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O que há em comum entre cristianismo e crime violento


Elicka se baseou em  pesquisa 

O fundamentalismo religioso está tão impregnado na cultura norte-americana, que existe uma forte correlação entre as elevadas taxas de crimes violentos e o cristianismo conservador.

Essa tese é defendida pela criminologista Elicka Peterson Sparks em seu livro The Devil You Know, recentemente lançado nos Estados Unidos.

“A ideologia fundamentalista cristã é criminógena”, disse ela, que é professora de criminologia na Universidade Estadual Appalachian, em Boone.


No livro, Elicka afirma que o viés religioso que influencia negativamente a sociedade americana são o nacionalismo cristão, o direito cristão para governar, o não reconhecimento da separação entre Estado e Igreja, tomar como exemplo passagens violentas da Bíblia, a rejeição de convivência com pessoas de outros credos e a aplicação do rigor punitivo aos “pecadores”.

Ela diz que cristãos que falam sobre os valores da família são hipócritas porque esses princípios servem, na verdade, para isolar os não crentes, mesmo seus parentes, além de homossexuais.

A autora argumenta que, portanto, a visão de mundo do cristão conservador é “um viveiro ideal para a violência”, porque parte do pressuposta de que os Estados Unidos são uma espécie de "Sodoma e Gomorra".


Entre as mortes violentas relatadas pela Bíblia, Elicka destacou aquelas por apedrejamento, estupro, fogo e espada.

Citou 1 João 3:4: "Qualquer que comete pecado, também comete iniquidade; porque o pecado é iniquidade".

A criminologista defende, ainda, que a lógica da ideologia do fanatismo cristão como multiplicador de violência não se restringe aos Estados Unidos, porque também se aplica a países da América do Sul.

Ela poderia mencionar o Brasil, um país cuja quase totalidade da população é cristã e também um dos que lideram a violência urbana.

Com informação e ilustração do Amazon, entre outras fontes.





Partido Nazista dizia se basear em um 'cristianismo positivo'

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