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Rei da Arábia Saudita anula pena de chibatadas a mulher que dirigiu carro

da BBC Brasil

O rei Abdullah (foto) da Arábia Saudita reverteu uma decisão da Justiça  que sentenciava uma mulher a dez chibatadas por burlar a proibição de dirigir imposta às mulheres do país, afirmam diferentes relatos.

Abdullah decidiu que mulheres
poderão votar em 2015
A decisão do rei ainda não foi confirmada oficialmente, mas a informação foi divulgada por uma princesa saudita por meio da rede de microblogging Twitter.

"Graças a Deus, as chibatadas em Shema foram canceladas. Obrigado ao nosso amado rei", publicou a princesa Amira al-Taweel, mulher do príncipe saudita Alwaleed bin Talal.

"Tenho certeza de que todas as mulheres sauditas ficarão muito felizes", afirmou. Além dela, uma autoridade que não teve seu nome revelado deu a informação à agência de notícias AP.

A mulher condenada, identificada apenas como Shema, foi considerada culpada por dirigir na cidade de Jeddah, em julho passado.

A sentença para Shema foi dada dois dias depois de o rei ter anunciado que as mulheres vão poder votar pela primeira vez nas eleições municipais de 2015.  Abdullah disse ainda que elas poderão ser nomeadas para o Conselho Shura, órgão consultado em temas importantes no país.

A interpretação saudita da lei islâmica inclui o sistema de tutela, sob o qual as mulheres precisam da permissão de um familiar do sexo masculino para participar da vida pública.

No entanto, correspondentes dizem que o rei optou por seguir uma tendência reformista desde que chegou ao trono, em 2005, especialmente no que diz respeito aos direitos das mulheres.

Nos últimos meses, diversas mulheres saíram guiando carros por cidades da Arábia Saudita, para pressionar o governo a mudar a lei que as proíbe de dirigir.

Outras duas sauditas devem ir a julgamento ainda neste ano devido a acusações parecidas com a de Shema, segundo correspondentes.

Brasileiro convertido ao islã afirma: 'Mundo precisa de apedrejamento'.
julho de 2011

Casos de fanatismo islâmico.

Comentários

Recentemente o Ditador Abdullah da Arábia Saudita (impressionante como a mídia o chama carinhosamente de "rei", quando na verdade se trata de um déspota cruel que mantém o povo sob uma ditadura quase perfeita. Khadafi foi "presidente" até se tornar incômodo para os EUA, assim como Saleh, do Iêmen, ainda é "presidente", pois os EUA ainda não estão "de mal") concedeu deforma absolutamente benevolente o direito de votar e ser votado para as mulheres de seu país.

Palmas e comemorações de parte da imprensa, elogios vindos de aliados e, claro, efusivas congratulações por parte dos EUA, que insistem em levar democracia aos inimigos, mas nunca aos amigos (insiste em levar, mas nunca leva, não é a intenção por detrás do discurso, mas disso todos já sabemos).

Mas... Há, de fato, alguma diferença no tratamento dado pela Arábia saudita às mulheres? Mudou ou mudará alguma coisa em... 2015 quando chegarem as eleições? Aliás, eleições?

O país é uma ditadura em que quem manda é o "Rei". E ponto final. As eleições municipais ocorrem logo mais, mas claro que esta benevolência real não valerá agora, antes o povo precisa "se acostumar" com a novidade (isso me lembra a deculpa tosca usada pelo governo de São Paulo e pelo metrô, ou melhor, pelo consórcio que privatizou a linha amarela, para justificar a abertura inicial das estações em horário reduzido: "é pro povo se acostumar", disseram, quand oa verdade era bem mais simples: "É porque não temos condições ainda de oferecer um serviço pelo qual recebemos bilhões, matamos algumas pessoas e aproveitaremos roubando dinheiro do bolso de vocês".).

http://www.tsavkko.com.br/2011/09/direitos-das-mulheres-uma-farsa-para.html
LEGIÃO disse…
Esperto o "Rei"!

Ele fez circular um rumor, somente para ver como o "Mundo" reagiria!

A Princesa Twitteira serviu como uma sonda, lançada à frente pra analisar o terreno.

Agora, não se sabe se ele fez isso porque vê que a cabeça de governantes no oriente médio está a prêmio ou se, no fundo, essa figura imponente, cheia de títulos majestáticos é um desafiante da lei islãmica.

