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Mostrando postagens com o rótulo Yvonne Bezarra de Mello

Civilização de Yvonne e barbárie de Sheherazade dividem país

por Cynara Menezes para CartaCapital Revista diz que justiceiros de Sheherazade têm de ser combatidos pela solidariedade de Yvonne Aos 66 anos, Yvonne Bezerra de Mello tem couro duro, acostumada que está às reações mais virulentas ao seu trabalho social e à sua opção de vida. Enquanto seguíamos para o Complexo da Maré, ela não parecia abalada, assustada ou mesmo preocupada com os ataques e ameaças sofridos desde o segundo em que postou nas redes sociais a foto de um negro de 15 anos espancado por justiceiros, orelha parcialmente arrancada, nu e acorrentado com uma trava de bicicleta. A rotina continua a mesma. Todo dia ela percorre o mesmo trajeto para dar aulas no projeto criado na Maré há 17 anos. “Faço e farei com o carro da traseira de um ônibus no trânsito carregado da capital fluminense. Dito isso, o debate sobre o assunto tem servido muito mais a mistificações do que ao esclarecimento das ideias, embora não faltem informações a respeito (especialistas de distintas fili

Ex-chefe de jornalismo do SBT critica a defensora de chacinas

Ricardo Melo disse que sente repulsa por quem acha 'compreensível' a chacina O comentarista da Folha e ex-chefe do departamento de jornalismo do SBT Ricardo Melo (foto) lamentou hoje no jornal que “o preceito da liberdade de expressão” venha sendo usado “para quem prega a justiça pelas próprias mãos”. “Repulsa é pouco para descrever o sentimento despertado pelo comentário que justifica, por "compreensível", a barbárie praticada contra um menor no Rio”, escreveu. Trata-se de uma referência clara à jornalista Raquel Sheherazade (na foto abaixo), apresentadora do SBT Brasil, embora o nome dela não tenha sido citado. Foi ela quem considerou “compreensível” o ataque de justiceiros no Rio de Janeiro a um menor de idade negro— ele tem duas passagens pela polícia. O jovem foi espancado, linchado e, como na época da escravidão, preso a um poste. Disse a jornalista: “Num país que ostenta incríveis 26 assassinatos a cada 100 mil habitantes, arquiva mais de 80% de inq