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Bactéria de mangue produz matéria-prima para plástico biodegradável

'Deus é o grande silêncio, e o ser humano é o que dá sentido a ele'

Evangélicos vão menos aos templos, apura Datafolha

Câmara de São Carlos têm de respeitar Estado laico, apura consulta

Fuga de fiéis da Igreja Católica alemã bate novo recorde

Cérebro filtra emoções positivas e negativas durante o sono

Dawkins sugere novo argumento em defesa do direito ao aborto

Arcebispo de Berlim pede perdão pela intolerância da Igreja aos gays

Malafaia indenizará Felipe Neto em R$ 24 mil por difamação

Vírus de alta letalidade ressurge no Brasil após 20 anos

Bahia tem rochas mais antigas da América do Sul, de 3,6 bilhões de anos

Apresentador antivax da RedeTV! testa positivo para Covid

PF prende pastores suspeitos de desvio no MEC, incluindo ex-ministro

Apenas 27% dos franceses têm Bíblia em casa e poucos a leem

 Pesquisa verifica que 81% não leem o livro sagrado dos cristãos LORENZO PREZZI / opinião Settimana News Tanto a liturgia cristã quanto a judaica preservam a solenidade da referência à Bíblia. Na comunidade celebrante, o gesto da abertura do livro e da sua leitura é realizado com cuidado. Mas, fora das fronteiras dos pertencimentos religiosos, o que a Bíblia, o grande código da cultura ocidental, significa hoje? Não muito, seria possível dizer a partir de uma investigação sobre a França, promovida pelo jornal La Croix e pelo seu semanário L’Hebdo. Os resultados construídos a partir de uma amostra de 2.000 pessoas e publicados no dia 2 de junho são severos, até mesmo em comparação com pesquisas semelhantes de 2001 e de 2010. Cerca de 27% dos entrevistados afirmam que têm uma cópia da Bíblia em casa (73% não); 81% dizem que nunca a leem, e dos 19% restantes apenas 4% a abrem pelo menos uma vez por mês. A referência à Escritura é um fenômeno elitista, compreensível pelo fato de que, na

Artista gospel se recusa a cantar em casamento de amigo gay

Para cantora, a homossexualidade é "caminho de morte eterno", do "inferno" PAULO LOPES jornalista A cantora gospel Bruna Karla se recusou a cantar no casamento de um amigo por ele ser homossexual. Ela fez essa revelação em entrevista a um podcast em dezembro de 2021, repercutindo agora na internet. Segundo o seu relato, ela disse ao amigo: "Ah, quando você se casar com uma mulher linda e cheia do poder de Deus, eu vou, sim [cantar]". "E eu falei [ao amigo] que o dia que eu aceitar cantar no seu casamento com outro homem posso parar de cantar sobre a Bíblia e sobre Jesus." Ela foi adiante: "Aos meus amigos, meus ouvintes homossexuais, o que Deus tem pra sua vida é libertação, algo que ele sonhou pra você. Então receba todo o meu amor, meu respeito, porque Jesus não sonhou isso pra você". [Esse é um] "caminho de morte de eterna", "inferno" e "condenação eterna". A cantora gospel está sendo criticada na inte

Crentes em Deus nos Estados Unidos caem de 87% para 81%

É o mais baixo índice verificado pelo Gallup em 78 anos de pesquisas Tido como um dos povos mais religiosos do mundo, os americanos lentamente estão se distanciando da crença em Deus, em um fenômeno que tende a se acelerar nos próximos anos. Pesquisa feita pelo Gallup este ano (2022), entre os dias 2 e 22 de maio, revelou que 81% dos americanos acreditam em Deus, com uma queda de seis pontos percentuais em relação a 2017. Trata-se do mais baixo índice dos 78 anos de pesquisa do instituto, como mostra o gráfico abaixo.  O Gallup fez a pergunta sobre a crença em Deus pela primeira vez em 1944, repetindo-a em 1947 e duas vezes nas décadas de 1950 e 1960. Na maioria dos resultados, os crentes estiveram perto dos 100%, mas em 2011 o índice demonstrou estar em declínio, 92%. Em 2013, caiu para 87%. Nos últimos anos, a queda na crença da existência de um deus tem sido mais acentuada entre os jovens adultos, pessoas liberais e democratas. Entre os conservadores e adultos casados, o índice per