Apesar de todos os sorrisinhos diplomáticos e tapinhas nas costas de presidentes clientes petrolíferos, o que vai determinar que o Rei assuma (ou não) a decisão de não punir a mulher será a reação dos líderes religiosos.
O Rei (nao precisa usar aspas, pois todos os reis originalmente sao ditadores vitalícios e hereditários mesmo, quem merece aspas é a "rainha" da Inglaterra) sabe que, como diz um adágio italiano, às vezes é preciso mudar para garantir que as coisas continuem como estão. Sua ditadura teocrática já não fala ao coração dos árabes, como ficou demonstrado na Primavera Árabe (sem essa de que isso foi criado pela CIA, a CIA até pode criar um grupelho de resistência, mas ela não cria centenas e nem milhões de pessoas revoltadas e de cartaz na mão). Então ele aceita algumas das reivindicações gerais a fim de desviar o foco de seu regime. Enquanto isso ele vê alguns de seus principais rivais, como Líbia, Egito e Síria, entrando em parafuso.

Se ele não fosse esperto, não estaria onde está. Ser rei no Oriente Médio é sentar num barril de pólvora.
Anônimo disse…
Eu prefiro mil vezes uma monarquia que um regime "democrático".

Garanto que uma família real em uma década gasta muito menos que em uma única eleição para Presidente da República.

Voes já pararam para pensar quantos milhões, ou bilhões, são gastos em uma única campanha eleitoral para presidente, governador, prefeito,...
Anônimo disse…
Eu prefiro mil vezes uma monarquia que um regime "democrático".

Garanto que uma família real em uma década gasta muito menos que em uma única eleição para Presidente da República.

Voes já pararam para pensar quantos milhões, ou bilhões, são gastos em uma única campanha eleitoral para presidente, governador, prefeito,...
Cognite Tute disse…
Anonimo: "Eu prefiro mil vezes uma monarquia que um regime "democrático"."

Isso não faz o menor sentido. Democracias não surgem por imposição, então deve entender que, com todas as suas desvantagens, elas surgiram por bons motivos, que fizeram as pessoas, cidadãos, escolher essa forma, em vez de monarquias.

Anonimo: "Garanto que uma família real em uma década gasta muito menos que em uma única eleição para Presidente da República."

Irrelevante. O gasto de uma eleição deve garantir que não se gaste com outras coisas, como a dilapidação do estado e da nação pelos reis e imperadores.

Um imperador, uma família real, costuma enviar riquezas sem fim para fora do pais, para garantir seus bens, e costuma dilapidar a nação, em benefício próprio. Quanto mais tempo no poder, mais recursos elas roubam, e mais dano causam.

E isso sem mecanismos de controle que impeçam, ou denunciem, esses atos.

Toda familia real já derrubada, apresentou bilhões de recursos roubados em bancos estrangeiros.

Países civilizados, que ainda tem monarcas, tem ao mesmo tempo mecanismos de controle rigorosos, de forma que esses monarcas são figurativos.

Você não faz a menor ideia do que está falando, nem tem a menor noção de história, sociologia, estruturas de governo, etc.

Todos os países com mais avanço social, mais liberdade, mais conforto e MENOS corrupção, são democracias. Todos os países com monarquias absolutistas, são ditaduras e tem menos direitos e qualidade de vida.

Precisa, mesmo, estudar mais sobre o assunto para não dar um vexame desses.

Já parou para pensar que, em uma monarquia absolutista, o monarca poderia tirar tudo que você tem, todas as suas posses, todos os seus recursos, e ainda prender você indefinidamente, sem ter de prestar contas de nada disso, a ninguém?

Monarquias são boas apenas para o monarca, sua família e seus amigos, mais ninguém.

Cognite Tute
Anônimo disse…
Cognite Tute, falou bonito, mais na prática você vê isso acontecer nos sistemas ditos "democráticos"?

O reis também muita vezes foram escolhidos pela própria população. Assim que esses demonstrassem atos de valentia em uma guerra. Sabia?

Era assim que aconteceu em muitos lugares na Europa.

Essas eleições que você menciona, é o que está dilapidando o estado e a nação pelos presidentes, governadores, deputados, senadores, vereadores,...

"Um imperador, uma família real, costuma enviar riquezas..."

Você acaba de descrever os políticos dos regimes "democráticos" Cognite Tute!

Políticos quando caem, independente da ideologia política que ele siga, é onde acaba-se descobrindo contas em paraísos fiscais.

Pegue os exemplos das monarquias europeas, ainda assim as famílais reais européias não gastam tanto como em uma eleição para primeiro-ministro, presidente, deputados,...

