Maurício Silva Dias, 18, morreu na sexta (13) às 17h de parada cardíaca, depois de, juntamente com sua turma, caminhar 24 quilômetros, em treinamento que previa também 60 horas sem dormir.
Além da morte de Dias, dois cadetes tiveram de ser internados devido ao cansaço. Apesar disso, o comandante da Academia, general Gerson Menandro, afirma que não houve excesso.
Morre na Aman cadete que teria sido agredido por instrutores.
outubro de 2011
Para alguns militares, esse tipo de treinamento não faz mais sentido hoje em dia, está ultrapassado.
No vídeo abaixo, repare, o general Menandro diz que a morte do cadete faz parte dos “índices praticamente insignificantes de acidentes” nos treinamentos.
Não deve ser fácil aos pais ouvirem que a morte de seu filho compõe “índices praticamente insignificantes”. Aliás, o que o general quis dizer com “praticamente”? Ou os índices são ou não baixos. Não existe esse negócio de “praticamente”. O que ele tentou dizer com isso?
Conforme destaca o repórter do Jornal Nacional, a Academia não divulga o número de cadetes mortos durante o treinamento, o que é um acinte a uma sociedade regida pela democracia.
O caso dos sargentos que estão sendo punidos por assumirem publicamente que são gays e as mortes que ocorrem em Agulhas Negras, entre outros casos, demonstram que já passou da hora de as Forças Armadas serem devidamente enquadradas.
Comentários
BRASIL!!!
VAI COM DEUS IRMAO....
com a ditadura militar.
Ninguém defende o fim do treinamento na Aman ou em qualquer outra instância das Forças Armadas.
O que se discute – principalmente pelos próprios militares -- é o tipo de treinamento da Aman.
Observe: as guerras tendem a ser cada vez mais um confronto entre recursos tecnológicos e da inteligência militar do que um confronto direto entre soldados.
O corpo-a-corpo é coisa do passado, meu caro.
Cada vez mais o bom soldado será aquele que tem facilidade em usar as novas tecnologias.
Outra coisa: você diz que o oficial do Exército tem de ser superior nas condições físicas e nas intelectuais.
Pois eu não creio que a insistência em um treinamento que leva cadetes à morte seja demonstração de superioridade intelectual, de inteligência.
Abraço.
As suas referências de informações são bem capengas, MK Cunha.
Você precisa se informar melhor, para saber que os EUA têm investido bilhões de dólares no que eles chamam de “guerra eletrônica”. Só um único "avião invisível" custa 1 bilhão de dólares.
E sabe por quê?
Porque os tempos mudaram e governo algum agüenta a pressão da sociedade quando seus filhos estão morrendo na guerra. Se não fosse isso, a guerra do Vietnam se estenderia por mais anos.
Veja: no momento, pelas pesquisas, o candidato com mais chances de ganhar as eleições americanas é o do Partido Democrata, o Obama, que defende a retirada do Exército americano do Iraque.
Preste atenção, MK Cunha: o que ocorre no Iraque não é uma guerra convencional, a guerra para a qual os cadetes da Aman são preparados. É a guerra de guerrilha, de terroristas, e é esta que vai preponderar daqui para frente. Se você não entendeu isso com o 11 de Setembro não vai entender nunca.
E por que os EUA não acabam logo com seus inimigos no Iraque, apesar de todo o arsenal tecnológico que possuem?
Porque para isso seria preciso matar toda a população, pois os tais terroristas estão entre as pessoas do povo. Entendeu?
Você diz que são os homens que ganham guerras. Bem, se isso fosse verdade a China não estaria equipando as suas Forças com tanta tecnologia....
Preste atenção, MK: hoje, o simples apertar de um botão por um único soldado pode matar centenas de milhares de inimigos. Entendeu? Isso só não é possível em uma guerra contra terroristas, a não ser que se queira matar também os civis.
Outra coisa: ninguém disse que as 60 horas sem dormir mataram o cadete Dias. Até porque ele não chegou a cumpri-las.
Esse caso da morte do cadete Dias está mal contado. Esse e os outros cuja quantidade é considerada segredo de Estado.
Faltam detalhes desse tipo de treinamento. Falta um relato completo, o que o comando da Aman jamais levará ao público.
A hierarquia militar acha que a sociedade não tem nada a ver com as questões militares, como se as Forças Armadas fossem uma instituição à parte.
Trata-se de um posicionamento autoritário. Coisa de gente que ainda não se acostumou com a democracia.
Se ele realmente está preocupado com o futuro do Brasil e com o tal de “cumprimento do dever”, deveria estudar ortografia e gramática.
O país teria assim um analfabeto a menos.
Brasil até a morte.
Assina Rambo a lenda
Nota-se que o Sr, como boa parte da população, desconhece completamente o trabalho realizado na AMAN, a formação do cadete e o Curso Superior de Ciências Militares reconhecido pelo MEC e lá ministrado. É verdade que esse desconhecimento, em parte, é culpa do Exército que não mostra as inúmeras virtudes que possui. A AMAN é um estabelecimento de ensino de nível superior, como já dito, de formação de oficiais do Exército Brasileiro. Possui reconhecimento internacional pela excelência de sua formação. A prova de tal afirmação é a presença de cadetes de vários países da América Latina, África, EUA e, em anos passados, de países europeus cursando os quatro anos de formação. A AMAN está sendo utilizada como modelo para alterações curriculares na Academia de West Point através de intercâmbio entre os EUA e o Brasil. Oficiais americanos tem visitado a AMAN, com freqüência, para aproveitar o que lá encontram de bom. Cabe ressaltar que fato dessa natureza é único na história do exército americano.
Quanto ao lamentável acidente ocorrido com o cadete Lapoente, em 1990, ou seja, a 18 anos, os responsáveis foram punidos pela Justiça Militar conforme a lei e a família recebe o amparo do Estado que obviamente não substitui a vida daquele jovem, mas que cumpre com a legalidade inerente às sociedades democráticas. De lá para cá, nenhum cadete sofreu acidente dessa gravidade, vindo infelizmente a ocorrer novamente na semana que se findou. Se considerarmos que, anualmente, em torno de 1500 cadetes, realizam entre 6 a 10 exercícios no terreno, é razoável a assertiva do General Menandro quanto aos índices insignificantes de acidentes, porque realmente o são (2 mortes para 18 anos X 1500 cadetes X 6 exercícios, no mínimo, por ano, ou seja 2 mortes em 162.000 oportunidades). Não se trata de justificar a morte de uma pessoa a sua mãe, porque não há nada que explique um fato desse a ela, mas de mostrar à sociedade a verdade. Isto é democracia! A morte será apurada em inquérito policial militar e, como disse, se houve erros, os responsáveis devem e serão indiciados, denunciados, processados e condenados pela Justiça Militar. Se considerarmos ainda os índices de acidentes de outras academias militares de outros países, veremos que na AMAN ocorrem muito menos problemas dessa natureza. Se o Sr Paulo duvida do que estou falando, busque dados sobre o assunto na internet.
