Paulopes

 Pesquisa verifica que 81% não leem o livro sagrado dos cristãos LORENZO PREZZI / opinião Settimana News Tanto a liturgia cristã quanto a judaica preservam a solenidade da referência à Bíblia. Na comunidade celebrante, o gesto da abertura do livro e da sua leitura é realizado com cuidado. Mas, fora das fronteiras dos pertencimentos religiosos, o que a Bíblia, o grande código da cultura ocidental, significa hoje? Não muito, seria possível dizer a partir de uma investigação sobre a França, promovida pelo jornal La Croix e pelo seu semanário L’Hebdo. Os resultados construídos a partir de uma amostra de 2.000 pessoas e publicados no dia 2 de junho são severos, até mesmo em comparação com pesquisas semelhantes de 2001 e de 2010. Cerca de 27% dos entrevistados afirmam que têm uma cópia da Bíblia em casa (73% não); 81% dizem que nunca a leem, e dos 19% restantes apenas 4% a abrem pelo menos uma vez por mês. A referência à Escritura é um fenômeno elitista, compreensível pelo fato de que, na

Decisão foi unânime: "Não há nada para curar" O parlamento francês aprovou lei proibindo a "terapia de reorientação sexual", defendida em várias países principalmente por cristãos fundamentalistas. No Brasil, a imprensa chama a terapia de "cura gay". Quem cometer o delito poderá ser punido com prisão de dois anos e multa de 30 mil euros. Em caso de  agravante, a prisão será de até três multas e multa de 45 mil euros. A aprovação foi por unanimidade. "Não há nada para curar", afirmaram os parlamentares. A Justiça francesa já punia a"terapia de conversão" enquadrando-a como assédio moral, violência ou prática ilegal de medicina, o que não impediu que os casos aumentassem. Alemanha, Bélgica, Holanda e Reino Unido, entre outros países, já possuem legislação semelhante. França segue exemplo de outros países > Com informação da imprensa francesa e outras fontes. Jesus do canal Porta dos Fundos ironiza a ‘cura gay’   Comissão Inter-religios

Anna toca em órgão de tubos mistura de música gótica com metal soturno Fundamentalistas católicos da França impediram na quinta-feira (9) uma apresentação da organista sueca Anna von Hausswolff na igreja de Notre-Dame de Bon-Port, em Nantes, sob a acusação de que ela toca "música satânica". Von Hausswolff mistura música gótica com art-pop, sons progressistas e metal soturno. Como instrumento usa com frequência órgão de tubos de igrejas.  Rezando Ave Maria, os fanáticos religiosos cercaram a igreja, impedindo o acesso de 400 pessoas que esperam ouvir a organista. A artista escreveu em uma rede social que não pôde se apresentar por causa da extrema direita católica, que, no caso, "venceu a arte, mas não o amor". A organista cancelou suas próximas apresentações, mesmo tendo sido autorizadas pelas dioceses das igrejas onde estaria. Não é a primeira vez que o fanatismo religioso censura Anna von Hausswolff, o que, paradoxalmente, tem ajudado a divulgação global na i

Bispos assumem a 'responsabilidade institucional' RADIO FRANÇA INTERNACIONAL Os bispos católicos franceses decidiram criar um sistema de indenização para as vítimas de pedofilia na Igreja, comprometendo-se, em particular, a "financiar essas indenizações com alienação de bens imóveis se for preciso". Os 120 bispos anunciaram medidas concretas, depois de terem reconhecido a “responsabilidade institucional” da Igreja nos atos de pedofilia e sua “dimensão sistêmica” . Um "organismo nacional independente de reconhecimento e reparação", chefiado por um advogado, será constituído para investigar os pedidos das vítimas de violência sexual, disse à imprensa o presidente da Conferência Episcopal Francesa (CEF), dom Eric de Moulins-Beaufort. Ele será presidido por Marie Derain de Vaucresson, ex-defensora das crianças, que constituirá "a sua equipe no modelo da comissão de Sauvé", afirmou. Esta iniciativa do Ministério da Justiça, cuja missão começa imediatame

> PAULO LOPES jornalista

> CÉCILE CHAMBRAUD Le Monde

Pela primeira vez,

O presidente Emmanuel Macron ,

Alex Rodrigues | Agência Brasil

Cidades da França, como Montpellier e Toulouse,

Um tchetcheno de 18 anos