Pular para o conteúdo principal

Brasileiros doam mais às igrejas do que para ongs sociais

Igrejas recebem
tanto  quanto os 
pedintes de rua
Estudo revelou que, do total das pessoas entrevistas, 30% fazem doação em dinheiro para igrejas e apenas 14% ajudam organizações não governamentais que mantêm projetos sociais. Somente os pedintes de rua merecem tanta atenção quanto as igrejas. A margem de erro é de três pontos percentuais.

Os dados foram colhidos em três etapas em 70 cidades (incluindo nove regiões metropolitanas) em 2013 pelo IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social) e Ipsos Public Affairs. Mil pessoas foram entrevistadas em cada etapa.

De acordo com o estudo “Retrato da Doação no Brasil”, os mais pobres (classes C, D e E) doam proporcionalmente mais dinheiro para igrejas e pedintes de rua. As classes A e B, com maior poder aquisitivo, preferem as organizações.

O Norte e Centro-Oeste doam mais para igrejas e sociedade civil. Em comparação, a região Nordeste atende mais os pedintes de rua.

Gráficos mostram
 o perfil dos
 doadores
O estudo confirmou que os brasileiros não possuem cultura da doação nem à do voluntariado, em referência a países europeus, por exemplo. Do total das pessoas entrevistadas, 73% disseram que não são estimuladas pela família, escola, trabalho e comunidade a fazer doações.

Paula Jancso Fabiani, diretora do Idis, afirmou que o aumento da renda média no país não se refletiu no volume das doações. Disse que a percepção dos brasileiros é de que a transferência de renda cabe somente ao governo, por intermédio de programas como o “Bolsa Família”.

Mesmo assim, de acordo com a Receita Federal, as igrejas obtiveram R$ 14,2 bilhões em 2011 em doações e dízimo, com crescimento superior a 10% em relação ao ano anterior.

Na avaliação de Fabiani, é grande o potencial de expansão das doações, a partir de um “trabalho de captação [de dinheiro] estruturado e persistente”.

Do total das pessoas entrevistadas, 18% afirmaram que não deram dinheiro a nenhuma entidade porque ninguém pediu.

Com informação e arte do IDIS.





Igrejas arrecadaram em 2012 a média de R$ 60 milhões por dia
fevereiro de 2014

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Caso Roger Abdelmassih

Violência contra a mulher Liminar concede transferência a Abelmassih para hospital penitenciário 23 de novembro de 2021  Justiça determina que o ex-médico Roger Abdelmassih retorne ao presídio 29 de julho de 2021 Justiça concede prisão domiciliar ao ex-médico condenado por 49 estupros   5 de maio de 2021 Lewandowski nega pedido de prisão domiciliar ao ex-médico Abdelmassih 26 de fevereiro de 2021 Corte de Direitos Humanos vai julgar Brasil por omissão no caso de Abdelmassih 6 de janeiro de 2021 Detento ataca ex-médico Roger Abdelmassih em hospital penitenciário 21 de outubro de 2020 Tribunal determina que Abdelmassih volte a cumprir pena em prisão fechada 29 de agosto de 2020 Abdelmassih obtém prisão domicililar por causa do coronavírus 14 de abril de 2020 Vicente Abdelmassih entra na Justiça para penhorar bens de seu pai 20 de dezembro de 2019 Lewandowski nega pedido de prisão domiciliar ao ex-médico estuprador 19 de novembro de 2019 Justiça cancela prisão domi...

Maioria dos deputados evangélicos responde a processos judiciais

Deputado quer garantir a inscrição 'Deus seja louvado' nas cédulas no real

A ciência sempre venceu os confrontos com a religião. Mas os crentes não se rendem. Até quando?

MP pede a retirada das cédulas do real a frase 'Deus seja louvado'

A referência a Deus é incompatível com o Estado laico brasileiro Pedro Antônio de Oliveira, procurador substituto do MPF (Ministério Público Federal) em São Paulo, enviou em dezembro uma representação ao BC (Banco Central) para que deixe de imprimir nas cédulas do real a frase “Deus seja louvado”, de modo a cumprir a laicidade do Estado brasileiro, prevista na Constituição. Como resposta, o BC apresentou duas argumentações. Primeira: a representação tem um “vício de origem” porque não cabe ao BC tratar desse tipo de questão, mas, sim, ao CMN (Conselho Monetário Nacional), que é o responsável pela emissão de cédulas e moedas do país. Segunda: a república brasileira não é antirreligiosa ou anticlerical, o que não impede que as cédulas tenham a referência a Deus, o que, inclusive, se repete na própria Constituição. O que não pode, segundo o BC, é que haja nas cédulas menção a uma doutrina religiosa ou a um determinado credo. As argumentações do BC são contraditórias entr...

Vicente e Soraya falam do peso que é ter o nome Abdelmassih

Richard Dawkins critica políticas identitárias e diz que mulheres trans são homens

Como usar a blasfêmia sem ofender as pessoas? Saiba como ser um bom blasfemador