Já que você me contestou, eu também pergunto: Você tem noção do que escreve?
Headbanger Ateu disse…
Monarquias no Brasil seriam o maior exemplo de retrocesso. Até porque um dos princípios norteadores mais marcantes da Monarquia é a IRRESPONSABILIDADE. Ou seja, o rei governa como quiser e como bem entender. Usando leis, decretos, ou mesmo, a própria vontade. Em uma monarquia, como rei, pode-se até mesmo nomear o primeiro mendigo que estiver de frente ao parlamento para ser um príncipe ou membro de uma assembléia constituinte.

E irresponsabilidade no Brasil, está enraizada tanto no povo para além dele. Está principalmente na política. E olha que vivemos uma "moderna" república.

Enfim, pior que uma simples ditadura, a Arábia Saudita é um feudo medieval em pleno século XXI. Feudo este financiado pelos EUA, que são um dos principais consumidores das jazidas de petróleo que são a origem das riquezas daquela monarquia. E as relações diplomáticas entre esses dois países são ótimas até então.

A Arábia Saudita, incrustada da irresponsabilidade monárquica do rei, embora, é um dos países mais ocidentalizados do Oriente Médio. Porém, por ser norteada às custas da irresponsabilidade do rei, seu povo ainda é tratado como lixo e o processo de ocidentalização faz com que o rei "não fique sujo" com a nova ordem mundial. Por isso, as tendências liberais começam a surgir gradativamente. Como a liberdade de voto às mulheres e inovações afins.
Headbanger Ateu disse…
A irresponsabilidade dos governantes deste país é a consequência máxima da irresponsabilidade do povo. Afinal, democracia é o governo regido pelo povo. O poder emana dele.


O brasileiro é um povo que além de não fazer nada para mudar, ser apático, fica "viajando" com retrocessos e utopias de mentira para tentar remediar a situação vigente. O povo também tem seu agravante, pois desde o início, foi oprimido com diversas coisas: da alienação religiosa à televisiva, passando-se pela ganância de dinheiro e resultando no opróbrio político. É o retrato de um povo oprimido e que ainda engatinha para tentar dar mais diretrizes ao país.
Anônimo disse…
Headbanger Ateu, só em saber que um rei tem de ser muito instruido para assumir o trono, ao invés de um político como o Tiririca, me admiro ainda ter gente aqui que defende o regime dito "democrático" brasileiro.

O Brasil era muito mais rico e respeitado no exterior quando era uma monarquia.
Israel Chaves disse…
Quando o país era uma monarquia, as pessoas não sabiam ler, não tinham a menor noção de medicina, ainda existia escravidão, enfim, o mundo ainda era formado por pessoas medievais. Tem certeza de que isso é um exemplo válido para os dias de hoje?
Headbanger Ateu disse…
Era rico. Porém foi explorado até não poder mais, porque era uma colônia de exploração. Só de ouro e Pau-Brasil, uma boa quantia foi para Portugal. Como riquezas para pagar as altas dívidas deles com os ingleses, franceses e espanhóis à época. Daí o respeito.

E em meio a tanta exploração houve muita negligência por parte dos imperialistas portugueses. Até os EUA "meteram a mão".


Um exemplo foi as primeiras ferrovias do Brasil construidas em Minas Gerais. Era uma tecnologia que chegava ao país graças aos ingleses, e que foi contribuindo de fato para o desenvolvimento do país. Mas os americanos vieram e disseram que o país tinha de investir em estradas, e não em ferrovias. E usavam o argumento de que estradas eram mais baratas e mais rápidas. E não era verdade, pois as ferrovias em muito agilizavam o transporte de trabalhadores e materiais. Os americanos literalmente enganaram o império brasileiro porque competiam com os ingleses.

E no meio de tudo isso, onde se nota a responsabilidade da monarquia? Acho que ficou claro notar...

Se respeito significa exploração a bem de poderosos imperialistas e um povo cego, além de não poder se expressar quanto a seus governantes, eu imagino o que seria descaso...
Anônimo disse…
"Quando o país era uma monarquia, as pessoas não sabiam ler, não tinham a menor noçã ode medicina,..."

Israel Chaves, pode me mostrar de onde o senhor conseguiu essas descorbetas para lá de reveladoras?!

O senhor acabou de mostrar ai a cara dos nossos políticos de hoje: Deixam o povo na ignorância e no analfabetismo e ainda assim conseguem convencer os idiotas uteis de que eles (políticos) são a solução.

Troque a palavra monarquia escrita por você, colocando no lugar sistema "democrático" repúblicano, e tai os nossos dias.

A monarquia que praticamente acabou com a escrevidão no Brasil. Afinal: Não foi a PRINCESA Isabel que assinou a Lei Áurea? Se foi feito isso por interesses é outra história.

