Entidades como a Fundação pela Liberdade Religiosa e a ACLU (União Americana de Direitos Civis) acusaram a iniciativa de beneficiar somente os cristãos. Condenados de outros religiões ou agnósticos e ateus não teriam alternativa senão cumprir a pena em uma prisão.
Os defensores do programa Operação Restaure a Nossa Comunidade (ROC, na sigla em inglês), como o xerife Mike Rowland, lamentaram a suspensão da iniciativa porque, segundo eles, a cidade gasta US$ 75 (R$ 138) por dia com cada preso.
Mais de 50 igrejas se habilitaram para receber os condenados. O pastor Robert Gates disse que quem escolhesse os cultos teria grandes chances de reabilitação.
“Mostre-me alguém apaixonado por Jesus e eu lhe mostrarei uma pessoa que não será problema para a sociedade”, disse.
A ACLU argumentou que o programa viola a primeira emenda da Constituição, que garante a cada pessoa a liberdade de crença sem ser prejudicado por causa disso.
Para a entidade, o Estado é laico e ninguém pode ser obrigado a frequentar uma igreja.
Com informação das agências.
Garoto foge com o carro do pai para não ter de ir à igreja. (vídeo)
agosto de 2009
Religião no Estado laico.
Comentários
Perfeito.
Além do mais, a prática é altamente ineficaz.
Com isso o estado continuava sendo laico e nós teríamos uma pessoa com maior chance de ser reintegrada a sociedade.
O que reintegra é educação. Muito mais útil seriam aulas de ética e cidadania, coisa que nenhuma religião ensina.
Dizer que nenhuma religião ensina ética e cidania é algo errado pois A) você não conhece todas as religiões do mundo, logo a sua afirmação não pode ser confirmada (a menos quie você use uma amostragem e indução que pode te dar uma visão geral mas ainda corre o risco de eu achar um contra exemplo, o que impossibilita o uso de "todo", "sempre" e "nenhum"). Logo a sua afirmação com o todo não pode ser comprovada.
Sobre dizer que a religião não integra a sociedade nós temos o mesmo erro do parágrafo anterior, mas tanto essa parte como o parágrafo anterior só tem por função pegar no seu pé.
Indo ao ponto relavante. Pela definição da wikipédia, temos que a sociedade é: [i] Em sociologia, uma sociedade (do latim: societas, que significa "associação amistosa com outros") é o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, gostos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo uma comunidade. [/i]
Por essa definição, qualquer agrupamento de pessoas para discutirem de forma civilizada e interagirem de forma semelhante ao que é feito na nossa sociedade pode ser usado como meio de fazer uma pessoa se adaptar (assumindo que essa interação será o que a nossa cultura aceita como uma sociedade saudável).
Por isso, encontros religiosos, filosóficos, para ouvir música, construir coisas ou jogar batalha naval podem ser usados para integrar uma pessoa.
E ela faz com que a pessoa não possa/não queira participar de outros, pois tudo fora daquele círculo é pecado/mal visto/desaconselhado.
Tornar o cara evangélico, por exemplo, vai fazer com que ele não queira se relacionar com gays, ateus, pessoas de outras religiões, etc. Isso é reintegrar à sociedade, para você?
Ensinar sobre ética e cidadania sem meter religião no meio, por outro lado, traz benefícios sem nenhuma desvantagem.
Então me explique porque evangelizar o cara é melhor do que torná-lo ético através da razão. Você só acha isso porque quer defender a sua religiosidade, mas sabe (embora não admita) tão bem quanto eu que não é preciso religião para reintegrar ninguém.
Concordo com quase tudo o que você disse, salvo no lance do tornar o cara evangélico e automaticamente virar um cara preconceituoso e vai deixar de sair com as outras pessoas - vou fazer o meu comentário no final do post.
Continuo achando que levar pessoa a se envolver com seus iguais, ver o mundo fora da cadeia, encontrar seus próximos e conviver em sociciedade é benéfico para o preso e acredito que ir nos cultos é uma boa oportunidade para fazer isso. Também é benéfico participar de algum outro encontro que fale sobre ética e moral.
Sobre o cara se reintegrar a sociedade mas se tornar preconceituoso (e sobre a função de integrar a pessoa à sociedade), realmente não sei. Se nós assumirmos que a pessoa que irá conduzir esses encontros éticos terá uma grande influência na mentalidade do preso, o preso acabará tendo uma visão ética do condutor dos encontros. Sendo assim, é necessário escolher bem a pessoa que irá conduzir esse encontro. Mas faríamos baseados no quê? Em algum código de ética universal? E fica uma pergunta mais filosófica (adoro essas discussões que me abrem para esse tipo de pensamento): O que é estar integrado à sociedade?
Quem tem mais conhecimento, deveria pagar mais, pq mais lhes pode ser cobrado...
Pensando assim, fieis da vida deveriam pagar mais, ja q conhecem os designios de deus
Mas nao... mas tb, o q esperar dos americanos? rsss
E o governo deixa de embolsar milhões de dólares em impostos não arrecadados devido a isenção fiscal de igrejas.
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