Quanto à evolução tecnológica que vivemos nos dias atuais, compartilho, em parte, com os argumentos do Sr Paulo, mas como Bacharel em Ciências Militares, Mestre em Operações Militares e Doutorando em Aplicações Militares e cidadão brasileiro, não posso compactuar com tamanha desinformação. Não me aventuro a discutir pareceres médicos, porque não detenho conhecimento suficiente para tal. Como o Sr Paulo, como jornalista, discute minha profissão com total desconhecimento de causa? Nota-se que o Sr Paulo nem serviu à Pátria em sua tenra idade e não sabe as dificuldades financeiras que as Forças Armadas vivem a décadas. Não podemos nos comparar a exércitos de primeiro mundo quanto a recursos tecnológicos, porque recebemos a muito tempo orçamentos de quinto mundo. Devido a isso, o treinamento é voltado para a realidade nacional e para os ambientes nacionais (caatinga, cerrado, selva, pampa, pantanal, etc.), porque, quando a Nação necessitou e necessita, ninguém se lembra dessa falta de recursos. Simplesmente se quer a missão cumprida. Enfim, na AMAN e nos quartéis da tropa, os treinamentos são realizados de forma controlada, por profissionais que entendem do que falam e não por pessoas que vivem atrás de um birô, sem vivenciar a realidade de um quartel. O Sr Paulo já caminhou em um ambiente de selva? Sabe o que é carregar sozinho um ferido? Sabe o que é liderar uma fração de homens, tendo que lhes dar ordens que podem levar um ou todos à morte? O Sr Paulo já viu o que acontece no Haiti? Lá ocorre uma missão de paz que IMPÕE a paz. Não acreditem que a paz lá foi conseguida de forma consensual, porque não foi. Foi imposta. Pessoas morreram, inclusive brasileiros. O Sr Paulo sabe o que é ficar sob fogo? Como o Sr Paulo pode falar de coisas que desconhece? Como pode dizer que um dado exercício é excessivo ou não? É como um analfabeto dizer que a dose de medicamento foi prescrita de forma incorreta por um médico. Ele pode até estar certo, mas isso deve ser feito com um mínimo de cautela, já que não entende daquilo que fala. Quem realmente está sendo autoritário? Os militares que sabem do que falam, ou o Sr Paulo que tenta impor sua opinião a pessoas que, como ele, desconhecem o assunto?
Sr Paulo, como jornalista que é, espero que o Sr informe a sociedade com isenção. A cada dia, preste um serviço ao Brasil e à democracia, informando corretamente a um país de pessoas ainda de pouco estudo e que podem ser manipuladas facilmente por notícias e opiniões distorcidas e cheias de preconceito, porque o Sr, mesmo antes do fim do inquérito, já diz que ninguém será punido. Isto é “pré conceito”!! Nós militares, não somos parte distinta da população, mas sim somos formados por todas as matizes da Nação brasileira. Negros, brancos, mulatos, índios (índios sim, veja lá na Amazônia!), desde de Soldado ao Comandante do Exército, formamos de maneira democrática uma instituição que possui erros, mas que prima pelo mérito pessoal e pela qualidade, independente de raça, cor, credo, etc. Não é à toa que a instituição desfruta de ampla aceitação popular verificadas em várias pesquisas de opinião. Faça um favor ao Brasil Sr Paulo, trabalhe e opine de forma responsável.
Ass: Jackeline Cristina
Demonstrar capacidade de raciocinio sentado numa sala com ar condicionado, a frente de um lap top é muito fácil. Um jovem tenente sobre tiros e fadiga de combate, raciocinar e ter uma atitude brilhante para decidr o futuro dos seus homens, não vem com teoria, só com prática e muito treinamento.
AMAN serve para diferenciar os amadores dos profissionais e o que lá perecem, tenha certeza que vão ao céus orgulhosos de morrerem por acreditar que vale a pena dedicar a vida a soberania de nossa terra. Ainda que essa seja tão corrupta.
basta as familias irem a tona...
A íntegra do artigo está neste link: http://tinyurl.com/579m6r
a essa não é o que todos pensam, aquilo é uma grande ilusão.
E bom lembrar que não temos treinamento militar, porem o serviço obrigatório ajuda e muito no treinamento e diminuição de custo para manutenção das armas do trafico. Por falar nisso não e a população destreinada que aprendeu a fugir de tiros entre traficantes. Vivemos em uma guerra civil, e com isso temos experiências de Guerra.
Mais caso seja necessário alguém com treinamento militar, esta ai no vídeo o Sr.Sebastião da Silveira, Pai do Cadete Lapoente. Este e reformado da marinha do Brasil.
Outro fato e... o Tenente-Coronel De Pessoa, foi condenado e verdade, mais a família ate hoje não recebeu nada, segue o link com depoimento do Tenente sobre o assunto!!!
http://200.189.113.39/mppr/noticiamp.nsf/9401e882a180c9bc03256d790046d022/7eff39eb22af90db8325726b004cc505?OpenDocument
Será que ele realmente e inocente??? O que demorou na condenação dele e o fato de seu pai ser um respeitado militar, o primeiro paraquedista do militar do Brasil, Capitão de Pessoa. Quanto a visita de Americanos na AMAN, isso acontece desde 1946, segue o link!!
http://www.youtube.com/watch?v=xn9-7N9lJo4
Outros “Casos Isolados da AMAN
13/06/2008 -Cadete infantaria Mauricio Silva Dias, na Aman.
15/10/2007- Capitão Anderson Marcio Gomes da Silva, no Cigs-Manaus.
