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Corte italiana expulsa juiz que não trabalha em tribunal com crucifixo

Para Luigi (na foto), os tribunais
 não devem ter o símbolo cristão  
A Corte de Cassação da Justiça de Itália confirmou ontem (14) a expulsão de Luigi Tosti porque ele se recusa a dar audiência em tribunais que tenham crucifixo. Ou seja, todos.

Para Tosti, que é judeu, o símbolo da Igreja Católica nos tribunais viola a laicidade do Estado, que foi introduzida na Constituição italiana após a Segunda Guerra Mundial.

Ainda assim ele diz que retomaria suas atividades se ao lado dos crucifixos fossem colocados símbolos de outras religiões. Sua proposta foi recusada.

Em 2004, ele anunciou que ia introduzir no tribunal onde trabalhava o menorah, o candelabro de sete velas adotado principalmente pela religião hebraica. Ele desistiu quando muçulmanos e cristãos se uniram para criticá-lo.

Em 2007, o Supremo Tribunal o condenou a sete meses de prisão pela sua rebeldia. A sentença foi anulada a pedido da Promotoria, que argumentou que Tosti não tinha cometido nenhum crime.

Tosti informou que não desistirá da luta para que o Estado laico se prevaleça. Disse que vai levar a sua expulsão da magistratura ao Tribunal Europeu.

Com informação das agências.

Corte Suprema recusa pedido de ateu para tirar Deus do dólar.
março de 2011

Religião no Estado laico.

Comentários

THiAGO disse…
Sábia decisão!
Lari disse…
Quer crer, que creia, mas respeite as outras religiões ou a falta delas e a não-imposição de nenhuma destas se o estado é laico!
Espero que ele ganhe, é difícil achar um crente com respeito às demais religiões que não a sua.

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Ex-freira Elizabeth, 73, conta como virou militante ateísta

'Quando saí [do  convento], era como eu  tivesse renascido' Elizabeth Murad (foto), de Fort Pierce (EUA), lembra bem do dia em que saiu do convento há 41 anos. Sua sensação foi de alívio. Ela tocou as folhas de cada árvore pela qual passou. Ouviu os pássaros enquanto seus olhos azuis percorriam o céu, as flores e grama. Naquele dia, tudo lhe parecia mais belo. “Quando saí, era como se eu estivesse renascido”, contou. "Eu estava usando de novo os meus sentidos, querendo tocar em tudo e sentir o cheiro de tudo. Senti o vento soprando em meu cabelo pela primeira vez depois de um longo tempo." Ela ficou 13 anos em um convento franciscano de Nova Jersey. Hoje, aos 73 anos, Elizabeth é militante ateísta. É filiada a uma fundação que denuncia as violações da separação entre o Estado e Igreja. Ela tem lutado contra a intenção de organizações religiosas de serem beneficiadas com dinheiro público. Também participa do grupo Treasure Coast , de humanistas seculares.

Música gravada pelo papa Francisco tem acordes de rock progressivo. Ouça