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Estudo de psicólogos conclui que bebês já têm senso de justiça



Os psicólogos Marco Schmidt e Jessica Sommerville, da Universidade de Washington, em Seattle (EUA), fizeram um estudo cuja conclusão foi de que bebês de 15 meses já demonstram senso rudimentar de justiça.

Outros estudos já detectaram comportamento ético nos primeiros anos das crianças, mas nunca com tão pouco tempo de vida.

Inexistência de
 Deus não implica 
um "liberou geral"
Esse novo estudo serve como mais um ingrediente na polêmica suscitada pelo livro Irmãos Karamazov (de Dostoiévski): “Se Deus não existe, e se a alma é mortal, [então] tudo é permitido”.

Pelo trabalho de Shmidt e Jessica, a inexistência de Deus não implica um “liberou geral”.

Obviamente que, nesse caso, não basta apenas às pessoas terem precocemente um senso ético, porque, para que ele seja exercido, é preciso que existam condições sociais favoráveis, entre outras de ordem subjetiva. Mas isso também vale para a hipótese da existência de Deus.

Os dois psicólogos fizeram a pesquisa com 50 crianças, constatando que a totalidade delas ficou chocada com uma divisão desigual de guloseimas. Quase dois terços resistiram, mas acabaram concordando em dividir a sua parte com adultos desconhecidos.

A explicação mais provável de as crianças nascerem com instintos morais é o processo evolutivo que preparou o cérebro delas para receber informações complexas sobre o funcionamento do convívio em sociedade. Partir do zero seria custoso. Detalhes do estudo podem ser acessados na revista científica PLoS One.

A polêmica “Se Deus não existe, tudo é permitido” (ou o juízo de valores que ela pressupõe) continua mais atual do que nunca, com efeitos práticos, inclusive no Brasil.

Tanto que a Câmara Municipal do Rio aprovou no mês passado projeto de lei do Executivo formalizando a introdução do ensino religioso nas escolas públicas sob a alegação, entre outras, de incutir nos jovens “valores morais e éticos”. O prefeito Eduardo Paes (PMDB) acredita que, com isso, a taxa de criminalidade possa cair nos próximos anos.

Em outro exemplo, o deputado estadual Orlando Morando Júnior, de São Paulo, apresentou uma proposta para que as escolas ostentem um crucifixo em lugar bem visível porque esse simbolo religioso, segundo ele, representa a "moralidade do brasileiro".

Com informação da Folha e da PLoS.



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