.
Em relação às mortes mais recentes, a empresa disse que por enquanto não se pode deduzir que sejam por causa de funcionários descontentes com as condições de trabalho. Mas, entre elas, há uma de um funcionário que deixou carta queixando-se da Telecom.
A onda de suicídios já derrubou alguns diretores da empresa, como Didier Lombard, que em 2008 era o principal executivo. Ele teve de deixar a empresa depois que, em tom de deboche, disse que o suicídio de funcionários tinha virado moda.
Em abril deste ano, em uma decisão inédita, o Ministério da Justiça, abriu uma sindicância para apurar as causas das mortes. Até agora, o órgão não chegou a nenhuma conclusão, ao menos oficialmente. Enquanto isso, funcionários continuam se jogando de janelas, se enforcando, usando armas de fogo.
Na avaliação de diretores da empresa, os funcionários reclamam das pressões porque estavam acostumados com a administração da época em que a empresa era estatal, quando havia pouca cobrança e muitas regalias. Mas eles reconhecem, também, que os funcionários não foram preparados psicologicamente para as demissões, que são inevitáveis em uma empresa cuja sobrevivência depende de sua produtividade.
Com informação do Le Monde.
> Steve Jobs minimiza suicídios na fábrica de iPhone.
junho de 2010
> Casos de suicídio.
O CVV É UM SERVIÇO DE PREVENÇÃO AO SUICÍDIO.
TEL: 141. Atende também por e-mail e on-line.
> Steve Jobs minimiza suicídios na fábrica de iPhone.
junho de 2010
> Casos de suicídio.
O CVV É UM SERVIÇO DE PREVENÇÃO AO SUICÍDIO.
TEL: 141. Atende também por e-mail e on-line.
Comentários
"Pressões incompatíveis com a dignidade humana."
Passei por isso e abandonei a minha profissão para dedicar-me a concursos públicos. Eu abri mão disso em prol da minha honra e dignidade.
Cortar a ração de chocolates de crianças mimadas dá nisso.
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