25/10/2006- Tenente Elias Matias da Silva Junior, no Cigs-Manaus
19/07/2006- Sargento Antonio Carlos Duarte Amorim, no Cigs-Manaus
19/07/2006- Sargento Alexsandro de oliveira Sales, no Cigs-Manaus
28/04/2006 -Tenente Arthur Felipe de Carvalho Julião, no 38 batalhão, em Vila Velha
13/05/2005 -Cadete infantaria Expedito Eduardo Sobral Cavalcante, na Aman
6/03/2003 - Tenente Elivaldo Gonçalves da Costa, no curso de comandos, Rio
25/04/2001- Tenente Daniel Bazoli Filho, no rio Afuá - PA
13/11/1990 -Capitão João Antonio Caputo, em São Gonçalo-RJ
9/10/1990 - Cadete Marcio Lapoente da Silveira, na Aman.
Maiores informações sobre os acontecimentos acima poderão serem encontrados na comunida do Orkut, família AMAN
Folha de São Paulo - 01/06/05
Morre cadete do Exército que perdeu uma das mãos durante treino com granada
O cadete Expedito Eduardo Sobral Cavalcanti, 21, morreu no último dia 14 no Hospital Central do Exército, em Benfica (zona norte do Rio), depois de ficar um mês internado em conseqüência da explosão de uma granada que o fez perder uma de suas mãos durante um treinamento na Academia Militar das Agulhas Negras (sul fluminense). O acidente ocorreu no dia 13 de abril deste ano.
De acordo com peritos que trabalham na elaboração do laudo cadavérico do cadete, Cavalcanti morreu em decorrência de infecção generalizada porque não teria recebido tratamento adequado no hospital.
Os peritos informaram ainda que o acidente aconteceu em razão de uma falha no treinamento -a granada era verdadeira, e não um modelo. Cavalcanti morava na Paraíba com a família.
O CML (Comando Militar do Exército) negou que o cadete tivesse tido tratamento inadequado. Segundo o órgão, ele foi acompanhado por dois generais quatro estrelas. Quanto a possíveis falhas, o Exército informou que só comentará o caso após a conclusão do inquérito. (DA SUCURSAL DO RIO)
TURMA "TIRADENTES"
Turma “TIRADENTES” – AMAN 1977 - Cadete André Luiz Húmia
Turma “TIRADENTES” – AMAN 1977 – Cadete Gilberto Pereira Nogueira
Turma “TIRADENTES” – AMAN 1977 – Cadete Jadir Silva Siqueira
Turma “TIRADENTES” – AMAN 1977 – Cadete Jocelino Leite Caldas
Turma “TIRADENTES” – AMAN 1977 – Cadete Luis Edson Gewehr Dutra
Turma “TIRADENTES” – AMAN 1977 – Cadete Miguel Paulo Soto Chouciño
Turma “TIRADENTES” – AMAN 1977 - Cadete Nelson de Faria Proença
* Temos informações de que nessa turma morreram 10 cadetes – TIRADENTES, que disse para a eternidade: “se 10 vidas eu tivesse, 10 vidas eu daria”.
Outros “casos isolados” pelo Brasil:
Turma “Tenente General Carlos Antônio Napion” - AMAN 2005 - 2º tenente do Exército Elias Matias da Silva Júnior, 24, morreu, por volta das 5h de ontem, durante uma marcha que faz parte do treinamento do Curso de Operações na Selva (Coes), na área do Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs), no Puraquequara, zona rural de Manaus. O 2º tenente é o terceiro militar que morre este ano durante o treinamento do Coes.
1º TEN ELIVALDO GONÇALVES DA COSTA -26 anos
Morte em Treinamento Militar: o desprezo pela vida
Mais um caso de “morte em treinamento” acontece em dependências militares. No dia 6 de março do presente ano, o 1º tenente Elivaldo Gonçalves da Costa, de 26 anos, morreu quando participava de uma instrução ministrada, em Paracambi/RJ, pelo 1º Batalhão de Forças Especiais (BFE), sob o comando do tenente-coronel Nardi.
Cap.Inf.Anderson Márcio Gomes da Silva
Capitão é morto durante exercício de guerra
TÂNIA MONTEIRO, ENVIADA ESPECIAL - Agencia Estado
CRUZEIRO DO SUL, AC - O capitão do Exército Anderson Márcio Gomes da Silva faleceu hoje durante um curso de guerra na selva que estava fazendo no Lago Puraquequara, próximo a Manaus. O oficial estava fazendo instrução de embarque e desembarque de bote quando outros militares perceberam que ele estava emborcado, cinco centímetros abaixo da linha d''água. Os companheiros tentaram reanimá-lo e o levaram para o hospital, mas não conseguiram salvá-lo.
O capitão servia no 52º Batalhão de Infantaria de Selva, em Marabá, no Pará. Foi aberto inquérito policial-militar para investigar as causas da sua morte. O IPM deve durar 40 dias, podendo ser prorrogado por mais 20. As informações foram dadas pelo Comandante Militar da Amazônia, general Augusto Heleno Pereira, que está em viagem pelos pelotões de fronteira, acompanhando o ministro da Defesa, Nelson Jobim.
Não sou contra os militares, mais algo tem de ser feito, as famílias não podem fazer parte de meras estatísticas, chega de lavagem cerebral, a própria mídia utiliza deste método para vender e fazer sensacionalismo. Deus me livre o exercito nas ruas novamente. Já nos preocupamos com traficantes, ladrões e policia despreparada, mais uma instituição não iremos agüentar.
Agora o porque de usar frases de filme, fanfarrão, pede pra sair ou gritos de guerra militares? Será que sabem realmente o significado destas frases? São todas para humilhar as pessoas e mostrar a superioridade militar!!! “Brasil Acima de Tudo, Abaixo de Deus” O AI-5 mostra que não e bem assim que os militares pensam, o “fanfarrão e pede pra sai” utilizados no filme tropa de elite, são para humilhar o aspirante, fazer com que reconheça que ele e um fracassado que não pode ficar entre os melhores!
O modismo e tanto que em comunidades como as dos futuros cadetes da AMAN, chegam a dizer o Cadete Dias morreu por que usou algum tipo de droga. A justiça militar e falha sim, mais infelizmente o cidadão de bem só pode buscar a justiça, fatos ignorados por alguns depoimentos não dizem que a família do Cadete Lapoente teve proposta de matadores de alugueis e não aceitaram, preferiram denunciar o caso as autoridades, ate hoje recebem ameaças de militares, o próprio pai do cadete chegou a ser acusado de traidor por certo grupo, os cadetes que prestaram depoimentos para o andamento do caso foram ameaçados dentro da própria AMAN e a maioria desligados da instituição.