Angola suspende programas da Universal da ala brasileira

Governo proibiu a evangelização pela TV a cabo LUSA / Luanda A direção da Iurd (Igreja Universal do Reino de Deus) Angola reconhecida pelo Estado angolano pediu a  suspensão do canal FéTv para “pôr cobro à ilegalidade”. O pedido foi aceito porque os programas estavam sendo transmitidos sem autorização. A Iurd em Angola está atualmente dividida em duas: a de origem brasileira, liderada agora pelos angolanos Alberto Segunda (líder espiritual) e António Ferraz (presidente da direção), e os reformistas dirigidos por Bizerra Luís e reconhecidos pelo Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos, reclamando ambas ser as legítimas representantes da igreja fundada por Edir Macedo. A igreja da ala brasileira queixou-se da suspensão sem notificação prévia dos programas de evangelização que eram transmitidos em duas plataformas de televisão por cabo, a Multichoice (DSTv) e TV Cabo, por ordem do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (Minttics). Numa nota

Ebook oferece abordagens da história e tendências do ateísmo

Grupo se propõe a divulgar estudos sobre descrenças religiosas e secularismo Lançado pela Editora do Núcleo de Estudos das Culturas Amazônicas e Pan-Amazônicas, o ebook "Ateísmo, descrenças religiosas e secularismo — história, tendências e comportamentos" oferece, como indica o título, abordagens sobre os temas do ponto de vista histórico, filosófico e contemporâneo. Fernando Mezadri, Marcos Vinicius de Freitas Reis e Ricardo Oliveira da Silva, os organizadores, informam que se trata da primeira produção de um grupo de pesquisa cadastrado no CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) ao final de 2020, com a finalidade de incentivar e divulgar estudos sobre descrenças religiosas e secularismo sob a ótica de várias disciplinas. Há, de fato, no meio acadêmico brasileiro, uma falta de abordagens (ou de visibilidade) sobre os temas do ebook, embora a secularização, por exemplo, seja uma realidade principalmente em países europeus e da qual, cedo ou tarde

Pesquisa confirma declínio da religiosidade na Argentina

Quase um em cada cinco argentinos não está afiliado a nenhuma crença religiosa SÉRGIO RUBIN jornalista argentino É de se perguntar se um mundo e um país menos religiosos seriam melhores ou piores. A Argentina será melhor ou pior na medida em que prescinde cada vez mais de Deus, de um deus? A década revolucionária dos anos 60 deu lugar a um processo de enormes transformações culturais no mundo. As religiões não escaparam de tal abalo. O questionamento das crenças passou a ser a ordem do dia nas mãos de uma sociedade que apostava mais na razão e no desenvolvimento científico, satisfazendo-se à medida que alcançava maior bem-estar econômico. E que preferia ver o trabalho religioso relegado ao interior do templo, sem projeção na vida pública (o que se chama laicismo), atitude em certos casos como reação a uma invasão indevida dos religiosos no campo civil. Em um artigo recente no jornal Clarín, a prestigiosa socióloga argentina Marita Carballo — presidente da consultoria de opinião Voices

Igreja da Escócia pede perdão por executar mulheres acusadas de bruxaria

Lei de Bruxaria foi instituída em 1563 EDELBERTO BEHS jornalista Depois de analisar atentamente relatório preparado pelo Fórum Teológico, a Igreja da Escócia pediu desculpas pela perseguição e execução de milhares de pessoas nos séculos XVI a XVIII, principalmente mulheres acusadas de bruxaria. A moção foi aceita por unanimidade pelos anciãos da Igreja e aprovada em Assembleia Geral. “Pedir desculpas por erros históricos não significa assumir a culpa agora pessoalmente pelo que aconteceu no passado, nem aplicar mal os padrões de hoje a atores do passado”, disse a diretora do New College (Fórum Impacto da Fé), reverenda Susan Hardman Moore. “Pelo contrário — prosseguiu —, pedir desculpas por erros históricos é se solidarizar com os inocentes que sofreram, reconhecendo e lamentando os danos que sofreram como resultado das ações da Igreja no passado; corrigindo o registro, afirmando a dignidade das pessoas que nossos precursores descartaram e reconhecendo o sofrimento causado por normas e

