Papa emérito escreveu artigo colocando a Igreja Católica como vítima da revolução sexual O papa emérito Bento 16 escreveu um artigo afirmando que os escândalos de pedofilia dentro da Igreja Católica sem devem a uma “ausência de Deus” demonstrada na laicização da sociedade. "Nós cristãos e padres também preferimos não falar sobre Deus, porque falar não parece ser prático", diz ele em artigo para a revista Klerusblatt , que circula em região da Bavária (Alemanha), onde nasceu. Desde que encerrou o seu pontificado, há seis anos, é a primeira vez que Bento 16 se manifesta sobre abusos sexuais por padres, os quais, em sua dimensão, ele demorou para reconhecer. No artigo, o papa emérito admite a gravidade do problema, mas tenta minimizar a responsabilidade da Igreja. Escreveu que há uma relação de causa e consequência entre a revolução sexual dos anos 60 e os abusos, enfraquecendo a teologia moral católica e a fé em um Deus pessoal. Para ele, com a revolução sexual de 68,