Temos conhecimentos que existe a banda podre e o lado do bem, mais esta na hora dos militares responderem também na justiça civil, no caso Lapoente os médicos não responderam ao CREMERJ por que estão acima do conselho, são militares. Se ate Jesus Cristo respondeu ao julgamento dos homens, por que não os militares? Quem não deve não teme. E por fim quero dizer que não pretendo causar polemica ou aumentar o fogo da discussão, não aprovo a forma de protesto feito na providencia e muito menos os atos dos militares envolvidos no caso. Tenho parentes que são militares e tenho conhecimento que na família do Cadete Lapoente existem outros militares, assim como de outros cadetes falecidos. Mais o meu intuito de escrever neste blog e para mostrar que nem todos estão certos, e muito menos tentar adivinhar a dor desses familiares e considerar esses “assassinatos” como mera estatística, se o grupo de profissionais sabem o que fazem, pq o tenente de Pessoa, agrediu, com chutes, pontapés, e palavrões o cadete Lapoente, pq pegou sua faca fez um corte no braço deste cadete e jogou terra para simular que o mesmo estava em um formigueiro, porque não permitiu o atendimento medico no momento certo? Cada um faz o que entende, por acaso ele e médico? Porque ainda hoje ele continua subindo de cargo e assinando pactos pela paz. E muito contraditório. Respeitem a dor dessas famílias, que oram para não acontecer o mesmo com a família de vocês ou a si próprio.
Segue o último link sobre o andamento do Tenente-Coronel De Pessoa: http://www.apucarana.pr.gov.br/index.php?pag=2&id=2932
Ainda segue na sociedade a lei tal: "Sobrevive o mais forte" e o ciclo da vida não é o ser humano que deve alterar.Isso é inquestionável. (Pode ser duro mas é a realidade).
BRASIL!!!
cabe ressaltar que naum havia restrição de agua, o cad era obrigado por nos do 4 ano q fizemos o msm exercicio no ano anterior, a tomar um litro de agua a cada 2h30min, a gnt obrigava naum tinha querer... diversas medidas de segurança foram tomadas e havia medicos e ambulancia em todo crcuito.. o IPM ja foi instaurado e eu inclusive ja fui ouvido. Agora a imprensa e todo mundo falar sem estar la e ver o q realmente aconteceu eh facil, ainda mais q a imprensa revanchista e sensacionalista que so mostra o q da ibope como eh caso do exercito. Agora tudo que foi feito por nos instrutores estava previsto e assinado plo cmt aman. cabe ressaltar que fatalidades ocorrem como jogadores de futebol que apesar de terem um preparo fisico excelente morreram em campo. sei que nada jusitifica a perda de um ser humano ainda mais pra familia, mas sabemos que a profissão militar embora seja encarada por uma grande parcela da populção como brincadeira, trata-se de um profissão séria e de risco. no mais acho q devemso esperar o inquerito se encerrar pra sabermos de fato o que aconteceu, so acho q naum houve culpados pq tudo q foi feito pelo mauricio dias foi feito por outros 175 cadetes do 3 ano de infantaria, o q estamos achando eh q ele poderia estar tomando algo pra se preparar pra essa prova vindo a afetar o funcionamento de seus rins, pois ele tinha um bom preparo fisico e era atleta de orientação e o que aconteceu ninguem entendeu ate agora essa fatalidade. peço que reflitam e sejam um povo mais critico e veja que jornal escreve o q kiser so pra vender mais. obrigado!
Meu msn é: eletronicaddress_jr@hotmail.com
Obrigado
Os culpados serão punidos, sem dúvida.
Se ele tivesse um mínimo de sensibilidade e de traquejo para falar com jornalista, deveria limitar-se a lamentar a morte do cadete e dizer que o caso estava sendo apurado. Dizer o de praxe.
Falar em “índices praticamente insignificantes” (e a morte do cadete, segundo o general, faz parte desses índices – entendeu, você aí em cima?), foi de uma insensibilidade atroz, não só para com os parentes do cadete Dias, mas em relação aos familiares de todos aqueles que morreram em treinamento na Aman. Os quais, segundo se comenta, não são tão “insignificantes” assim.
Ayesha relata que o general telefonou para a tia dela, de modo a se explicar melhor e ele acabou se desdizendo.
Não posso garantir o que realmente houve, só tenho a versão da Ayesha, mas, se o que ela diz for verdade, tenha dó, né, o general deveria fazer uma visita à mãe do cadete e encará-la, olho-no-olho, e não telefonar.
Tudo bem. Aqui há liberdade de opinião. Só que essas pessoas se apresentam como anônimas.
Assim não dá, né! É covardia para com a moça.
Quem quiser defender o general e a academia, que tenha a coragem de se identificar. Ainda mais se for da Aman, onde, suponho, se molda o caráter dos oficiais do Exército.
Pois daqui em diante não publicarei mais os e-mails desses 'bravos' e 'corajosos' soldados.
Escreve de forma perfeita, e idéias excelentes.Infelizmente tem alguns jovens cegamente apaixonados por um exército antiquado e romântico e que, por isso, falam coisas de uma insensatez incrível...
Meu primo escolheu morrer??????????
Definitivamente tua falta de informação é imensa. Foi concluído o inquérito e alegaram, a princípio, que foi acidente em serviço. Portanto, não fale um absurdo desses. Além disso, queremos saber se de fato foi isso que ocorreu, e por esse motivo, nossos advogados em pouco tempo terão uma cópia do inquérito e irão analisá-lo página a página. Já sabemos que foram mais de 500 páginas. É impressionante a falta de sensibilidade e a alienação de muitas pessoas. Podia te identificar, né, antes de falar tal absurdo.
Entender, ¨pelo menos¨, o que acontecera, naquela manhã, é um direito a que, agora está impedida de partilhar o orgulho e a alegria que invadiram o caração de uma mãe, ao ver seu filho realizar o sonho de pertencer á Academia Militar da Agulhas Negras do Brasil.
É só ligar a televisão, ouvir o rádio, ler uma revista e imagens de corrupção, fraudes, violência, supressão da liberdade - passado que não parece mais tão distante assim - invadem nosso dia-a-dia. Imersos num contexto de insegurança social e de desagregação de valores que preservam a vida humana, paradoxalmente, renasce a certeza da permanência de sentimentos de solidariedade e esperança; emerge a credibilidade de que a justiça, a verdade, a honestidade ainda são os reais valores que devem orientar nossas vidas.
