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O grande “ponto cego” da mídia

Alberto Dines afirma no Observatório da Imprensa que, em relação à colisão do Boeing da Gol com o jato Legacy, os veículos de comunicação apresentaram um desempenho vergonhoso, com exceção da Folha de S. Paulo. Lembra que o ministro Waldir Pires, da Defesa, conduziu a apuração das causas do acidente “de forma, no mínimo, leviana”, para não prejudicar Lula, então candidato à reeleição à Presidência. Para tanto, o ministro contou “com a cumplicidade de grande da mídia que, mais uma vez, veiculou acusações infundadas emitida por autoridades sonsas e/ou irresponsáveis”.

Escreve o jornalista:

– Waldir Pires politizou a tragédia desde o primeiro momento. E agora está pagando por isso. Os pilotos do Legacy eram americanos, logo eram liminarmente culpados – estavam na altitude errada, desligaram o transponder, não obedeceram às regras. O jornalista do New York Times que voava no Legacy declarou logo nos primeiros dias que há "pontos cegos" no espaço aéreo da Amazônia. O ministro Waldir Pires caiu de pau nele. Quando apareceram informações sobre o abalo emocional dos controladores que estavam na torre de Brasília na hora da tragédia, o ministro desmentiu. Com mentiras. Quando a categoria dos controladores resolveu agir e iniciar uma operação padrão para chamar a atenção da sociedade, o ministro fez pouco caso, declarou que não havia atrasos nos vôos, estava tudo normal nos aeroportos brasileiros. Mentiu novamente.

Mais adiante:

– ... as [recentes] revelações sobre as verdadeiras causas do desastre serviram para desmascarar os afiadíssimos neocríticos da mídia, blogueiros, bloguistas ou meros linchadores. Empolgados com a tarefa de comprovar que a grande mídia deu mais atenção às fotos da dinheirama do Dossiê Vedoin do que ao noticiário da tragédia, esqueceram-se da tragédia propriamente dita. Não se comoveram com as 154 mortes, não se tocaram com a dor das famílias, não se indignaram com a incúria das autoridades nem com as mentiras para encobri-la. Esta gente leva a sério a missão de mostrar que o poderoso governo federal é uma indefesa vítima da imprensa.

Íntegra do texto.

Comento: Dines mostra que delira quem afirma que a mídia tem se portado como um partido de oposição e que fez tudo para que Lula não fosse reeleito.
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'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

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