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Polícia apura morte de mulher que sumiu em caminhada de Santo Daime

Sede da Céu de Mantiqueira
A Polícia Civil de Minas Gerais está investigando em que circunstância se deu a morte da aposentada Maria Aparecida Pereira, 52, que era fiel da Céu da Mantiqueira, uma seita de consumidores do chá alucinógeno Santo Daime.

Ela desapareceu quando participava de uma caminhada com cerca de 70 pessoas de mais de 200 km, que partir no dia 15 da zona rural de Camanducaia, no sul de Minas, rumo ao Santuário de Aparecida, em São Paulo.

A polícia quer saber, entre outros pontos, se a mulher se perdeu porque estava sob o efeito da droga e se foi deixada para trás sem que houvesse uma busca por parte dos responsáveis pela seita.

O corpo dela foi encontrado em uma mata na segunda-feira (25) por trabalhadores de Sapucaí Mirim. A família dela estava em sua busca havia já havia uma semana.

O site da Céu da Mantiqueira informa que a seita foi fundada em 1998. Seus responsáveis são Padrinho Chico (Francisco Cavalcanti de Lima) e a Madrinha Udi (Maria de Lourdes Dornellas Volpi).

Ainda de acordo com o site, a caminhada se realiza todo ano e dura de 4 a 5 dias, seguindo por trilhas e estradas da Serra da Mantiqueira. “A caminhada é um trabalho de cura pessoal bastante profundo que se utiliza da bebida do Santo Daime como veículo para a expansão da consciência.”

Um irmão de Maria Aparecida disse que a seita só avisou a família dias depois do desaparecimento e que a busca demorou seis dias para começar.

Um integrante da seita afirmou que a devota tinha o costume de ser perder e, por isso, a Céu da Mantiqueira não quis preocupar a família dela.

Com informação do site da Céu da Mantiqueira e da EPTV.com.

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