Foi instaurado IPM com a finalidade de apurar o falecimento da vítima de um disparo de arma de fogo (pistola 9mm)no meio de sua testa.
Foi determinado o arquivamento dos autos, concordando com o parecer do MPM ART 397, S/Prejuizo do Art 25 co CPPM. Acolhe a legação de Imcompetência da JMF UT Arts 146 e 398, do CPPM.
Se a JMF não possui competência, pergunto onde devemos buscar essa competência?
Será que o general Menandro vai dizer também que o tenente Arthur Carvalho por estar ciente de algumas ( muitas irregularidades) também buscou a morte?
O que já passou da hora de acontecer no EB é uma reformulação de normas e Comando.
gostaria muito de saber o porquê de você ter removido meu comentário...
É... Grande democracia essa que você alega que está lutando.
Na minha época a TVE do RIO gravou uma de nossos cursos de montanha, as imagens eram tão fortes que o Exército naum autorizou as imagem para o público, para vcs terem uma idéai como eraqm os treinamentos que passavamos lá dentro...
Nós estivemos lá e esse teinamento onde perdemos nosso companheiro e chamado de FIT ( força, iniciativa e tenacidade) onde passamos por todoas as oficinas ministradas durante o curso básico. Na época passamos por humilhações e trotes indiscritíveis...naum formei ,pedi desligamento no início do terceiro ano, naum mais aguentando as humilhações passadas. Como ex-cadete orientarei meu filho das atrocidades passadas nesta instituiçào que a sociedadde "acha" de uma organização formadora de personalidade de futuros jovens brasileiros...
Não orientaria meu filho a passar o que passei...
Um abraço.
Querem molezinha, mandem os filhos pro balé então!
Primeiramente, eu gostaria de expor meu sentimentos a familia do Cadete Mauricio. Era um excelente militar ao qual eu tive a HONRA de conhecer e de poder tirar um serviço junto com ele.
Caros amigos, os treinamentos na AMAN são extremamente controlados. Digo isso com toda a certeza. Todos os cadetes são avaliados clinicamene antes de qualquer exercício, principalmente os cadetes da Arma da Infantaria.
Realmente, não posso negar que em alguns casos, como no exercício mais dificil do Curso de Infantaria da AMAN, a Prova Aspirante MEGA, a instrução realizada exigi MUITO fisicamente e psicologicamente do cadete.
Faz parte da formação militar do futuro oficial...
Mas sempre com segurança!!!
Digo ainda que todos os cadetes são VOLUNTÁRIOS!!! Ninguem esta la obrigado!!!
Em alguns treinamentos a gente pensa em desistir, devido ao cansaço. A gente precisa antes conhecer nossos limites.
Eu não tenho vergonha de dizer que já fui para a ambulância solicitar apoio médico em exercícios que realizei na AMAN.
Eu percebia que não estava bem e solicitava visita médica. Normal...
O problema acontece quando a gente quer mostrar mais "vontade" do que deveria, e assim vai se desgastando muito mais fisicamente.
Creio que foi isso que aconteceu com o Cadete Mauricio.
Bom...era um excelente militar.
É uma pena o Brasil perder um Oficial de tão alto valor!!!
Fica com Deus Mauricio.
O Exército sempre será a instituição mais respeitada do Brasil!
Não porque realiza ações cívicas-sociais, mais sim pelo valores que carrega!!!
Só passando pela AMAN e pelo Exército para entender o significado de tudo isso.
Acidentes sempre acontecem....em qualquer lugar...
Tudo foi feito para tentar salvar o Cadete MAuricio.
Perguntem para os amigos mais proximos dele, que viveram aquele momento horrivel juntos!!!
Fizeram o que podiam para salva-lo....
Foi uma infelicidade....
Obrigado.
ja não são mais as mesmas, alem da arrogancia!!!!
infelizmnete
Com relação ao treinamento, ele deve existir e sempre evoluir, pode até não aparecer, mas o exercito não é so uma instituição, que so gasta dinheiro, ela faz um grande serviço ao Brasil, como proteger nossas fronteiras. Com relação a tecnologia, é só ver seus equipamentos eletronicos, vocês irão descobrir que eles não foram criados no Brasil. O nosso país só ira evoluir tecnologicamente, quando for investido mais dinheiro em educação do que em empresas que não querem nem pagar seus impostos. Outra coisa que eu quero dizer é que "Em tempos de paz, prepare-se para a guerra".
então cuidem de suas vidas mediocres e parem de cuidar da vida dos outros... todos nos sabemos dos riscos e mesmo assim NÓS ESCOLHEMOS continuar!!!
"a paz queremos com fervor,
a guerra só nos causa dor..
porém se a pátria amada
for um dia ultrajada,
lutaremos sem temor!!"
BRASIL, acima de tudo.
INFANTARIA!!!!!!!
niguém é convidado para a escola militar nós vamos por que queremos.
Os instrutores pegam pesado por que sabe o que é uma guerra de verdade. Se nois não cosigos resistir um treinamento será que vamos resitir numa guerra. Na guerra não podem haver erros nem siplismente a corvadia. voçês civis deviam olha para se mesmo e deixar de falar dos militares ele morreu mais foi com horra e ele sabe disso pois se não soubesse ele tinha pedido para sair do curso.talvez se ele tivesse morrido num assalto ou até mesmo vítima de bala perdida voçês não teriam dado a minima.(procure saber sobre os herois que voltaram da segunda guerra mundial ai vc tirar se deve ter essa pressão fisica e piscológica
O Exército deveria ensinar para esses rapazes um pouco de português, porque assim o Brasil teria menos analfabetos. O que vale dizer, entre outras coisas, que o país estaria mais bem defendido.
Gente que escreve "nois" só serve para bucha de canhão, e não disso que o Brasil precisa.
Não dá para repetir todos, mas uma coisa é certa, quem não tiver competência para se expressar adequadamente, tenha a humildade de solicitar ajuda. Não me refiro a abreviaturas, gírias, esquecer um acento eventualmente, etc., mas falando sério, é difícil aceitar a diária constatação da precária educação deste país. Uma pena.
Um detalhe, se "o chapéu serviu", nem comente que fica pior.
vi q vc critica muitu os erru ortograficus
mas aprenda uma coisa, isso não é analfabetismo
isso é uma frase, não existe certo ou errado, no portugues o importante é aver comunicação
sei que você conseguil ler minhas frases principalmente a 1º, e se conseguil não tem o que reclamar, isso além de tudo é um preconseito linguistico.
