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Igreja não pode se manifestar sobre ciência, afirma cardeal

Pell fez referência à encíclica do meio ambiente Dom George Pell (foto), arcebispo de Sydney (Austrália), fez algumas afirmações em entrevista ao Sydney Morning Herald que têm causado certo constrangimento dentro da própria Igreja. Ao comentar a decisão do papa Francisco de colocar a mudança climática no topo da agenda católica, Pell falou que a “Igreja não tem a autorização do Senhor para se pronunciar sobre questões científicas”. A entrevista foi concedida um mês depois de o Francisco lançar a encíclica do clima e do meio ambiente. Para Pell, a encíclica possui “muitos elementos interessantes”, mas reforçou que a ciência não faz parte do campo de atuação da Igreja. Até porque, acrescentou, “nós acreditamos na autonomia da ciência”. O arcebispo não acredita que os homens sejam os principais responsáveis pela mudança do clima. Porta-vozes da Igreja de Sydney disseram que o constrangimento que teria sido causado pela entrevista de Pell é invenção ou má-interpretação da

Retrato de Bento 16 é feito por 17 mil preservativos coloridos

Para católicos,  trata-se de ofensa Católicos dos Estados Unidos ficaram indignados com a incorporação pelo Museu de Arte de Milwaukee, no Estado de Wisconsin, de um retrato do papa Bento 16 composto por 17.000 preservativos coloridos (foto acima). Houve o registro de mais de 200 queixas. O arcebispo Jerome Listecki, de Milwaukee, disse que se trata de uma blasfêmia. Um associado ao museu pediu o seu desligamento e anunciou que vai interromper suas contribuições financeiras. Alguns católicos afirmam que o museu não teria coragem de adquirir um quadro onde Maomé estivesse retratado com camisinhas. Mas também houve apoiadores à decisão do museu, inclusive novos contribuintes. Joseph Pabst, filantropo e defensor dos direitos dos homossexuais, comprou o retrato por US$ 25.000 de Shorewood Niki Johnson, o autor, e o doou ao museu. Pabst disse que fez a aquisição porque achou que o quadro é bonito, só. Johnson explicou que, com a obra, não quis ofender aos católicos, mas c

Falar em cristofobia no maior país cristão do mundo é piada

por  Theo Hotz para Casa do Saber Hotz: Estado laico é um pressuposto da democracia É no mínimo curioso dizer que no Brasil existe cristofobia porque no Ocidente o cristianismo se tornou rapidamente hegemônico e majoritário no Império Romano. Talvez o que existe da parte de alguns é uma aversão à instituição religiosa. É um fato, porque a gente vive em um mundo que é laico. A luta por um Estado laico também está na ordem do dia de qualquer democracia. É um pressuposto de qualquer democracia porque não dá para se ter uma religião de Estado como era no antigo regime. Essa luta também existe em Israel. Embora lá haja um órgão como o rabinato central ligado ao Ministério do Interior, as leis civis não são necessariamente judaicas, religiosas. Também é um fato que a maioria da população de Israel é laica. E não há um deputado religioso ortodoxo que diga “ah, existe uma judeufobia dentro do Estado de Israel”. É claro que esse deputado tem o direito de lutar por certo sta

Crenças de matriz africana sofrem mais discriminação

Para evangélicos, contudo, o que existe é 'cristofobia'  Embora sejam praticadas por apenas 0,3% da população, de acordo com o IBGE, as crenças de matriz africanas são as mais discriminadas no Brasil. Levantamento feito pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República com dados captados pelo Disque 100 mostra que no período de 2011 a 2014, do total de 504 denúncias, 35% tinham como alvo religiões como a umbanda. Entre as vítimas, os negros e pardos se destacaram. Isso demonstra que, ainda que os evangélicos estejam em segundo lugar no ranking da discriminação — com 27%, mas eles representam 22% da população —, há exagero na defesa de pessoas como o pastor Silas Malafaia de que há no país “cristofobia”. Os cristãos (católicos e evangélicos) representam cerca de 80% dos brasileiros, e sustentar a afirmação de que essa parcela da população é discriminada por uma minoria bem minoria é ridículo. O que existe mesmo, da parte da bancada evangélica do parla

Muçulmano na Austrália arranja marido para filha de 12 anos

Menina teve de se casar com um homens de 26 anos A juíza Deborah Sweeney, de Downing (Austrália), condenou um muçulmano de 63 anos a 10 anos de prisão por ele ter arranjado um marido de 26 anos para sua filha de 12 anos. Deborah sentenciou: “O papel dele [o pai] era de proteger a filha. Mas ele não só tolerou como incentivou o casamento da menina com um homem com o dobro da idade dela, apesar da forte oposição da mãe”. Na Austrália, é considerado crime manter relacionamento sexual com pessoas menor de 14 anos. Após a cerimônia de um casamento islâmico, o pai, cujo nome não foi divulgado para proteger a menina, providenciou em sua casa uma cama para que os “noivos” mantivessem relacionamento sexual. A garota ficou grávida e teve aborto espontâneo. O pai se defendeu com a argumentação de que a filha tinha começado a se interessar por homens e, para que ela não ofendesse Alá tendo sexo fora do casamento, ele aceitou o pedido de um estudante para se casar com a m