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Menino afirma se chamar Bianca em kit escolar contra homofobia

Um menino com aproximadamente 15 anos afirma em um vídeo que seu nome é José Ricardo, mas esclarece que gosta de ser chamado de Bianca. Ele está vestido de mulher – é um adolescente travesti.

Boletins, cartilhas e o vídeo ‘Encontrando Bianca’, entre outros, compõem o material contra a homofobia produzido pelo MEC em convênio com a ong Comunicação em Sexualidade que deverá ser distribuído a seis mil escolas públicas do país.

O material – chamado por alguns jornais de kit gay – tem sido questionado por diversos setores da sociedade, destacando-se líderes evangélicos. O próprio MEC, por intermédio do seu diretor André Lázaro, de Diversidade, comunicou que alguma coisa poderá ser vetada.

Do jeito que está, o material didático tem combustível de sobra para alimentar uma polêmica. Em um dos vídeos, um menino diz no banheiro da escola estar apaixonado por um colega. Na versão feminina, aparecem duas meninas namorando.

Lázaro informou que o namoro lésbico incluía um beijo na boca. “Nós ficamos três meses discutindo até aonde entrava a língua e acabamos cortando o beijo.”

A favor da distribuição do material há os casos de ataques a homossexuais que têm recheado nas últimas semanas o noticiário.

Contra, há vários argumentos, entre os quais o de que o tom do kit não é adequado, porque acaba incentivando o homossexualismo em crianças cuja personalidade se encontra em formação.