A AMAN é uma das escolas com o melhor ensino do brasil, e os cadetes não fica sentado o dia inteiro que nem você, que deve ficar escrevendo tudo no word antes de por no blog para que não haja erros, os cadetes estudam e treinão muito e em uma rotina cansativa, queria ver se você conseguiria escrever perfeitamente seu portugues em uma rotina como o da AMAN, eu me chamo Rener e quero ver você falar que eu sou um covarde, pois o unico covarde aqui é você de ficar falando dos militares que trabalham duro e você ai com essa bundona na cadeira se achando o homem mais inteligente.
E PODE APAGAR ESSE COMENTARIO, MOSTRE QUE VOCÊ É TUDO O QUE EU DISSE!
E para provar que está certo, escreve, entre outras excrescências, “conseguil”, “aver” e “preconseito”.
Ou seja, pelo que dá a entender, o esforço físico é tanto na academia (academia?, rs, rs), que ele não consegue pensar.
País que tem soldados assim não precisa de inimigos.
macaco é o caralho...
homens de verdade é isso q os guerreiros da aman sao! vc nao conhece nd sobre o assunto e sobre o local entao fique na sua imbecil!
Digo-lhes com toda a propriedade, seu treinamento ainda é fraco!!!
Clayton Cesar.
hahaha
Ninguém sabe o que é isso e fica " pagando embuste aí" ,eu digo que grande parte dos oficiais oriundos da AMAN tem sua competência e razão de ter passado 4 anos na academia.
A prova que a Infantaria faz no 3°ano é desgastante mesmo e tem que ser assim,coloquem no youtube e verão que não é fácil,porém tem uma finalidade,desenvolver os atributos da área afetiva primordial para um cadete.
O engraçado é que a mídia cai em cima quando acontece algo,não que não deva ser apurado,mas o bom trabalho prestado pela AMAN como um todo nada valem.
Agora imagina se todos os blindados do Brasil estão atendendo uma ocorrência, eles teriam que virar a noite esperando, e ai que entra o fato de que se no treinamento eles ficaram acordados, não irão sentir tanta dificuldade em ficar acordados. Meu amigo faz a AMAN, ele cumpre todos os treinamentos, veio para casa resfriado, doido, mas cumpriu, e agora ele está confiante que está preparado, e se preparando a cada dia. Claro que você está certo em relação a guerra eletrônica, mas veja, nunca tudo será eletrônico e digital. Sabe por que? Porque ai você fica vulvenarevel a invasores, então as coisas mais importantes ainda são manuais e humanas. E se houver uma guerra de verdade, guerra é invasão, é você dominar o seu alvo, dominar o seu alvo é inutilizar ele até vencer ele, e para isso é necessário "corpo-a-corpo"
O garoto morreu por que? por um erro de alguem ou por causa de omissão dele próprio?
Na verdade os dois erraram tanto o corpo de instrução que tenho certeza que não havia médicos por perto e dele porque não conhece seus limites e se tivesse sobrevivido daqui a 30 anos seria general e estaria omisso a esses casos.
41 E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas
Bíblia, Jeremias 12
5 Se te fatigas correndo com homens que vão a pé, como poderás competir com os cavalos? Se tão-somente numa terra de paz estás confiado, como farás na enchente do Jordão?
Brasillll
Quanto aos dados apresentados, sou o Ten BRUM, da turma de 2004 da AMAN, tive a felicidade de conhecer o entao coronel Menandro, quando era comandante do corpo de cadetes, e conheço sua preocupaçao e senso de justica com os jovens militares. Sei disto pois fui punido com uma detençao por ele, pois imitei uma oficial do corpo feminino, e tive que ser ouvido por ele antes da punicao. A maneira como fui orientado, sua eloquencia, calma e a forma como me tratou, mesmo sendo um cadete que havia cometido uma alteraçao, foram exemplares. Sai punido por ele, admirando o homem que me puniu. Por isso tenho certeza que ele pessoalmente se preocupou com a seguranca dos cadetes, que reforca a tese de uma fatalidade. Sirvo com o 2o Ten ALMEIDA, da turma do cadete falecidoem questao, e o mesmo relata os comentarios dos cadetes de infantaria, que participaram do exercicio. TODOS falam em fatalidade, ninguem, nem em segredo fala em excesso. Quanto ao Exercito em geral, meu pai Cel BRUM é da turma de 1978, nunca foi nem viu ninguem ser agredido (alguns dos instrutores dele da SIEsp estavam voltano do ARAGUAIA). As 10 mortes da turma de 1977 foram por motivos externos a AMAN, pois meu sogro Cel ROCHA é da turma de 1977. Tambem nunca viu ninguem ser agredido. Eu também nunca vi. O que vejo, como oficial sao incansaveis recomendacoes que vem desde os generais até a gente que é ABSURDO,PROIBIDO agredir fisicamente um soldado ou qualquer outro militar tanto quanto humilhar com palavras. Isto sao recomendacoes que recebi na EsPCEx, AMAN, 4 Brigada de Cavalaria Mecanizada, 4 Brigada de Infantaria Motorizada. É uma recomendacao do comando do exercito, e isso já vem de muito tempo. Claro que existem uns e outros que exageram, descumprimdo ordens. São punidos, ja fiquei sabendo de um Tenente punido porque fez uma musica sacaneando soldados recrutas. Podia até ser considerado uma brincadeira, pois nenhum soldado reclamou, ainda assim chegou ao comando e ele foi punido. Enfim, excessos acontecem, mas nao sao regra sao excessoes raras, tao raras que quando parecem ter acontecido, viram noticia. Senhores, o exercito é puxado, mas digo comconhecimento de causa, qualquer um com saude rezoavel aguenta. E deixo uma pergunta a aqueles que ficam alardeando sobre maldades do exercito: Não pode ter sido uma infeliz fatalidade?
ninguém aqui discute o senso de justiça ou faz um juízo moral do General Menandro. Quem o conhece, sabe de sua postura correta como pessoa. No entanto, houve um erro estrutural no planejamento que acarretou a morte do cadete como dá a entender o comentário anônimo de 10/04/10 23:44. Tu és militar e sabes que, em última instância, as responsabilidades por fracassos na operação recaem sobre o comandante - a não ser que este tenha tomado todas as medidas possíveis e um imponderável tenha se sobreposto a suas precauções. É certo que o comandante do Corpo de Cadetes (CC) e da AMAN se empenharam para que não houvesse acidentes, mas, por mais que se empenhe, falhas têm de ser apuradas e os envolvidos responsabilizados. Tanto que está previsto punição para tiro ACIDENTAL em qualquer atividade na AMAN - sabes bem que isso está lá nas NAAPD. É um contra-senso que o tiro acidental seja punido e uma morte acidental não o seja. Ademais, o Regulamento Disciplinar do Exército existe porque, a despeito das recomendações, infrações são cometidas.