Universidades dedicam-se pouco à teoria darwiniana, diz professor

Ensinamento de Darwin podem ser aplicados em diversas disciplinas da ciência ANTONIO CARLOS QUINTO Jornal da USP A teoria de Charles Darwin, da evolução das espécies, é pouco estudada na maioria das universidades brasileiras, diz o professor José Eli da Veiga , professor do Instituto de Energia e Ambiente da USP. "Um problema sério." “Falo com base em minha experiência na USP, mas suponho que o mesmo problema ocorra em outras instituições.” Ele afirma que no Instituto de Biociências da USP o problema “não chega a ser sério”. “Lá existem professores capacitados nessa área que dão uma formação aos alunos que inclui um bom conhecimento da teoria darwiniana”. Mas o problema, salienta, é que “a teoria do Darwin está muito longe de ser alguma coisa que se restrinja à biologia.” Eli da Veiga também destaca o esforço empreendido pelo Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, que promove um ciclo de conversas mensais com estudiosos da teoria darwiniana. “Começou com o professor Nel

UFMS promove exposição sobre a história do ateísmo

"Ateísmo é um fenômeno que faz parte da história"  O campus Nova Andradina da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) está promovendo uma exposição sobre história do ateísmo, destacando alguns dos principais nomes dessa corrente de pensamento e fatos históricos. O professor Ricardo Oliveira da Silva tomou essa iniciativa como parte do curso que ministra aos sábados na universidade sobre ateísmo, o primeiro e único até agora em âmbito universitário. “O ateísmo é um fenômeno que faz parte da história das sociedades humanas, inclusive no Brasil", diz o professor. "Conhecer a trajetória de vida e a visão de mundo de pessoas sem crenças religiosas é um passo importante para descontruir preconceitos, combater discriminações e desenvolver formas de convivência mais tolerantes.” Silva é autor do livro “ O ateísmo no Brasil: os sentidos da descrença nos séculos XX e XXI " e mantém um portal no YouTube . A exposição, que termina ao final deste mês, fica no seg

Islâmicos da Rússia apoiam a invasão da Ucrânia

Pastor diz ter orgulho de rifar uma espingarda

Dinho Souza diz que arma é para "cidadão de bem, ímpio ou cristão" EDELBERTO BEHS / jornalista portal católico IHU Online  A Igreja Evangélica Povo da Cruz, de Serra, no Espírito Santo, está promovendo rifa de uma espingarda calibre 12. São 250 bilhetes a 100 reais cada. O recurso será revertido para o Ministério Infantil, informou o pastor Dinho Souza, promotor da ação. Em entrevista à TV Gazeta, o presidente da Associação de Pastores Evangélicos da Grande Vitória, Enoque de Castro Pereira, definiu a rifa como inusitada. “Eu nunca vi isso. Pessoalmente sou contra e acredito que 99% das igrejas sejam contra qualquer questão de fazer uma rifa com arma de fogo”, agregou. Com a repercussão da rifa, o pastor Dinho gravou vídeo, dizendo que está muito orgulhoso disso. Ele relatou que um fiel da igreja, colecionador de armas, deu a ideia de promover a rifa, e inclusive doou a espingarda. Essa arma, legalizada, custa em torno de 7,2 mil reais no mercado. O armamento, argumentou o

Historiadora afirma que Moisés não existiu. E sofre ameaças de morte

Estudiosa registrou na polícia queixa contra os fanáticos cristãos; ela sofre assédio desde 2020 Juliana Cavalcanti , especialista em história do cristianismo e divulgadora científica, está sofrendo ameaças de morte por falar nas redes sociais sobre a inexistência do Moisés histórico, entre outras coisas. No perfil dela, alguém escreveu: "suas foto [sic] já ta salva. vai pagar por ter falado que moises não existiu, aguarde". Há mensagens mais ameaçadoras, como a da foto de uma pistola como o recado "ja sabemos onde mora ja sabemos a casa do seu marido vc vai ve". As ameaças começaram em abril de 2020. Professora na Universidade Estácio de Sá, Rio, Cavalcanti estuda o Cristianismo Antigo, do século I ao IV. Dedica-se ao tema há mais de dez anos, mas só agora ela e sua família são alvos do fanatismo cristão, que desde o Governo Bolsonaro se sente fortalecido. Para historiadora, a Bíblia serve como fonte de informação assim como qualquer outro registro