Temos que levar em conta também a época, o período, em que a Monarquia existia no Brasil
Anônimo troll das 19:58.

Vá estudar. Comece por Português, mas não se esqueça de História.

Sds.
Israel Chaves disse…
Realmente. Ele faltou à aulas de histórias que são dadas na quinta série. Triste.
Anônimo disse…
Gouvêa,o troll,realmente, necessita de aulas de história urgentemente,mas o português dele não é ruim.Não entendi!
Anônimo disse…
Nossa, é assim que as pessoas se comportam nesse sitio quando nã otem masi argumentos?
Eu me expressei mal. Quis dizer que o cuidado em aprender português não adianta se o conteúdo não está à altura. Ele se expressa bem, mas o que expressa é ignorância.

É muito complicado você rebater certos tipos de "argumentos" porque envolve retornar a muita coisa que devia ser básica. Mas para que não me acusem de trollar o troll, vou ser mais específico.

1 - O terceiro parágrafo, embora correto quanto ao português (e quanto ao diagnostico dos dias de hoje), é na verdade absurdo. Se o próprio troll admite que no tempo da monarquia os problemas citados existiam, de que adianta ele dizer que eles ainda existem no sistema republicano? A monarquia é melhor porque ela tem os mesmos problemas que a república? Não faz sentido nenhum até que ele explique.

2 - A afirmação de que foi a monarquia que "acabou" com a escravidão é outra desinformação. Quem acabou com a escravidão foi o capitalismo, foia revolução industrial, que precisa de mercados consumidores. A Princesa assinou a lei, mas a lei apenas sancionou algo que já estava decretado para morrer. A fonte dos escravos (África) estava sob controle das potências coloniais europeias e o Brasil provocaria uma guerra se ainda tentasse trazê-los. Os escravos existentes no Brasil morreriam de velhice e não haveria quem os substituísse, desde a Lei do Ventre Livre, imposta pelos britânicos.

A monarquia só acabou com a escravidão muito a contragosto, com um revólver apontado para a testa. Que magnânima a nossa monarquia!
Anônimo disse…
Senhor Gouvêa, como a tal república reagiria se ainda existisse a escravidão?

Bem, os States é um exemplo disso: aconteceu uma guerra civil assim que a escravidão começou a ser combatida. Até então a escravidão era aceita na república americana onde a Suprema Corte tinha declarado que o negro não tinha alma, se eu não me engano em 1854.

Problemas existem em qualquer sistema político. A diferença é como será resolvido esses problemas. E a monarquia é sim melhor para resolve-los.

Se estudar a história do Brasil, verás que desde o ínicio a escravidão no Brasil foi diferente. Um livro recentemente escrito: "O Guia do Políticamente Correto da História do Brasil" mostra como a escravidão no Brasil foi muito diferente.

O capitalismo acabou com a escravidão?!

Como se os negros na época tivessem condições financeiras para ser consumidores.
O capitalismo acabou com a escravidão?!

Como se os negros na época tivessem condições financeiras para ser consumidores.


kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

Mas tu é burro mesmo, hem? Ou tá fingindo muito bem.

Claro que os negros não tinham condições (por serem escravos). E são justamente pessoas incapazes de se tornarem consumidoras que não interessavam ao capitalismo. A ideia era permitir que eles se tornassem consumidores, mesmo que em um nível básico.

Um livro recentemente escrito: "O Guia do Políticamente Correto da História do Brasil" mostra como a escravidão no Brasil foi muito diferente.

Um livro escrito por um leigo, cheio de preconceitos (só o fato de publicar na Veja, atualmente, implica em que o sujeito é desonesto).

Até então a escravidão era aceita na república americana

Não compare contextos diferentes. Cada país tem sua história. A república brasileira não é a mesma república americana. E quem declarou que negros não tinham alma foi a ICAR, para justificar a escravidão no Brasil.
Problemas existem em qualquer sistema político. A diferença é como será resolvido esses problemas. E a monarquia é sim melhor para resolve-los.

Olha, sob certos aspectos, sim. A monarquia permite mais estabilidade, mas também impede progressos. A Inglaterra levou 700 anos para chegar a uma democracia desde a criação de seu Parlamento. A França conseguiu isso em pouco mais de um século graças à Revolução. E os EUA, que sempre foram republicanos, avançaram muito rápido entre uma pequena nação num canto do mundo e a maior potência do planeta. Monarquias são regimes decadentes. As que existem ainda tem certo interesse como peça de museu, mas não faz sentido restabelecer as que se perderam.
Anônimo disse…
Senhor Gouvêa, pode me mostra em que documento a ICAR fala que o negro não tinha alma? E antes que me acuse de alguma coisa: NÃO SOU CATÓLICO, SOU ATEU.

