Pular para o conteúdo principal

Evangélicos compõem a maioria nos presídios, mostra pesquisa



O sociólogo Clemir Fernandes é coordenador de uma pesquisa que constatou, entre outros dados, que os evangélicos são "incontestavelmente” o grupo mais numeroso e disseminado nos presídios, principalmente no Rio de Janeiro.

No Rio, evangélicos
têm o privilégio de
terem celas separadas
A pesquisa “Assistência religiosa em prisões do Rio de Janeiro: um estudo a partir da perspectiva de servidores públicos, presos e agentes”, do Instituto de Estudos da Religião, será publicada nas próximas semanas.
“Esta predominância acompanha uma tendência de crescimento dos evangélicos na sociedade apontada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)”, disse Fernandes.

Ele destacou que, comparando o Censo de 2000 com o de 2010, houve o crescimento de 61% de evangélicos.

A pesquisa de Fernandes mostra que a mudança do perfil dos presidiários, com o aumento significativo de evangélicos, tem apaziguado as detenções, tornando o ambiente menos tenso tanto para os presos como para os funcionários.


O aspecto negativo é que, como “donos” dos presídios, os evangélicos acabam obtendo privilégios, como celas especiais, o que, no caso do Rio, não é permitido.

De acordo com as orientações da Seap (Secretaria Estadual de Administração Penitenciária), os presidiários têm de ser distribuídos nas celas de acordo com o tipo de  seu crime, não tendo como referência a religião de cada um deles.

O Seap aprovou 100 instituições religiosas para dar assistência espiritual nos presídios fluminenses. Do total, 81 são igrejas evangélicas (47 pentecostais, 20 de missão e 14 de outras origens).

Os católicos habilitaram oito instituições; espíritas, seis; Testemunhas de Jeová, três; umbandistas, uma, e judeus também uma.

A pregação dessas entidades dentro dos presídios é feita por 1.194 voluntários.

Alguns poucos presídios têm pastor em tempo integral. Trata-se de pessoa que, antes de ser preso, já era pastor e que acabou cometendo algum delito grave.

Esse é o caso de Ronaldo da Cruz Magalhães, 49, que é “pastor interno” de um presídio do Rio de Janeiro.

Na prisão, ele celebra cultos e batismo e é o responsável por um coral de evangélicos.

Magalhães foi preso por se envolver em tráfico de drogas.

Em 2011, o CNPCP (Conselho Nacional de Polícia Criminas e Penitenciária), órgão do Ministério da Justiça, divulgou uma resolução proibindo que pastores e seus prepostos cobrassem dízimo dentro dos presídios, ficando também impedidos de vender material religioso.

Até agora, ao que parece, esse resolução não "pegou". .

Com informação de O Globo e de outras fontes e foto de divulgação. 



Mãe de detento é obrigada a pagar dízimo à ala evangélica

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Morre o americano Daniel C. Dennett, filósofo e referência contemporânea do ateísmo

Ignorância, fé religiosa e "ciência" cristã se voltam contra o conhecimento

Veja os 10 trechos mais cruéis da Bíblia

Entre os 10 autores mais influentes de posts da extrema-direita, 8 são evangélicos

Oriente Médio não precisa de mais Deus. Precisa de mais ateus

Vídeo mostra adolescente 'endemoninhado' no chão. É um culto em escola pública de Caxias

Malafaia divulga mensagem homofóbica em outdoors do Rio

O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, está veiculando em 600 outdoors do Rio uma mensagem homofóbica: “Em favor da família e preservação da espécie. Deus fez macho e fêmea”. [reprodução acima] Talvez seja a primeira campanha de outdoor feita no país contra a homossexualidade. Ele disse que, com essa mensagem, pretende “despertar o povo de Deus para a gravidade” de projetos de leis que tramitam no Congresso Nacional e em Assembleias Estaduais em favor dos homossexuais. Recentemente, ao comentar a proposta da legalização da união de pessoas do mesmo sexo, ele partiu para o deboche. Disse que, se é para chancelar o vale-tudo, que se coloque também na lei a relação sexual com animais e com cadáveres. Em seu site, o pastor escreveu que “não podemos ficar de braços cruzados diante desse quadro desafiador”. REAÇÃO - atualização em 9 de outubro de 2010 Cerca de 30 pessoas dos grupos Liberdade e Gay Atitude de São Gonçalo estão manchando os outdoor

Aquecimento do oceano impacta distribuição de corais e ameaça espécies da costa brasileira