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Jovens detidas por beijo gay pedem indenização a Feliciano

Yunka e Joana foram à Justiça contra
o deputado cobrando R$ 2 milhões
Yunka Mihura Montoro, 21, e Joana Arrabal Palhares, 19, na foto, estão pedindo na Justiça ao deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) indenização de R$ 2 milhões por terem sido detidas a pedido dele por se beijarem na boca.

Na noite de 15 de setembro de 2013, um domingo, durante um show-culto em São Sebastião, litoral paulista, Feliciano mandou a Guarda Municipal prender as jovens por causa do beijo.

“Essas duas precisam sair daqui algemadas”, determinou Feliciano. E foi o que ocorreu.Vídeo abaixo mostra o momento da detenção.

Joana depois contou aos jornalistas que, antes de ser levada de camburão para uma delegacia com sua namorada, os guardas lhe deram dois tapas no rosto, debaixo do palco.

As duas disseram que se beijaram em protesto à pregação homofóbica de Feliciano.

Na delegacia, após prestarem depoimento, as jovens registram queixa de agressão e abuso de autoridade contra a Guarda Municipal.

O processo de indenização tramita na Justiça de São Sebastião e vai ser julgado pelo juiz Ivo Roveri Neto.

O advogado das jovens, Daniel Galani, anexou fotos das duas com marcas vermelhas nos braços e barriga.

"Tudo isso foi estimulado pela fala do deputado, que chamou as duas de ‘cadelas’ e ainda usou de persuasão para colocar a multidão contra elas", afirmou Galani.

A assessoria do deputado disse ao Diário da Região que a solicitação de detenção das duas foi feita com base no artigo 208 do Código Penal, que prevê prisão de um mês a um ano ou multa a quem “escarnear ou perturbar culto religioso”.

O show-culto foi realizado em local público e em parceira com a administração municipal. O prefeito Ernane Bilotte Primazzi é do mesmo partido de Feliciano.

Vídeo mostra momento da detenção


Com informação do Diário Web e foto de divulgação.






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