Aqui se fala em muita democrácia republicana, mais pelo visto muitos aqui não levam isso a sério. E daí que o livro que mencionei foi publicado pela Veja?

Agora o preconceito vem do senhor, senhor Gouvêa!

A revolução francesa foi uma revolução de assassinos senhor Gouvêa. Estudde profundamente essa revolução e você verá que ela não teve nada de democrática.
A revolução francesa foi uma revolução de assassinos

Revoluções não são feitas com flores. Todas são feitas por assassinos. No caso da francesa, não houve inicialmente nenhuma violência grande, mas as coisas foram se radicalizando até descambar no Terror. Algo semelhante à revolução russa de 1917, que também foi,aliás, sucedida por uma guerra civil alimentada por intervenções estrangeiras.

Revolução envolve muita merda. Eu não quero revolução, quero evolução. Mas em geral as revoluções acontecem quando não resta opção alguma.
Senhor Gouvêa, pode me mostra em que documento a ICAR fala que o negro não tinha alma?

Refiro-me às bulas papais "Dum Diversas" e "Romanus Pontifex" e às instruções do papa Paulo III quanto à escravidão. Não se afirma ali, exatamente, que o negro não tinha alma, mas sim que ele estava limitado nos direitos que sua "alma" lhe dava, em razão do pecado.
Anônimo disse…
Me desculpe senhor Gouvêa, mas as bulas "Dum Diversas" e "Romanus Pontifex" não diz que os negros não tinham alma!


Além do mais, essas bulas eram em resposta a escravidão que os mulçumanos vinham impondo muito tempo antes as pessoas do continente europeu que vinha sendo escravizado pelos mesmos.

Os povos da europa vinham sendo a muito tempo escravizados pelos mulçumanos (sarracenos).

Interessante que os documentos mencionados por você diz também na conversão desses escravos.

Se eles (os negros) não tinham alma, por que esses documentos iriam pedir a conversão dos mesmos?
LEGIÃO disse…
Anônimo Ateu de 03/10/11 02:11

A ICAR achava que, sendo convertidos, os Negros poderiam adquirir Alma ou livrar-se das limitações que lhe permitissem ter uma Alma Plena. Leia os outros documentos sugeridos por Gouvêa.

Quem dizia que negros não tinham alma eram os europeus escravocratas cristianizados. Ou seja, os mesmos que entregavam seus filhos para as fileiras do Clero Católico, os mesmos que lustravam os bancos da Igreja, se ajoelhavam e mastigavam hostes das mãos dos sacerdotes pedófilos, os mesmos que viam seus filhos e netos serem "elegidos" Papas...

Seu argumento tergiversatório de que Dum Diversas e Romanus Pontifex foi uma resposta ao escravismo europeu, promovido pelos sarracenos, não explica o fato de a Escravidão proposta pelo Papa Nicolau V ter se concentrado em povos não sarracenos.

Os Sarracenos eram povos que viviam em nomadismo entre a Síria e a Arábia (lado Norte da África). Porém as Regiões que efetivamente contribuíram com a Escravocracia Européia foram o Oeste, Centro-oeste e Sudeste. Isso segundo estudos dos geneticistas Sérgio Danilo Pena e Maria Cátira Bortolini da UFMG e UFRGS.

Os Árabes e Sarracenos escravizavam cristãos vendidos por outros cristãos. A prova disso foram documentos resultantes dos Concílios de Valladolid, em 1322, Toledo, em 1324 e Palência em 1438, os quais proibiam severamente a prática de alguns cristãos que capturavam homens, também cristãos, e os vendiam aos sarracenos.
Anônimo disse…
LEGIÃO, eu já li os dois documentos mencionados pelo senhor Gouvêa, e te garanto que não achei nada disso que o senhor mencionou. Então eu pergunto:

Poderia então o senhor me mostrar onde está essa parte que diz "...sendo convertidos, os Negros poderiam adquirir Alma ou livrar-se das limitações que lhe permitissem ter uma Alma plena"?

Sabendo, e tendo que entender a época em que se passou toda aquela situação, as duas bulas papais era também uma resposta a ESCRAVIDÃO IMPOSTA PELOS MULÇUMANOS AOS CRISTÃOS EUROPEUS QUE FORAM FEITOS ESCRAVOS MUITO TEMPO ANTES QUE OS EUROPUES CHEGASSEM NA AFRICA.

Como muitos desses mulçumanos eram negros africanos, os europeus só pagaram na mesma moeda.

