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Monoteísmo reforça submissão da mulher, afirma filósofa

do portal da Universidade Metodista de São Paulo Um deus homem sustenta o domínio sobre a mulher Os conflitos de gênero e a submissão feminina que persistem no mundo atual devem muito de sua origem ao princípio masculino absoluto representado pelo Deus das religiões monoteístas. “É um Deus homem ao qual as próprias mulheres prestam culto e cuja autoridade vertical faz persistir essa herança ancestral de que homens e mulheres são diferentes, cabendo aos primeiros o domínio”, diz a professora de Filosofia e Teologia Ivone Gebara. Para ela, é preciso fazer uma revisão de erros históricos que reduziram a mulher à tarefa de reprodutora humana. "Somos todos frágeis e limitados", acrescentou a professora, chamando homens e mulheres simplesmente de “seres viventes”. “Precisamos combater a ideia de que homens são a única fonte de sabedoria e fadados aos pensamentos superiores, enquanto mulheres são mera matéria, sem rosto e talhadas apenas a tarefas cotidianas”, afirmou

História do monoteísmo tem sido escrita por sangue

Centenas de protestantes foram mortos pela nobreza católica  francesa, no Massacre da Noite de  São Bartolomeu, em 1572 por Eduardo Szklarz para Superinteressante As três grandes religiões monoteístas  —  cristianismo, judaísmo e islamismo  —  pregam a paz, a tolerância, a compaixão e o amor ao próximo, mas deixaram suas marcas em guerras e banhos de sangue ao longo da história. Para alguns pesquisadores, uma explicação estaria na própria lógica do monoteísmo: se apenas o "meu" Deus é verdadeiro, os "outros" certamente são falsos  —  e seus seguidores, infiéis. "As religiões são diferentes, mas todas elas exigem a mesma exclusividade", diz o historiador britânico Christopher Catherwood, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Foi assim com os judeus, os primeiros monoteístas, que reivindicaram uma aliança especial com Deus há 4 mil anos. Sua noção de "povo eleito" foi atacada por João Crisóstomo e outros patriarcas da Igreja Católi