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Justiça condena homem que chamou de ‘palhaça’ brasileira de burca

A juíza Andréa Fortuna Teixeira, do Rio, condenou um homem a um ano e onze meses de prisão em regime aberto por ter sido preconceituoso contra uma brasileira muçulmana por estar de burca.

A pena foi substituída por punições restritivas de diretos e prestação de serviços em uma entidade hospitalar. Não cabe mais recursos.

De acordo com os autos, o homem, que é ex-delegado de polícia, chamou a mulher de “palhaça” quando ambos estavam em uma padaria na Zona Oeste do Rio.

Aparentando embriaguês, ele disse à mulher ser um absurdo ela se vestir daquele jeito e criticou o islamismo, religião cujos fiéis têm relacionamento incestuoso, pais com filhas.

Para o ex-delegado, que aparentemente não sabia que a mulher é brasileira, pessoas dessa religião deveriam ser proibidas de entrar no Brasil.

Na Justiça, o homem alegou em sua defesa ter "certa aversão ao Irã e ao Iraque porque perdeu um parente que serviu pelos EUA na guerra do Golfo".

Na sentença, a juíza disse que a muçulmana se encontra legalmente em seu país, onde há liberdade de religião.

Com informação do Tribunal de Justiça do Rio.

Sociedades seculares foram atingidas pela neo-ortodoxia islâmica.
abril de 2011

Comentários

Anônimo disse…
Você que gosta de colocar notícias de perseguições de cristãos contra ateus e outras ditas minorias, estranho que não coloca uma notícia que mostra claramente o fundamentalismo ateísta:

http://praelio.blogspot.com/2011/04/ateus-na-espanha-somos-uma-frente.html


Renato
Anônimo disse…
Quer dizer então que não devemos afirmar que a burca é algo que transforma a mulher num saco de lixo porque é preconceito? Em nome da religião devemos justificar tudo, inclusive a degradação humana? Somos mesmo patéticos.
Herege disse…
Sem falar nas doenças. Os filhos nascem com raquitismo pela falta de sol, e os homens e a religião é que impôs nelas primeiro. Isso é o que o machismo e a irracionalidade causa.
Pode ser crime falar isso, mas ela continua sendo uma palhaça. A decisão do juiz é uma palhaçada também.

P.S. - Apenas peguei emprestado o linguajar do condenado, mas na verdade eu nunca "xingaria" alguém de palhaço, tanto quanto não "xingaria" de radialista, cantor, escritor, médico ou motorista.
Anônimo disse…
Melhor que ser chamada de p***! Tbm concordo com José Geraldo a decisão foi uma palhaçada, cadê a liberdade de expressão?
Anônimo disse…
Quer dizer que posso ser condenado por xingar o juíz de futebol de filho da ....

O q vai ter gente preso por aí!
Paulo Lopes disse…
Renato (18:21):

A sua crítica não procede, porque este blog é independente. Não está atrelado, portanto, a nenhuma crença ou descrença.

Você me passou um link de um blog onde há informação sobre a investida de ateus espanhóis contra a Igreja Católica.

Vou lê-lo com mais atenção, mas já deu para perceber que não há nele informação sobre o “outro lado”: a discriminação de católicos contra ateus e outras “ditas minorias”, como você diz.

Você já chamou a atenção deles por causa disso?

Aposto que não.

Abs.
Anônimo disse…
APESAR de ATEU convicto ,Condeno o ato do Tópico.....afinal esse idiota acabou agindo de forma pior que os fanáticos do ISLÃ ou mesmo os Crentes Brasileiros....

O que ele poderia dizer pra mulher é :

´´ Minha senhora , como vc pode viver em uma religião que favorece tanto o homem e penaliza tanto as mulheres...???´´

´´Porque a senhora nao resolve trocar seu ALCORÃO por um livro de história ou de Biologia evolutiva ??´´
Anônimo das 22:21

1 - Ninguém diria isso. Isso parece o discurso do Rui Barbosa para o ladrão de galinhas na famosa piada (procure na internet).