Os seus dois últimos parágrafos são estranhos; Confussos.

Quem estuda a escravidão com seriedade sabe claramente que muitos negros foram escravizados pelos brancos devido porque foram antes capturados por outras tribos na africa (onde até hoje existem guerras entre tribos), e eram vendidos aos brancos europeus.

Ou seja: negros que escravizavam negros que vendiam para os brancos.

O senhor LEGIÃO, diz que cristãos escravizavam outros cristãos e vendiam para os sarracenos e árabes. Gostaria que o senhor me mostrasse onde existem essas proibições de escravos cristãos sendo vendidos para árabes e sarracenos, gostaria que me indicasse onde posso ler sobre esse assunto.

Mas caso seja verdade: O senhor confirmou que a ICAR era contra a escravidão. Bem, pelo menos as dos cristãos.
Anônimo,

Parabéns por ter lido dois textos medievais de pouca circulação e dos quais sequer há tradução em português moderno. É bom saber que há leitores de latim nesse blog... rsrs

Realmente nesses textos não se diz explicitamente que o negro não tinha alma. Tenho que admitir que após verificar os artigos em que me baseei para escrever isso, eu confundi o que era interpretação do contexto com citação do texto das bulas papais.

Isso, porém, não muda o fato de a escravidão negra ter sido sancionada pela ICAR, inclusive como alternativa à dos indígenas.

Um pouco mais tarde eu vou revisar as minhas fontes (indiretas, pois ao contrário de você não leio latim eclesiástico e a única coisa frase longa que consigo me lembrar é CORVINVS NECANDVS EST, CADAVER IN ACQUA FORTIS DISSOLVENDVM, NEC ALIQ RETINENDVM. TACE VT POTES. Frase esta que li numa novela de H. P. Lovecraft.
LEGIÃO disse…
ANÔNIMO DISSE: "Poderia então o senhor me mostrar onde está essa parte que diz "...sendo convertidos, os Negros poderiam adquirir Alma ou livrar-se das limitações que lhe permitissem ter uma Alma plena"?"

O Direito Canônico admite o exercício da Hermenêutica. Assim o que eu disse se deduz com relativa facilidade da combinação dos textos das duas bulas.

ANÔNIMO DISSE: "O senhor LEGIÃO, diz que cristãos escravizavam outros cristãos e vendiam para os sarracenos e árabes. Gostaria que o senhor me mostrasse onde existem essas proibições de escravos cristãos sendo vendidos para árabes e sarracenos, gostaria que me indicasse onde posso ler sobre esse assunto."

Eu mencionei o nome das cidades e anos de realização dos concílios. Isso é suficiente para que você abandone a cômoda posição de ficar fazendo perguntas e vá pesquisar. Use o Google.
Bem, vamos lá.

Eu me baseei nesta transcrição, da bula Dum Diversas, na qual o papa autoriza os reis de Espanha e Portugal a praticar a escravidão:

“Concedemos a vós [Reis de Portugal e Espanha] por meio destes documentos, com a nossa Autoridade Apostólica, livre e completa permissão para invadir, procurar, capturar e subjugar os sarracenos e pagãos e quaisquer outros descrentes e inimigos de Cristo, onde quer que estejam, bem como a seus reinos, ducados, condados, principados e outras propriedades [...] e a reduzi-los pessoalmente a perpétua escravidão.”

O autor do texto onde li isso me induziu ao erro ao comentar que o papa desconhece qualquer senso de igualdade entre os cristãos e os não cristãos, "como se autorizasse a perda de toda liberdade e dignidade daqueles que, em sua opinião, haviam perdido suas almas".
“O senhor LEGIÃO, diz que cristãos escravizavam outros cristãos e vendiam para os sarracenos e árabes. Gostaria que o senhor me mostrasse onde existem essas proibições de escravos cristãos sendo vendidos para árabes e sarracenos, gostaria que me indicasse onde posso ler sobre esse assunto“

De onde você acha que surgiu a expressão “tráfico de escravas brancas“ como exemplo da maior baixeza moral? Os haréns dos sultões eram preenchidos preferencialmente com espanholas e italianas, principalmente as louras.

O tráfico de escravos brancos (e escravas, mais frequentemente) continuou até meados do século XIX e só acabou quando as potências europeias conquistaram o norte da África e assumiram completo controle do Mediterrâneo.