Abraços,
PS: Quero acreditar que seu texto é fruto de ingenuidade, não de má fé ou procura por "ibope".
o Exército conta tanto com oficiais exemplares no tocante ao zelo com seus comandados, quanto com oficiais desleixados e indiferentes ante seus subordinados. Sou tanto contra demonizações, quanto beatificações sem fundamento. No caso em questão, não foi uma mera fatalidade, pois fatores constituintes do exercício estiveram diretamente envolvidos na morte do Maurício Dias. A morte foi causada pela fadiga. E já não é a primeira vez que um cadete tem insuficiência renal na prova Aspirante Mega. Não por menos, naquele ano foram tomadas medidas preventivas como horários obrigatórios para tomar água. No entanto, essas medidas não foram suficientes para evitar esse mal maior. O comando errou no planejamento; o que não quer dizer, evidentemente, que tenha tido a intenção ou sido desleixado - falhou em tomar precauções para um cenário possível e previsível. Deve, pois, ser responsabilizado por isso.
Abraços,
"O comando errou no planejamento; o que não quer dizer, evidentemente, que tenha tido a intenção ou sido DELIBERADAMENTE desleixado - falhou em tomar precauções para um cenário possível e previsível."
tu estás muito enganado e demonstras, de fato, estar "de fora" e não ter a mínima noção do que aconteceu. Em verdade, quem demonstra ingenuidade aqui és tu. Ademais, deverias ter-te abstido do comentário que é injusto e ofensivo para a família da vítima. Também convém alertá-lo que existiam médicos no local e que estes tomaram as medidas cabíveis. Não foram os médicos que submeteram o cadete àquele esforço e pouco puderam fazer quando se apresentou o problema que levou o Maurício Dias à morte. Certas coisas, se não prevenidas, são irremediáveis.
http://www.youtube.com/watch?v=a-_VWNDqYgI&feature=related
Compreensivamente,
J. Cavalcanti.
Esta corrida só dá certo, numa direção perpendicular à trajetória da bala e numa distância maior que o alcance do tiro.
é contraditório tu afirmares, num primeiro momento, que tens "parco conhecimento militar forjado pelo CPOR [e pelos] anos seguintes como oficial temporário" e, já num segundo, dizer que conheces "a dificuldade e os transtornos enfrentados pelos aspirantes na AMAN". Conheces como se não foste oficial de AMAN? Ouvir dizer não é saber.
Respondendo a tua pergunta: foste ofensivo ao afirmar algo sem ter embasamento para tal. Foi leviana tua atitude de querer jogar nas costas do rapaz a culpa por sua morte. Amparado em quê? Aliás, a evidência aponta, justamente, para o esgotamento físico decorrente das condições do treinamento. O que fizeste é uma ofensa à memória do cadete morto e ao sofrimento de sua família, já que tu apenas supões algo e desvia a discussão dos fatores determinantes para a morte de Maurício Dias. Tu empurras a responsabilidade para o jovem vitimado pela morte sem dar razões para que se aceite isso. E como deves saber, temos liberdade de expressão. Mas o que é expresso sem fundamento, soa como injúria num caso dessa gravidade. E a injúria é passível de sanção em nosso ordenamento jurídico.
Quanto ao absurdo de teu comentário sobre as limitações físicas do falecido, eu deixarei passar. Apenas queria ver se num caso de morte na tua família, tu pensarias que sabias dos problemas de saúde, segurança, etc. do país e aguentarias firme e resignado, sem recorrer a instância alguma. Felizmente, o direito vai em outra via.
Até mais.
e ficam falando merda e sem saber...a aman forma os melhores cadetes do mundo..e concerteza esse tipo de treinamente eh necessario!!!quanto a tecnologia e tal os cadetes tem contato com elas no entanto cabe ressaltar que o exercito nao possui os mesmo s recursos que o exercito dos eua por exemplo...essa atividade eh de vital importancia para se exercer a liderança..conhecer os seus proprios limites...um oficial que comanda homens precisa e de muitos exercicios desse tipo!!!
esses meninos estão num treinamento e não numa guerra por isso a morte é inadimissivèl.
sr. responsaveis cuidem desses meninos como se fossem seus,para que não tenham suas vidas e seus sonhos interrompidos.coloquem se no lugar dessa mãe que viu seu filho perder a vida em busca de um sonho,e voces sabem que isso poderia ter sido evitado
perder a vida na guerra contra inimigos é uma coisa, ogora perder a vida assim buscando realizar um sonho, será que as pessoas responsaveis pela morte desse menino tem filhos? sabem qual é o sofrimento de uma mãe que perde um filho?sera que esta conseguindo colocar a cabeça no travesseiro e dormir?que Deus os deem sabedoria para conduzir melhor esses treinamento para que mais mortes não aconteçam.
e para os que postaram seus comentarios e estão seguindo carreira no exercito tenho certeza que desejam se formar,e sair vivo para continoar a carreira.espero que a turma desse menino que morreu tenham uma cabeça aberta e mudem esse pensamento de treinar ao limite do corpo e quando se formarem possam fazer diferente, pois, com tanto recurso tecnologicos na era que estamos o exercito deveria investir mais no treinamento da mente e não em treinamentos que chegam a levar a morte.