MP-SP propõe ADI contra leitura bíblica na Câmara Municipal de Piracicaba

Em 2012, a Câmara expulsou um servidor público que se recusou a ficar em pé durante leitura de trecho da Bíblia O Ministério Público do Estado de São Paulo deu o golpe de misericórdia nas leituras bíblicas realizadas na Câmara Municipal de Piracicaba ao propor a ADI (Ação de Inconstitucionalidade) 2060503-84.2022.8.26.0000, provocado pelo escritor e jornalista ateu Eduardo Banks , ativista de defesa do Estado laico. Ajuizado em 22 de março, o processo foi distribuído à relatoria do Desembargador Moacir Peres, do Órgão Especial que, dois dias depois, requisitou informações da Câmara. Como noticiado neste site , o servidor do Ministério Público de São Paulo, Régis Bencsik Monteiro chegou a ser expulso das dependências da Câmara Municipal, por se recusar a ficar de pé durante a “leitura bíblica” [vídeo abaixo]. Régis processou o Município, e em 2020 o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo condenou o Município de Piracicaba a pagar indenização de cinco mil reais, corrigidos d

Evangélicos serão maioria? Talvez não. Crentes desigrejados crescem

Igrejas alemãs ignoram proibição e continuam a abençoar casais gays

Bispos deixam claro que se trata de um procedimento definitivo JESUS BONITO Religión Digital Em 2021, mais de duzentos templos alemães da Igreja Católica aderiram à campanha #liebegewinnt (Love Wins), abrindo suas portas para abençoar milhares de casais, muitos deles gays, em suas igrejas.  Os "serviços de benção para os amantes" que, há doze meses, eram um escândalo, conseguiram continuar sem que, além dos gritos dos tradicionalistas, houvesse qualquer sanção da estrutura hierárquica. A rigor, as bênçãos de casais homossexuais são proibidas, pelo menos desde março de 2021, quando a Congregação para a Doutrina da Fé assinou um polêmico Responsum [resposta da Igreja frente a determinada realidade] , fechando a porta para qualquer bênção de uniões que não fossem casamentos católicos.  Um texto que causou inquietação até no próprio papa Francisco, e que teve consequências com a saída da Congregação dos autores do texto. Igreja alemã desafia a Congregação, com o apoio silencioso

Nos EUA, críticos da pseudociência processam fabricante de homeopatia

Em culto na Câmara, Michelle Bolsonaro ora pela 'cura' do Brasil

Orações não resolvem os problemas do país PAULO LOPES / opinião jornalista A primeira-dama Michelle Bolsonaro participou nesta quinta-feira (5) de um culto na Câmara do Deputados. De joelho, ela pediu pelo "avivamento" dos três poderes e "cura" para o país — orou e chorou. “Aleluia, Glória a Deus”, gritaram os parlamentares. Eis aí um exemplo do que há de errado no país, entre tantas outras coisas. A Frente Parlamentar Evangélica não poderia celebrar um culto na Câmara, que deveria dar exemplo de respeito à laicidade de Estado. Mas ali celebrações religiosas, principalmente neopentecostais, se tornaram frequentes, como se o regime de governo fosse uma teocracia ou a caminha para tal. Religião é de fórum íntimo. Orações devem ser feitas nas igrejas e na casa do religioso. Outra coisa: Michelle fez campanha política antecipada (mal disfarçada) da candidatura do seu marido. Há a expectativa de que a partir de agora a sra. Michelle obtenha mais visibilidade na campanh

Pastor afirma que 'mendigos têm dever bíblico de passar fome'

Países cristãos são quase tão homofóbicos quanto os muçulmanos

Pesquisa apura que 90% das nações que proíbem o sexo gay são de maioria muçulmana ou cristã De uma lista de 71 países pesquisados, aqueles cuja população proíbe relacionamentos homossexuais são majoritariamente muçulmanos ou cristão, na proporção de 90%. Levantamento feito pelo site americano Erasing 76 Crimes revela que, do total dos países listados que criminalizam a homossexualidade, 49% (35) têm população de maioria muçulmana e 44% (31) cristã. A diferença, portanto, é pequena, de cinco pontos percentuais, o que significa que os países cristãos da pesquisa são quase tão homofóbicos quanto os muçulmanos. A diferença é que, nestes, a consequências para os homossexuais são mais drásticas. Erasing 76 Crimes dedica-se a noticiar discriminações aos homossexuais e qual é o custo humano disso. A população de cinco países, como a Nigéria, está divida em partes praticamente iguais entre muçulmanos e cristãos. Quatro países são de maioria hindu ou budista. Nenhum país com maioria não religi