Essas informações são fato histórico e indicar-lhe fontes para procurar é como lhe indicar onde procurar o Oceano Atlântico, se você vive em Copacabana.
Por fim, por uma questão de honestidade, além de assinar o meu nome e admitir minhas limitações (não falo latim e estou usando fontes secundárias), tenho de completar deixando de onde retirei estas informações. Para que sirva de ponto de partida.

http://www.religioustolerance.org/chr_slav4.htm
Anônimo disse…
Senhor Gouvêa, não falo latim. Mas tenho contato com professores de latim.

Dos dois documentos mencionados por você, o Dum Diversas, que esta escrito em latim e coincidentemente já tive contato com professores que chegaram a mencioná-lo.

Além do mais eu não disse que tinha lido os dois documentos.

Ate´agora o senhor não provou nada para comprovar que a ICAR sancionou a escravidão. Coisa que até hoje existe na Africa.

A parte sitada por você (que pode ser encontrada até no Wikipedia), mostra claramente que foi uma resposta a escravidão imposta pelos mulçumanos aos cristãos.

Em resposta o papa também permitou o revide. E se você repara não existe realmente igualdade entre religiões. DE onde o senhor tirou isso?

Senhor Gouvêa, a expressão "tráfico de escravas brancas" não quer dizer, como o senhor LEGIÃO tentou insinuar, que foram os cristãos que escravizavam cristãos e os vendiam.

Por que então eu nunca soube de nenhuma história de "escravos critãos sendo vendidos" em outros séculos já que o senhor disse que isso aconteceu até o século XIX?

Cadê então as "escravas brancas" do século XVIII, XVII, XVI,...


Isso são fatos históricos? Onde?


O sitio colocado pelo senhor é um sitio bem sincretista!

Além do mais, será que eles tem acesso aos conteúdos dois documentos mencionados por você. Gostaria de saber para que eu possa le-los.
Anônimo disse…
Senhor LEGIÃO, ter certeza é uma coisa, outra é o senhor ficar deduzindo. E o senhor é esperto por deduzir tudo com muita facilidade sem mesmo saber que o período em que essas coisas que estamos comentando era muito diferente dos dias de hoje.

Eu prefiro que o senhor me mostre os documentos desses concílios, já que o senhor é muito esperto e deduz as coisas com muita facilidade. O senhor pode me passar esses documentos.

Afinal: Quero aprender com pessoas tão espertas e de rápido raciocínio como você senhor LEGIÃO.
LEGIÃO disse…
ANÔNIMO DISSE: "Eu prefiro que o senhor me mostre os documentos desses concílios, já que o senhor é muito esperto e deduz as coisas com muita facilidade. O senhor pode me passar esses documentos."

Não!

Vou punir sua falta de empenho com sonegação de conhecimento.
Em qual das duas afirmativas você falou a verdade?

a) LEGIÃO, eu já li os dois documentos mencionados pelo senhor Gouvêa, e te garanto que não achei nada disso que o senhor mencionou.

b) Além do mais eu não disse que tinha lido os dois documentos.

c) Dum Diversas, que esta escrito em latim e coincidentemente já tive contato com professores que chegaram a mencioná-lo.

Portanto, está provado que você é MENTIROSO. Pois voce primeiro disse que tinha lido ambos, depois disse que não tinha lido, depois disse que só tinha tido contato (indireto) com um deles.

Tendo provado que você é um troll e que a sua palavra não vale nada, abstenho-me de responder a você. Basta-me ter exposto a sua desonestidade para quem não for cego nem analfabeto conseguir entender. Por sorte isso aqui não é o Orkut, onde o usuário apaga a merda que escreveu para depois negar ter escrito. Já passei muita raiva lá por causa disso. Aqui não, gavião. As coisas que escreveu estão registradas mais acima, para a sua vergonha.

Além, é claro, de negar algo que o próprio texto citado deixa claro (que a ICAR sancionou a escravidão).

-

Estou procurando uma fonte online para a Dum Diversas, mas me parece que a ICAR não tem nenhum interesse em divulgá-la. Mas a Romanus Pontifex está disponível:

http://www.papalencyclicals.net/pages/legal/indig-romanus-pontifex.html
Anônimo disse…
Senhor Gouvêa, se disse que tinha lido, então me expressei errado. É normal escrever erros quando se está escrevendo com muito sono. Não tenho hora para o trabalho, às vezes troco a noite pelo dia.

Mas tive sim contato com professores de latim que mencionaram passagens de "Dum Diversas". Incluindo ai a parte mencionada pelo senhor.

Agora desonestidade você claramente não tem o que falar, pois apela para uma simples passagem para achar o que disse isto ou aquilo.

Estranho que o senhor não analisa também os dois documentos para a visão da época!

