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Russo desenvolve cyborg para hospedar a alma; igreja protesta


Para Itskokov,  alma
 é um conjunto 
de informações
A Igreja Ortodoxa Russa criticou o projeto “Rússia 2045” de cientistas daquele país que prevê a criação de um corpo cibernético para abrigar a alma de pessoas que estiverem para morrer.

Alexey Osipov, teólogo e professor da Academia Espiritual de Moscou, entidade ligada à igreja, disse que Deus não permite que haja a separação entre alma e corpo. Argumentou que o ser humano é “uma unidade” e não dá para separar uma coisa de outra. “A criação de cyborgs seria uma interferência na natureza humana.”

Dmitry Itskokov, responsável pelo projeto, discorda porque, para ele, a alma (ou o espírito) não vem do transcendente, de Deus, mas de um conjunto de informação (que inclui um modo de raciocínio, conhecimento, memória, sensações, etc.) alocado na mente das pessoas.

Nesse sentido, segundo ele, em algum momento será perfeitamente possível transportar essa “massa de informação”, vertida em bits, para um corpo cibernético, havendo, em consequência, a conquista da imortalidade.

O cientista disse que esse corpo será tão ou mais perfeito que o organismo humano e que as pessoas vão ter a opção de morrer ou de continuar a viver por intermédio da tecnologia.

O site do projeto apresenta manifestações favoráveis ao cyborg. O cientista Aleksandr Aleksandrovich, por exemplo, disse que um organismo artificial poderá suportar condições ambientais extremas, como altas temperaturas, pressão e radiação, sendo, portanto, fundamental para a conquista pelo homem de outros planetas.

Itskokov afirmou que os religiosos não deveriam se opor ao desenvolvimento das tecnologias avançadas, mas contribuir para a elaboração de novos paradigmas filosóficos e éticos para essa nova fase que a humanidade iniciará em breve.

Cronograma da construção do cyborg


Com informação do  Interfax e  projeto Rússia 2045, entre outros sites.

"O ser humano deseja ser máquina; já somos híbridos."
junho de 2008

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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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