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Igreja do padre da evasão de divisas ia ter R$ 50 mil do governo

O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), do governo federal, ia aplicar R$ 50 mil no reparo da igreja, a São Francisco de Paula, da paróquia do monsenhor Abílio Ferreira da Nova, 77, que foi pego tentando tirar ilegalmente do país euros e dólares equivalentes a R$ 116 mil.

O instituto suspendeu a verba diante do escândalo e ao saber pelos jornais que a paróquia  possui um imóvel que aluga para o Hospital Quinta D’Or. Abílio não presta conta aos fiéis do fluxo de recursos da paróquia, aparentemente nem sequer à Arquidiocese do Rio.

Ao ser flagrado no dia 5 deste mês no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio, com o dinheiro escondido na bagagem, Abílio disse à Polícia Federal que não teve tempo de declarar a soma com qual ele ia ajudar pobrezinhos de Portugal, onde nasceu.

Metade da quantia que o monsenhor acomodou dentro de meias e latas de goiabada daria para acabar com as infiltrações de água no telhado da São Francisco de Paula, reforçar sua estrutura e reformar o sistema elétrico. Um incêndio na vizinhança da igreja causou o estrago.

Fundada em 1801, a igreja fica no centro do Rio de Janeiro. Dada a sua importância histórica e artística, o Iphan arrumou emergencialmente os R$ 50 mil para arrumá-la. E o monsenhor aceitou, embora tivesse dinheiro de sobra.

Carlos Fernando Andrade, superintendente do Iphan, disse não haver mais justificativa para socorrer uma paróquia que “tem posses”. A verba será destinada à Igreja de Boa Viagem, em Niterói (RJ).

Andrade pediu à Procuradoria Federal que investigue se o monsenhor teve má-fé ao aceitar o dinheiro público.

Até ser flagrado com a mala cheia de dinheiro, Abílio era também o responsável pela administração das finanças (o ecônomo)  da Arquidiocese do Rio de Janeiro.

Ele assumiu o cargo em maio de 2009 com a missão de apurar irregularidades de seu antecessor, o padre Edvino Alexandre Steckel, suspeito, entre coisas, de ter desviado R$ 2,2 milhões do dinheiro arrecadado dos fiéis.

Com informação do jornal O Dia e arquivo deste blog.

Comentários

Anônimo disse…
Simplesmente deprimente.

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