Os dois documentos mostram claramente a captura de povos que estavam acostumado a escravizar outros povos, e gente até mesmo do meio deles.

Para julgarmos fatos do passado devemos fazer a contextualização, ou seja, nos inserirmos dentro da realidade vivida pelas sociedade da época, entendendo assim suas motivações, que no caso, significavam a diferença entre a vida e a morte, entre a perpetuação de um povo e a extinção dele.

Sem a contextualização fica fácil criticar.

Hipoteticamente falando, e se hoje alguma nação inimiga (por exemplo a Venezuela) tentasse invadir o Brasil para capturar estuprar, escravizar, e matar nossas esposas e filhos vocês reagiriam ou permetiriam pacificamente tal atentado contra nossas famílias?

PS: Gostaria de saber se o endereço que o senhor me passou está certo, pois eu estou acessando-o e está dando erro.
Unknown disse…
á ,mil beijocas,é com satisfação que falo com vocolê,eu agradeço tudo de bom que me ensina diariamente,eu sou grata á ALÁ,por ser sua filha ,eu sou um exagero para trabalhar ,eu também ás vezes tenho preguicite ,eu estou exageradamente feliz ,perdi a conta de tantos netos ,netas ,espero que esteje feliz com minha família,á que procede em meus filhos,filhas ,genros ,netas,existem uns problemas ,mas compreendo ,como crescimento ,para cada qual no seu ensinamento,eu estou solteira ,ninguém me ama ,eu não irei comprar esposo quero amar e ser amada,com digniddae e respeito ,por hoje ,concluo ,relato que superei minha depressão ,estou cheia d evida e novas concretizações,termino ,esta ,e digo ,EU TE AMO ,EU SEMPRE O AMAREI ,ÁS VEZES , DEMORO ,POR SER ASSIM MEIO EMOCIONAL ,ME DÁ VONTADE ATÉ D ESAIR CORRENDO ,CAIR NO SEU ABRAÇO ,CHORAR D EFELICIDADE ,E MUITAS CONVERSAS ,BEIJOCAS,RESPEITOSAMENTE ,SUA FILHA DANIELA FILOMENA.
Unknown disse…
á ,mil beijocas,é com satisfação que falo com vocolê,eu agradeço tudo de bom que me ensina diariamente,eu sou grata á ALÁ,por ser sua filha ,eu sou um exagero para trabalhar ,eu também ás vezes tenho preguicite ,eu estou exageradamente feliz ,perdi a conta de tantos netos ,netas ,espero que esteje feliz com minha família,á que procede em meus filhos,filhas ,genros ,netas,existem uns problemas ,mas compreendo ,como crescimento ,para cada qual no seu ensinamento,eu estou solteira ,ninguém me ama ,eu não irei comprar esposo quero amar e ser amada,com digniddae e respeito ,por hoje ,concluo ,relato que superei minha depressão ,estou cheia d evida e novas concretizações,termino ,esta ,e digo ,EU TE AMO ,EU SEMPRE O AMAREI ,ÁS VEZES , DEMORO ,POR SER ASSIM MEIO EMOCIONAL ,ME DÁ VONTADE ATÉ D ESAIR CORRENDO ,CAIR NO SEU ABRAÇO ,CHORAR D EFELICIDADE ,E MUITAS CONVERSAS ,BEIJOCAS,RESPEITOSAMENTE ,SUA FILHA DANIELA FILOMENA.

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Ex-freira Elizabeth, 73, conta como virou militante ateísta

'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

'Sou a Teresa, fui pastora da Metodista e agora sou ateia'

Teresa foi pastora por mais de dez anos No dia 26 de março, uma mulher de cabelos curtos e roupa escura subiu ao palco para dar um depoimento. Suas primeiras palavras foram: “Meu nome é Teresa. Sou pastora de uma igreja metodista, pelo menos era. Eu me tornei ateia”. Na plateia, centenas de pessoas vibraram por mais de um minuto [ver vídeo abaixo], comovendo a ex-pastora, que teve de enxugar uma lágrima. O depoimento de  Teresa MacBain  (foto), 44, foi um dos pontos altos da conferência de ateus realizada naquela mês em Bethesda, no Estado de Maryland (EUA). Após os aplausos, ela disse que tinha sido uma "inimiga" deles. A plateia riu. Emoção no anúncio da descrença   Filha de um sacerdote conservador, ela contou ter sido pastora em Tallahassee (Flórida) por mais de 10 anos. Em 2009, tinha sido promovida a pastora sênior, cumprindo a rotina de dar dois sermões por domingo, cantar hinos, orar por doentes. Mas ela tinha de parar com aquilo por uma questã