Que Deus ilumine todos os responsaveis pelos treinamento do exercito e que toque seus corações para que conduzam a vida desses meninos,como se fossem seus filhos e sempre pensem e não façam com nimguem o que não desejariam que fizessem a seus filhos.
peço que sustente seus argumentos racionalmente e não venha desqualificar o jornalista que edita este blog. Ademais, é um absurdo dizer que aqui se quis difamar as Forças Armadas de nosso país. Longe disso: o que se quer apenas é que a situação seja de fato esclarecida e seus responsáveis recebam o que lhes compete nesses casos. Jamais vi alguém deixar de ser punido por ter cometido um acidente. Os cadetes são punidos por acidentes que ocasionam; por que seus superiores também não o deveriam ser? Principalmente, quando esse "acidente" resulta em morte. Por fim, o corporativismo em casos graves como este mancham nosso EB. Os bons militares não merecem ser colocados no mesmo saco daqueles que se escondem atrás de sua farda ou de suas estrelas para não arcarem com suas responsabilidades; tampouco a instituição merece esses membros. O problema não é o Exército Brasileiro, mas estes que se protegem a despeito de qualquer consideração moral e de certos mecanismos institucionais que tornam tais coisas possíveis.
sei que não é o suficiente para tranquilizar a senhora, mas saiba que estou atento ao caso de seu filho. E ainda que não tenha muito o que fazer agora, um dia ainda contribuirei para que nossas instituições não deixem de responsabilizar os envolvidos em casos como este. Todavia, isso não quer dizer que também não me preocupe com o caso de seu filho: assim como tantos, também quero justiça. Não chegamos a nos conhecermos lá, mas tínhamos muitos amigos em comum e me lembro muito bem do dia em que nos chegou aquela terrível notícia. Também me lembro de como os jornalistas correram para a AMAN e de como logo toda aquela movimentação foi impedida e as notícias foram silenciadas. Não podemos deixar isso como está. E hoje contamos com um importante instrumento:
http://www.observadorpolitico.org.br/
Peço à senhora que faça um perfil nesse site e publique um texto contando o caso de seu filho. Assim, poderemos mobilizar muitas pessoas e ter mais perspectivas de justiça. E aí não haverá meios de se abafar: o site é ligado ao Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC)e é uma iniciativa do próprio FHC. A senhora deve fazer uso das mídias sociais. É o melhor a se fazer e que pode dar resultado.
Abraços,
um grande beijo.
Quanto à (a), como ele afirma algo assim de maneira tão decisiva? Tem o laudo médico embasando essa afirmação? Como sabe que a creatina foi o principal fator a determinar a morte do Maurício Dias? Supondo-se que o cadete fazia uso dessa substância, é de se esperar que ele a guardasse em seu armário. Todavia, o regulamento disciplinar a que estão submetidos os cadetes proíbe o uso dessas substâncias e prevê a realização de revistas de armário pelos comandantes desses cadetes. Sabendo-se do risco de a conjugação de exercícios militares pesados e do uso de creatina poder levar alguém à morte, foi feita a tal revista de armário para verificar se os cadetes a estocavam e descobrir se faziam uso dela? Foi encaminhado ao Hospital Escolar (HE) a solicitação de algum exame que pudesse verificar a presença de substâncias comprometedoras no organismo daqueles jovens? Diante disso, fica difícil salvar a cadeia de comando...
Quanto à (b), ela é risível. Duvido que o Maurício Dias, de caso pensado, prepararia sua morte. E mesmo que o fizesse, a AMAN não é a "casa da mãe Joana" e conta com responsáveis pelo monitoramento de seus exercícios e pela segurança das pessoas neles envolvidos. No entanto, nessas horas, muita gente esquece disso e se põe a maquiar as coias. Parece que só são corajosos com seus subordinados, esquivando-se daqueles que não estão sujeitos a qualquer regulamento e os podem mandar longe. Isso é ser provalecido. Ademais, é muito fácil acusar de irresponsável quem não está mais aqui para se defender. Infelizmente, os excelentes militares têm de se ver juntos dessas laranjas podres que não assumem seus erros e que acobertam os erros dos seus colegas. Pelo que vi até aqui, ninguém questiona os primeiros, nem se deixa iludir pelos segundos. O problema não é com os militares; é com os culpados.
Abraços a todos,
às vezes, sou tentado a seguir o teu conselho e dizer "ou apresenta um argumento relevante, ou nem põe a cara à tapa ou morre". Aparentemente, teríamos muitos idiotas calados ou mortos e menos ignorantes falando asneiras. Todavia, esse não é um bom princípio para se construir um espaço de debate qualificado... Ademais, que eu saiba, nosso ordenamento jurídico não permite que nós firmemos um contrato com outra pessoa ou com um grupo delas para que esta ou este nos matem. Quem concorre para a morte de alguém deve ser punido de acordo com seu grau de responsabilidade nisso; ou absolvido justificada e extraordinariamente. Por fim, teu exemplo é ridículo. Como comparar situações "felpudas" da Prep com um campo da Infantaria da Aman? Te orienta e tem mais respeito pela vida dos outros!
Na Prep, o aluno é treinado para não reclamar da situação e ficar aguentando, mantendo esse perfil de não reclamar e ficar aguentando, na AMAN, o cadete pode sofrer um acidente ou morrer. Quem for rebelde reclama e não fica aguentando.
não leves a mal minhas palavras, mas teus comentários não têm sentido. Todavia, a maneira como o Exército acha por bem formar seus militares não está aqui em questão. O foco da discussão está na morte do Maurício Dias, seja quanto aos fatores que o levaram à morte, seja quanto à responsabilidade e à responsabilização da sua cadeia de comando.
Até mais.
Eu fui formado na AMAN, e posso dizer com certeza que se for feita uma enquete com os cadetes a visao deles e' muito diferente da sua.
Tenho certeza que, dentre os quase dois mil cadetes, encontrara quem concorde contigo, no entanto esse indice sera infimo.
Por fim, gostaria de dizer que mesmo numa faculdade para o curso funcionar tem que ter profissinais especializados no corpo docente. Essa e a mesma funcao dos Forcas Especiais, Comandos, etc, na formacao dos cadetes. Ademais tenho conviccao que os instrutores, tendo sido cadetes, tem imenso apreco pelo companheiro que esta em formacao e que uma fatalidade como essa é tambem motivo de grande pesar para equipe de instrucao.
Diz que o preparo físico do militar é menos importante que o investimento em tecnologia. Faz uso de termos técnicos militares sem ter qualquer curso ou instrução que dê respaldo a esse suposto conhecimento.
Senhor Paulo Lopes, o senhor pode ter um português impecável, mas no que se refere à assuntos militares, o senhor não é NADA nem NINGUÉM para opinar sobre o treinamento da AMAN.
Gosta de humilhar aqueles que não falam o português correto, mas foge do debate com oficiais formados e conhecedores do assunto. O senhor serviu as Forças Armadas? Já entrou em um quartel? Conhece o significado de ESPÍRITO DE TROPA, HONRA e HIERARQUIA? É claro que não.
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