2 - Isso não funcionaria com ninguém. Qualquer tipo de debate racional a respeito de uma crença irracional tem mais possibilidade de legitimá-la do que de resolver o problema. Essa mulher certamente tem seus problemas para agir assim.
Anônimo disse…
Então vale a maxima :

´´Ser crente ou fundamentalista religioso é assinar um atestado literal de burrice´´
Anônimo disse…
A quem perguntou: Liberdade de expressão existe sim, mas se alguém sentir-se ofendido com alguma coisa que voce tenha dito, esse alguém poderá acioná-lo e se a justiça entender assim, você poderá ser responsabilizado.

Wander
Anônimo disse…
precisamos(brasileiros) a diferenciar o "me ofende" do "é ofensivo".
es disse…
Se fosse uma freira, aposto que muitos sequer estranhariam...
Mulher disse…
Acho incrível ver como tem tantos brasileiros hipócritas e machistas ! Para vocês aí que a criticaram, vocês gostam mesmo é de mulher quase nua e safada nas ruas para verem tudo mas a mulher de vocês deve ser a santinha em casa! Comer com os olhos a mulher dos outros POOOODE !
Mas a mulher brasileira que faz questão de se cobrir inteira POR VONTADE PRÓPRIA vocês querem falar mal porque ela não é mais um pedaço de carne disponível para os seus olhos sedentos de sacanagem, isso sim é degradação da mulher Sr. Anônimo ! Conheço 5 brasileiras que usam o niqab (este é o temo correto e não burca) convertidas ao Islam apaixonadas por essa vestimenta e tem o direito de não querer ser olhada por seres nojentos como uns e outros por aí. E para os imbecis que não sabem, cobrir o rosto não é obrigatório na religião mas muitas mulheres preferem assim. A maioria das muçulmanas usam somente o véu, como eu. Incrível que tem gente ignorante que acha que é o homem quem obriga a mulher se cobrir ! A mulher muçulmana é segura de si, não precisa E NÃO QUER ser como muitas por aí que se armam de micro saias e mini blusas com seios à mostra pra passar em frente à construções pra arrancar uns "psi, ei gostosa!" de pedreiro para se sentirem mulher. A mulher muçulmana não precisa de seu físico para conquistar um homem, ela conquista com inteligência enquanto muitas "gostosinhas" por aqui estão encalhadas e os homens só as querem para sexo e depois jogam fora. As muçulmanas são as verdadeiras feministas pois jamais se prestam a esse papel de prost. ops, mulher do século XXI! É por essas e outras que eu também deixei de ser cristã e me tornei a 1 ano muçulmana, graças a Deus ! E foi a melhor escolha que fiz em minha vida !
Lari disse…
Mulher, o que você acha sobre seu marido poder ter mais de 2 esposas, e poder casar com crianças de menos de 10 anos? O que você acha de levar chibatadas por alguém ter te estuprado ou ser condenada à morte por "trair seu marido" mesmo ele tendo morrido há anos? E por fim, o que você acha da crença muçulmana pregar que a mulher é meramente um animal, semelhante ao homem porém inferior?
Headbanger Ateu disse…
Feminista em si é a mulher que teve sua capacidade de pensar destruída por um dilaceramento pessoal (algum problema de família, ou com homens) ou por alguma infantil necessidade de se autoafirmar. Há uma alimentação de uma capacidade de ódio irracional incrível que é notável em sofismas que costumam proferir. Seja esse ódio embasado em falácias e discursos contraditórios, seja pela ânsia selvagem de se querer calar as pessoas "no grito" e na autoafirmação. As feministas ditas religiosas, principalmente as muçulmanas e evangélicas parecem ser mais "feminazi" do que feministas em si.


