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Perseguições brutais e sanguinárias, assassinatos de crianças e genocídios. E o cristianismo lava as mãos

Instrumentalização do cristianismo pela política tem de ser combatida com urgência

'Qual o legado que os cristãos  querem deixar para a sociedade? Tolerância ou intolerância?' por Ricardo Oliveira da Silva [texto opinativo] Alguns dias atrás a senadora Jeanine Añez se proclamou presidenta interina da Bolívia, após a renúncia de Evo Morales, exibindo uma enorme Bíblia nas mãos e afirmando que Deus havia permitido que a Bíblia voltasse ao Palácio presidencial. 

Secularização é o fim de um processo de quase 2.000 anos

Em 313, o imperador romano Constantino determinou que os cristãos (entre outros crentes) deixassem de ser perseguidos, como também começou a apoiá-los, utilizando-os com instrumento de poder político. Em contrapartida, a Igreja Católica conseguiu se firmar em horizontes onde jamais chegaria sem o apoio do imperador.

Mistura entre cristianismo e poder começou com Constantino

para La Repubblica A longa história iniciada com o Édito de Milão em 313 continua até hoje. Esse édito reconhecia a liberdade de culto aos seguidores de todas as religiões: os cristãos, anteriormente longamente perseguidos, foram equiparados aos pagãos. Logo depois, Constantino começou a apoiá-los, introduzindo leis favoráveis a eles, promovendo a construção de novas igrejas, intervindo contra a cismas e heresias.