Livro conta que padres usam a miséria do Haiti para abusar de crianças

Jornalista colheu depoimentos e ouviu vítimas O título de um livro da jornalista Iara Lemos vai direto ao ponto, como um tapa no rosto de quem fecha os olhos para um crime perpetrado contra crianças famintas: "A Cruz Haitiana — Como a Igreja Católica Usou seu Poder para Esconder Religiosos Pedófilos no Haiti" (Tagore Editora). A voraz legião de padres pedófilos ataca em todo o mundo, nos Estados Unidos, Alemanha, França, Irlanda… Nos últimos anos, a imprensa tem denunciado esses criminosos, forçando a Igreja Católica a se manifestar, mas ainda assim os holofotes poupam os predadores sexuais do Haiti, país onde, como se a miséria não fosse o bastante, as tragédias da natureza são frequentes. Abrangendo três décadas, os relatos do livro mostram que os pedófilos da Igreja Católica não têm piedade sequer de crianças famintas — a comida é usada para obter sexo, para facilitar o estupro.   "O alvo desses religiosos são crianças que vivem nas ruas, o que é comum no Haiti",

Pastor prega que Jesus quer que cristãos tenham armas

“Uma nação sem armas está debaixo da ira de Deus” EDELBERTO BEHS jornalista “Jesus era claramente contra o desarmamento”, afirmou em vídeo postado há três anos pelo pastor e teólogo Yago Martins. O assunto veio a tona mais uma vez agora, com o episódio do disparo acidental da arma do pastor Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação, quando se encontrava no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, ferindo uma pessoa. “Talvez você seja contra o armamento civil. Jesus não foi! Talvez vocês fique chocado: ‘Ah, mas esse não é o meu Jesus’. Mas é o Jesus da Escritura”, retrucou Yago.  Ele justificou o uso da violência para “diminuir a violência”, pois “esse é o princípio da Escritura”. Quando a cultura da paz não é suficiente para pacificar o mundo, “vale o exercício da força”. No vídeo [abaixo], o pastor destacou o Deus da guerra que se apresenta no Antigo Testamento, e que Ele permite a autodefesa. Já percorrendo o Novo Testamento, reportou-se a Jesus que se “armou” de um relho para exp

Fundamentalistas religiosos atacam a vitória de Exu no Carnaval do Rio

Governo de Moçambique vai cobrar imposto das igrejas

Conselho Cristão reage à decisão WILLIAM MAPOTE Voz da América Moçambique terá uma lei para regular as atividades religiosas, instituindo cobrança de imposto das Igrejas, além da exigência do número mínimo de duas mil assinaturas de fiéis para a criação de denominações. . O governo submeteu ao parlamento uma revisão da lei da religião, para "colocar o setor em ordem". A ministra Helena Kida (Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos) afirmou que o objetivo da medida é impedir a proliferação de igrejas. “A lei definirá os procedimentos para a criação de uma confissão religiosa, onde ela deve operar e quem estará habilitado para administrá-la, disse. Oficialmente, Moçambique tem 900 crenças, mas  quantidade pode ser bem acima disso   O CCM (Conselho Cristão de Moçambique) reconhecer ser necessária a ler para separar o trigo do joio, mas manifestação preocupação com a cobrança de impostos. Felicidade Chirindza, presidente do conselho, afirmou que, quanto a isso, a lei foi u

Tribunal decide que leitura bíblica na Câmara de Blumenau é inconstitucional

Desembargadores determinam que o legislativo municipal tem de respeitar o Estado laico Por unanimidade — 20 votos —, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina decidiu que a obrigatoriedade da leitura da Bíblia nas sessões da Câmara Municipal de Blumenau (SC) é inconstitucional, portanto deve ser suspensa. Em dezembro de 2021, o Ministério de Santa Catarina elaborou uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) contra o "momento Bíblico" instituído na Câmara em 2010[vídeo abaixo]. A sentença do Tribunal afirma que o Estado brasileiro é laico e que, assim, "o legislativo municipal não pode impor a leitura do livro sagrado de uma religião em detrimento de todas as outras". Acrescenta que a “máquina pública” não pode se dedicar ao "patrocínio ideológico-religioso, a exaltação de símbolos e a imposição de valores específicos de uma única fé", porque, além de ferir a laicidade constitucional, não respeita "os princípios da isonomia e da impessoalidade"