A zombie isn't so worthless...
Mulher disse…
Lari, já vi que você não sabe nada da religião islâmica, claro, deve ser leitora assídua da revista Veja !
A poligamia não é obrigatória e sim permitida, assim como permitida na Bíblia onde vários queridos por Deus tiveram mais de 1 esposa. Pode ter certeza que tem menos muçulmanos casados com a segunda esposa (que ele tem obrigação de sustentar ambas da mesma forma) do que brasileiros corneando suas esposas prometendo pras amantes de que não largam a esposa porque "ela está doente". Se um marido no Islam quiser casar com outra e a esposa não quiser, ela pode se divorciar dele e casar com outro se ela quiser, simples assim. O casamento só é válido com o consentimento da mulher, sem isso é inválido perante Deus. O estuprador geralmente é condenado à morte por enforcamento ou apedrejamento. Não é como na Bíblia que está escrito que se a mulher que estiver na cidade for estuprada, deve ser morta por não ter gritado para alguém socorrê-la. Quero ver onde você vai achar no Alcorão e nos ditos do profeta que a mulher tem tratamento assim como você disse. Quem tem é a mulher cristã, que se o Brasil fosse regido por essa lei, a mulher seria morta ao ser estuprada como disse acima e não poderia nem falar na igreja e nem lecionar, poderia aprender somente com o marido !!! Dão sorte por a igrejanão ter mais o poder que tinha antes senão a Bíblia seria a lei e a maioria das cristãs prefeririam a morte mesmo e eu não cristã estaria na fogueira!
Tudo isso que eu citei sobre o Islam são normas da Sharia e se tem pessoas que não a cumprem, deve-se culpar os homens e não a religião.
Lari disse…
Mulher, você está certa, a poligamia não é obrigatória, cabe ao MARIDO decidir ter ou não outra mulher - a mulher muçulmana, como você bem disse, dá "seu aval" se sim ou não, mas a maioria simplesmente aceita mesmo que a contragosto porque são criadas para "dar felicidade ao marido" e serem submissas a ele. Assim como mórmons - viu? Não sou "perseguidora" da sua religião, então se acalme.
Agora, é claro, a mulher "chifrada" pelo marido "monogâmico" não precisa aceitar esta situação, nem tem dificuldade ou preconceito caso se separe dele, e pode arrumar um novo marido.
Dificilmente leio Veja, me baseio em notícias, livros e revistas sobre história das religiões e antropologia.
Sim, nas vezes em que acontece condenação do estrupador ele é morto (muitas vezes ele escapa), mas olha só que engraçado, você não mencionou o destino da mulher estuprada... ou foi culpa dela também?
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2007/12/17/ult1807u42306.jhtm
Só pra dar um rápido exemplo aí em cima.
Não disse que está no Alcorão em momento nenhum, pois faz parte da distorção xiita sobre a Sharia que você defende (note que não disse que está na Sharia. Na Sharia só diz que pessoas adúlteras devem ser condenadas à morte por apedrejamento, por exemplo).
Mari disse…
Não adianta falar com pesoas submissas, seja de forma grotesca ou de forma singela.
Não digo só na religião. Por exemplo, minha prima se casou e o marido é submisso, se fica doente a culpa é dele e ele que vá à farmacia comprar remedio. Quendo fui visita-los (quando fui conhecer a cidade) eu perguntei pra ele "por que aceita ser tratado assim" ele responde só que "é melhor, não arruma 'confusão'" =/
Anônimo disse…
Lamentável que as mulheres sejam submetidas a essa forma de maus-tratos por conta de leis fundamentalistas. Eu não me daria ao trabalho de xingar uma mulher por conta de sua opção religiosa, mas tomaria uma atitude mais racional do que ofender e xingar, isso deixo para os teístas fundamentalistas, afinal a maioria é intolerante mesmo! Fora isso, quem precisa de ajuda é mesmo a mulher, não por usar uma burqa, mas por seguir algo que é contra seu gênero: a opressão religiosa-machista e fundamentalismo religioso. Ela não precisa de dinheiro, precisa é de ajuda para exercer sua liberdade merecida, pois diferente dos países islâmicos, não obrigamos mulher alguma a se cobrir como se fosse um botijão de gás, concordam? Isso pra mim não é demonstração de fé, caracteriza além da falta de liberdade, um ato fundamentalista religioso, algo que o estado brasileiro dito laico não deveria tolerar, tolerar a liberdade religiosa é algo, fundamentalismo religioso e anti-social incompatível com nossa sociedade não!
dentro da minha cabeça eu sou LIVRE, e você? disse…
NADA justifica a degradação humana. nada. não concordo que temos que tolerar a diversidade cultural quando o assunto é submissão, pedofilia, violência.

mas o que mais me intriga é a ambivalência. vc se deixa ser degradada mas tb e se acha muito gostosa pra achar que vai não vai nem conseguir andar na rua por ser tão assediada por todos os "seres nojentos" que vemos por aí. ou será que são os muçulmanos que são os "seres" que não podem ver um tornozelo que já ficam em alvoroço?
Anônimo disse…
Citação de Renato:

...Você que gosta de colocar notícias de perseguições de cristãos contra ateus e outras ditas minorias, estranho que não coloca uma notícia que mostra claramente o fundamentalismo ateísta.
25/04/11 18:21

Quer dizer que a expansão ou ascenção do ateísmo na Espanha (país católico ultraconservador desde a idade média) é fundamentalismo ateu? E quem disse que ateísmo é religião?