Vídeo da Bianca


Comentários

Pedro disse…
Não concordo com esse kit, acho que o preconceito só acaba quando não há diferenças entre as pessoas, leis, como a lei da homofobia, só servem para aumentar a distancia entre as pessoas. Preconceito é preconceito, é errado sempre, mas o q eu acho mais errado ainda, além de ineficiente, é tratar esse assunto de maneira específica, teremos então uma lei para homofobia, outra para os gordos, outra para os vesgos... não é assim que se acaba com preconceito, não é criando leis que se resolve um problema social, destacar as diferenças das pessoas nunca leva a união de um povo.
Anônimo disse…
Concordo com o kit, pois a escola deve ser o intermediador para acabar com o preconceito enraizado dentro de casa. É na escola que jovens de diversas etnias, credo e sexualidades diferentes se encontram.
Anônimo disse…
Caro Paulo Lopes,
algumas noticias do blog não aparecem, assim como algumas tags.
Paulo Lopes disse…
Perdi algumas páginas, talvez centenas, e estou tentando recuperá-las. Tenho um beckap, mas o resgate está difícil porque não sei exatamente o que sumiu nem o motivo. Qualquer ajuda, agradeço.
Anônimo disse…
não seria relacionado algumas tags que não aparecem mais, tipo "comportamento" e "sexo na adolescencia"? cache do google resolve, pois só consegui ver algumas por ela.
Rachel disse…
João Filho, homossexual nordestino, cearense do interior, enfrentou esse preconceito terrível da escola, esse horror chamado de encurralamento ("curra"), até mesmo quando já formado e empossado após concurso para professor, foi apupado em coros homofóbicos: "veado", "veado"!
Hoje, chama-se Luma Andrade, é o primeiro travesti brasileiro com doutoramento, já tendo sido inclusive matéria especial do Fantástico , da Rede Globo. Concursada para o cargo de Coordenadora da Regional de Ensino da SEDUC- CE,
tem sob sua supervisão as escolas de vários municípios e demonstra competência ímpar.
Este kit ajudará muitos garotos e garotas a espelharem-se em alternativas que não sejam a prostituição. João Filho, melhor dizendo, Luma Andrade, como consta no crachá, foi vítima de agressões de colegas, quando ainda criança, mas o que mais marcou foi o despreparo da professora, que o traumatizou: "- bem feito, quem manda ser assim?" Este kit irá trabalhar as cabecinhas que mais precisam ser renovadas, que não são obviamente, as das crianças...
Carmem Bodstein Pérsico disse…
Vivemos a ditadura homosexual, este kit é apenas mais um devaneio.Em breve será aprovada a Lei "biba" semelhante a Maria da Penha. Um dia quem sabe os heteros serão trancafiados e o Brasil será uma grande parada gay.Respeito aos heteros já! Contra a heterofobia!Viva a parada hetero!
krol disse…
kk viva a parada hetero??
Meu deixa de ser atrasado ninguém está criticando os heteros,mas os adolecentes precisam de algo que lhes dêem base para formar uma opinião.Esse kit veio um pouco atrasado, mas que bom q veio,afinal é na adolecencia que
os jovens formam suas opiniões e é importante eles saberem que ñ são obrigados a gostar,mas a respeitar seu próximo, independente de sua crença,cor e opção sexual.
E na minha opinião qm tem preconceito contra gays,lésbicas ou o que seja tem preconceito contra cor,crença e tudo mais.
E além de escolas deveriam distribuir os kits também via e-mail para todos e principalmente nas igrejas,onde os heteros são certos e gays errados.Aos fervorosos um recado: Deixem de ser hipócritas o Deus que criou o hetero, também criou o Gay e o Deus único de todos nós ñ tem sexo!Onde está escrito que Deus é homem ou mulher??
E cuidado fervorosos porque estão quebrando um mandamento sagrado:
Amaivos uns aos outros como a ti mesmo!
Dessa parte vcs esquecem qdo chutam alguém pra fora da igreja né!
Anônimo disse…
Não bastassem muitos professores escreverem como semi-analfabetos - livros com dois Paraguais, cartilhas com palavrões, píncipes homossexuais, máquinas de preservativos, fazendo a coisa soar como permissão para se fazer da escola um bacanal público - agora somos obrigados a conviver com a bestial promiscuidade do corpo docente. Mais um, entre os mais diversos escândalos que se sucedem a uma velocidade tão grande que hoje, quase não conseguimos mais colher exemplos para mostrar aos nossos filhos e netos do que seja a conduta de uma pessoa normal.
Anônimo disse…
Tudo começou com os 4 cavaleiros do apocalipse educacional no Brasil
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Paulo Freire
Maria Montessori
Vygotsky
Darcy Ribeiro
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O aluno passou a entrar na escola antes do tempo...sair depois do tempo...não aprender nada durante o tempo.
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5 anos de pré-isso, pré-aquilo
8 anos de ensino "fundamental"
3 anos de secundário
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Hoje são, no mínimo, 16 anos numa sala, com uma carga horária média de 5 horas diárias, de segunda a sexta (por vezes, sábado), para sair escrevendo como um analfabeto, e mal sabendo as 4 operações. Ignorante e agora com grande chance de se tornar viado ou lésbica.
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Enquanto isso, aqueles que um dia foram professores, hoje se dizem educadores. Educadores de que ? Ao que me consta, a função de plasmar o caráter das crianças, é exclusiva dos pais. Não do governo, ou de quem quer que seja.
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A matemática foi reduzida ao nível de aprendizado para deficientes mentais...a história só fala de cultura afro...a língua foi massacrada (tem até uma tal doutora que participou do BBB que, numa entrevista, disse que nós falamos BRASILEIRO). A física se resume em um ou dois problemas do MRU...a química não passa dos estados da matéria e, agora, a BIOLOGIA SE CONCENTROU NA REGIÃO DA LINHA DE CINTURA.
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Depois disso, ainda dão oportunidade para os obtusos, distribuindo cotas, e abrindo boites como a tal SESNI, UVA, Estácio, Castelo e UNIC.
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A empregada da minha mãe (uma analfabeta) fez o tal supletivo e um curso técnico (6 meses) que lhe garantiu o direito de disputar uma vaga como "professora" do município. Fez a prova como deficiente auditiva e hoje é "professora". Tudo em menos de 2 anos.
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Um país que está virando terra de conquista. Gente estúpida demais para entender o que está acontecendo...ignorantes a ponto de não conseguir dizer o que pensam e frouxos como viados para não reagirem.
Wagner disse…
Cara Carmem Bodstein, sabemos que homofobia caracteriza aversão, preconceito contra homossexuais.
Como base no seu post, dá pra nós esclarecer pq defender os interesses dos homossexuais é de alguma forma "heterofobia"?
E outra, se vier a ter a lei "biba" como a Maria da Penha, qual o problema? Ou vc é a favor do espancamento de pessoas?
Dica: procure ter embasamento nos seus argumentos.
Anônimo disse…
Eu sou contra esse kit, pois o que uma criança pequena digamos de 7 anos vai entender de homossexualidade, a criança não tem ainda o dissernimento exatos das coisas, preconceito só acabara quando aceitamos o proximo como ele realmente é independente da sexualidade, ou sou de uma seguinte opinião temos o livro arbitrío nas mãos fazemos uso dele como quisermos. Cada um tem sua escolha e eu respeito a escolha do meu proximo
Anônimo disse…
anonimo das 17:53, e desde quando a criança de 07 anos vai entender a heterossexualidade? Essa desculpa de não ter discernimentos é a causa de todos males de não ensinar a realidade.
Anônimo disse…
O kit não é uma maravilha mas é necessário.
Anônimo disse…
Sou favorável a toda iniciativa de combate ao preconceito e ao bullying.
Anônimo disse…
Pelo bem das crianças e para o bem do futuro do nosso país a homofobia precisa ser combatida assim como o racismo.São perniciosos.
Anônimo disse…
O preconceito,seja o homofóbico ou outro de qualquer natureza,é uma ignomínia que causa um vazio penitenciante,macerante,torturador e desonorificantea sua vítima,que em sua condição de vitimização e exclusão decorrente do sentimento malvado que o preconceito carrega consigo.Lancinante vagueia a vítim do seu potente veneno,desnorteada,machucada a busca de um socorro.
A luta de pessoas de bem deve ser pelo bem-estar comum para todos sem distinções.A grita é pela liberdade.A coisa putrefata do preconceito e do bullying homofóbicos devem ser combatidos.Abaixo todo preconceito e homofobia.
Anônimo disse…
O MEC está correto,a homofobia deve ser prevenida.
Anônimo disse…
...querem ensinar que é legal ser gay, fazer a chuca pra não passar o cheque...ai ai ai ui ui ui !!!
Anônimo disse…
Imagino as brincadeiras das crianças.

Antes elas encenavam 'eu sou o He-Man', 'eu sou o Lion', 'eu sou o Wolverine', e por aí afora.

E agora, que os seriados estão acabando, o que as crianças vão fingir?

Ah, já sei: 'eu sou a Bruna', 'eu sou a Vanessa', 'eu sou a Alexandra'.

kkkkkkkkkkkkkkk
Anônimo disse…
Caro Paulo Lopes por gentileza, queira fazer o favor de ensinar para os fundamentalistas intolerantes que entram aqui que o nome não é KIT GAY, mas KIT ANTI-HOMOFOBIA. Agradeço pela sua atenção desde já.

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