Ou você está atrasado nessa notícia, ou você mesmo é fundamentalista demais para encarar os fatos de que a crença no seu amigo imaginário está em vias de terminar, pois as pessoas estão se dando conta de que essa religião não é, nem nunca foi alternativa para a vida ds pessoas. E daí se elas querem serem atéias? Tem alguma coisa contra? Algum problema?

Antes um bom ateu que um mau teísta.
Joao Marinho disse…
Penso que alguns usuários do blog precisam revisitar seu conceito de "liberdade de expressão". Não sou muçulmano - sou gay e tenho, exatamente por isso, críticas severas ao islamismo. No entanto, é questionável quando essas críticas chegam ao ponto de ofender uma pessoa gratuitamente que não me fez nenhum mal. Afinal, o que a mulher fez ao ex-delegado? Estava na mesma padaria - e desculpe aos que querem distorcer a discussão, mas ele não criticou a burca, o que seria até intelígivel: ofendeu a mulher que usava a burca, o que é bem diferente. Liberdade de expressão, no Brasil, e em qualquer democracia madura, pressupõe responsabilidade naquilo em que se diz: vc expressa o que quiser, é direito seu. Mas, se ofender alguém gratuitamente, também é direito dessa pessoa buscar reparação. Foi exatamente isso que aconteceu: o homem fez uso de sua liberdade de expressão e foi responsabilizado pelo que disse. Não existe liberdade sem responsabilidade. Caso contrário, não seria liberdade, mas tirania: alguns podendo falar o que quiser e outros tendo apenas o "direito" de ouvir e ficarem quietinhos como carneirinhos. Se esse é o conceito de liberdade que muitos têm, sim, precisa ser revisitado.
Vintage 72 disse…
Foi um ato de grosseria e agressão gratuita o que fez esse ex-delegado. Agora confesso a todos que me sentiria incomodado de estar num estabelecimento comercial e alguém entrasse com o rosto completamente coberto alegando motivos religiosos. Se eu fosse o dono do estabelecimento exigiria que a pessoa descobrisse o rosto antes de entrar. Pelo que sei existem leis que exigem que motociclistas retirem o capacete antes de entrarem em alguns estabelecimentos. Se vale para os motoqueiros deve valer também para os muçulmanos.
Anônimo disse…
Enquanto isso, o DATENA, que promoveu um discurso de ÓDIO em REDE NACIONAL, continua livre. Prova mais que cabal de que não existe liberdade de não crença no Brasil.
Anônimo disse…
Não gosto da religião islâmica, mas isso não me dá o direito ofender sem motivo quem a pratica. O discurso do cidadão se assemelhou um pouco aos idiotas extremistas islâmicos.
Ron disse…
Toda ação tem uma reação... Pelo que li nesse site, as atitudes deles são reações as atitudes da igreja. Não que a vingança esteja certa, mas é algo que a igreja quem comprou. E o único lugar do mundo que tem esse fundamentalismo é na Espanha. Eu sou ateu e garanto que faço muito mais pela sociedade e pelas pessoas do que qualquer católico/evangélico.
Ron disse…
Sua opinião é extremamente preconceituosa... O que transforma a mulher em lixo são as roupas que a mídia vende. Através de músicas extremamente sensualizadas. Novelas com relações deturpadas e propagandas mentirosas que só servem para fazer o $$ circular. O que faz da mulher um, lixo são as roupa que provavelmente as pessoas ao seu redor usam, e não uma burca que a mulher usa por vontade própria. Para que não seja vista como um objeto, um corpo apenas para fornicação. Espero que vocÊ seja sentenciado ao mesmo que o delegado para aprender.

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